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TI para Negócios

Como fazer a tecnologia trabalhar pelo seu sucesso e da sua empresa

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Category: Tecnologia

Segurar um carro ou um imóvel exige uma série de negociações e vistorias por parte da seguradora, proprietários e demais envolvidos, que pode fazer com que o processo de avaliação dos bens leve cinco dias, em média. E com todo este prazo, é muito comum que o cliente saia insatisfeito e a seguradora acabe tendo prejuízo por ter que enviar um atendente especializado a cada caso.

Levando em consideração este cenário, a LogMeIn Inc., empresa especializada em suporte remoto a clientes, desenvolveu uma tecnologia que permite que o sinistro, atendimentos e vistorias possam ser feitas de forma remota, sem a necessidade de gastos com deslocamento de equipe. Chamada de Rescue Lens, a ferramenta usa a câmera do celular do cliente para transmitir imagens ao vivo do bem a ser segurado para o atendente especializado.

“A nova geração de consumidores, altamente conectada e exigente, demanda adaptações do mercado. Por isso, a tecnologia pode ser uma ótima aliada das seguradoras, que precisam buscar alterativas às demoradas visitas técnicas para casos de sinistro e até em vistorias”, comenta Gustavo Boyde, gerente de marketing da LogMeIn para América Latina.

Uma pesquisa conduzida nos Estados Unidos sobre o mercado de seguradoras revelou que apenas 42% delas têm profissionais de área técnica disponíveis quando o consumidor precisa, seja para registro de sinistro ou vistoria, fazendo com que a experiência do usuário seja prejudicada. O reflexo deste comportamento se dá nas renovações de seguros, uma vez que 40% dos usuários insatisfeitos planejam trocar de seguradora nos próximos meses. Porém, nestes casos, quando o cliente é bem atendido, as chances de renovação podem chegar a 80%.

“No mercado de seguros, muitas vezes, o único contato direto da seguradora com o cliente acontece em casos de problemas. Por isso é tão importante melhorar e implementar novas soluções no setor de atendimento ao consumidor, com menos custos e maior produtividade para a empresa”, afirma o executivo.

Endsleigh Insurance já utiliza o serviço

A companhia de seguro estudantil Endsleigh, com sede no Reino Unido, adotou a solução Rescue Lens para aperfeiçoar os sinistros no ponto inicial de contato, com a capacidade de coletar evidências imediatamente e validar os sinistros sem ter que esperar por provas ou se deslocar até a casa do cliente. Como resultado, quando usada a Rescue Lens, o tempo de resolução dos sinistros cai de típicos cinco dias para um único dia – elevando a satisfação do cliente e reduzindo os custos gerais de suporte.

“Para os sinistros, é importante ser capaz de fazer perguntas e explicar o que é coberto enquanto se está vendo o mesmo que o cliente vê”, afirma Simon Powell, gerente de operações de sinistro da Endsleigh.

A ALE, que atua sob a marca Alcatel-Lucent Enterprise, anunciou recentemente os resultados de uma pesquisa feita em parceria com a consultoria TPNET. A pesquisa mostra que os serviços gerenciados estão crescendo em diversos setores e empresas.

A TPNET e a ALE coletaram a opinião de 233 CIOs e diretores de TI de grandes e médias empresas na Espanha. O resultado, publicado no relatório de mercado “Network On Demand: un futuro para la infraestructura de Red en las empresas”, mostrou que os serviços gerenciados mais pedidos pelos clientes são manutenção e suporte de infraestrutura (21,4%), serviços gerenciados para infraestrutura de rede (17,9%), armazenamento de dados (17,9%), impressão (14,3%), segurança (10,7%), servidores (7,1%) e comunicação de voz pela nuvem (7%).

Um levantamento da IDC estima que 80% da infraestrutura de rede corporativa será entregue no modelo “pay-per-use” até 2020. As principais vantagens apontadas são a redução de custos ou a capacidade de reduzir investimento em equipamentos, ao mesmo tempo em que há a vantagem de ter a rede gerenciada por uma equipe de especialistas que atuam em ambiente de redes cada vez mais complexos.

Com serviços gerenciados, as empresas utilizam apenas o que precisam e pagam apenas pelo o que foi usado, o que permite ter uma estrutura flexível que funciona de acordo com as necessidades de rede e de conectividade. Pesquisa da ZK Research afirma que as grandes corporações e as multinacionais precisam, em média, mais de 30 atualizações de software para a sua infraestrutura de rede, o que faz do gerenciamento da rede um grande desafio.

Ao todo, 65% das empresas delegam o gerenciamento e a manutenção da sua infraestrutura de rede para a sua própria equipe interna, enquanto 20,7% delas optam pela terceirização. Menos de 5% das entrevistadas indicaram que possuem um acordo abrangente para o gerenciamento completo dos serviços de rede.

Redução de custos, o principal benefício da Network On Demand
Informações adicionais da pesquisa mostram que 40% dos entrevistados reconhecem que a redução dos custos é o principal benefício dos serviços gerenciados, enquanto 35% afirmam que a vantagem principal está na melhoria da rede sem precisar de orçamento adicional. Uma a cada quatro empresas também destacou as atualizações gratuitas de hardware e software como um grande benefício dos serviços gerenciados. Da mesma forma, um quarto dos entrevistados disse que gosta da ideia de começar um novo serviço no modelo OPEX e ter a capacidade de convertê-lo a CAPEX quando as necessidades de negócios suportarem essa mudança. Por fim, cerca de 18% dos entrevistados acreditam que o principal benefício está na redução da sua própria equipe interna dedicada ao gerenciamento da rede, além de apontar a flexibili dade para ter variações sazonais da rede quando elas forem necessárias, especialmente nos ambientes universitários quando o período de férias significa um uso muito menor nos recursos de rede.

Com a infraestrutura de rede crescendo em complexidade, o estudo destaca que as empresas precisarão ter as ferramentas certas para poder responder aos novos desafios de tecnologia, ao mesmo tempo em que mantêm os custos totais de propriedade sob controle.
Veja o relatório executivo do estudo (em espanhol): http://www.muycomputerpro.com/wp-content/uploads/2016/07/Resumen-ejecutivo-NOD.pdf

A Honda R&D (Research & Development), subsidiária do grupo Honda dedicada à pesquisa e desenvolvimento, e a empresa japonesa de telecomunicações SoftBank anunciaram um acordo de cooperação para o desenvolvimento de um sistema de inteligência artificial (AI) que vai permitir ao veículo se comunicar com seu condutor e ler suas emoções durante as viagens, podendo sugerir desde possíveis rotas a outros tipos de assistência.

A pesquisa será conduzida no novo laboratório da Honda R&D Innovation Lab Tokyo, operação que será inaugurada em meados de setembro em Akasaka, Tóquio.

Por meio desse projeto conjunto, ambas as empresas pesquisarão formas de viabilizar o diálogo entre o veículo e seu condutor a partir da fala do motorista e de informações obtidas por sensores e câmeras instaladas nos automóveis. O sistema poderia inclusive recomendar visitas regulares à oficina com base nos dados captados sobre distâncias percorridas, perfil de condução e frenagem ou alertar ao motorista que esqueceu as chaves no veículo.

O projeto procura aplicar ao manejo de veículos o chamado “motor de emoções”, projetado por uma subsidiária da SoftBank, equivalente a um conjunto de tecnologias de inteligência artificial que tornará possível às máquinas gerarem suas próprias emoções.

Além disso, à medida que o sistema vai conhecendo cada vez mais os hábitos do condutor, ele permite que os produtos “se desenvolvam”, tornando a relação entre o homem e a máquina ainda mais sólida.

A pesquisa conjunta com o SoftBank será uma das iniciativas da Honda para acelerar o desenvolvimento de tecnologias no campo da inteligência artificial.