Para mim, toda tecnologia, no fundo, tem de servir a Humanidade!
Vinte e cinco corredores de longa distância que se beneficiam de alguma tecnologia médica serão homenageados como Global Heroes (heróis globais) ao participarem da Maratona Medtronic Twin Cities ou da Medtronic TC Mile 10 (corrida de 10 milhas/ 16 quilômetros), em Minneapolis, nos Estados Unidos, no dia 7 de outubro.
Os competidores são de nove países: Austrália, Áustria, Canadá, Israel, Noruega, África do Sul, Espanha, Estados Unidos e Brasil. Cada corredor tem um dispositivo médico para o tratamento de condições crônicas como doenças cardíacas, diabetes, problemas de coluna, dores crônicas e distúrbios neurológicos.
A Medtronic lançou o programa Global Heroes em 2006 para comemorar as realizações e paixão por correr desses atletas, que superaram os problemas de saúde e servem como inspiração para outras pessoas.
As gêmeas paulistanas Daniela e Gabriela Arantes, 29 anos, ambas portadoras do diabetes tipo 1, estão entre os 25 atletas selecionados para serem Global Heroes da Medtronic. Daniela participará da TC Mile 10 e Gabriela correrá a Maratona Medtronic Twin Cities.
Este é o segundo ano consecutivo em que teremos corredores brasileiros participando da competição. Em 2011, o endocrinologista Júlio César Batista Lucas, também usuário da bomba de insulina, correu a TC Mile 10.
“A bomba de insulina mudou a minha vida. Antes eu tinha que fazer várias paradas durante a corrida para monitorar meu nível de glicose no sangue. Hoje, eu simplesmente ajusto a dose de insulina com um botão. A bomba me proporciona uma liberdade que eu não tinha com outros métodos de aplicação da insulina”, afirma Gabriela.
“Minha irmã me encorajou a usar a bomba de insulina”, conta Daniela. “Vê-la conviver com o diabetes por tantos anos me preparou para lidar com a doença, então não tive grandes dificuldades para me adaptar a uma nova rotina, nem mesmo na prática de esportes”.
Participantes do programa Global Heroes
Daniela Arantes, São Paulo, é usuária da bomba de insulina para controlar o diabetes.
Gabriela Arantes, São Paulo, é usuária da bomba de insulina para controlar o diabetes.
Terry Baransy, São Francisco, EUA, tem uma válvula cardíaca para melhorar o fluxo sanguíneo.
Anna Gilabert Escorsa, Barcelona, Espanha, usuária de uma bomba de infusão de medicamento para tratar a espasticidade causada por uma lesão na coluna.
Susan Filler, Boise, EUA, é usuária de desfibrilador cardíaco implantável para evitar parada cardíaca.
Rhonda Foulds, Justin, EUA, tem um neuroestimulador para gerenciar os sintomas da doença de Parkinson.
Patrick Grayson, San Antonio, EUA, é usuário de desfibrilador cardíaco implantável para evitar parada cardíaca.
Torbjørn Harstad, Bodalen, Noruega, é usuário da bomba de insulina para controlar o diabetes.
Lance Purdon, Harrison, Austrália, tem um marca-passo para tratar a síndrome do nó sinusal.
Don Soule, Rosemount, EUA, tem um marca-passo para tratar a arritmia cardíaca.
Howard Staples, West Wareham, EUA, tem um marca-passo para tratar a arritmia cardíaca.
Participantes da corrida TC Mile 10 pelo programa Global Heroes 2012:
Haley Beal, Bend, EUA, tem um marca-passo para tratar a arritmia cardíaca.
Erin Clark, Edgewood, EUA, é usuário de desfibrilador cardíaco implantável para evitar parada cardíaca.
Kobi Graham, Sydney, Austrália, possui um dispositivo de fusão na coluna para ajudar na recuperação de uma fratura de pescoço.
Etzion Harel, Kvutzat Yavne, Israel, é usuário da bomba de insulina para controlar o diabetes.
Patricia Hackett, Walkerville, África do Sul, tem um neuroestimulador para gerenciar os sintomas da doença de Parkinson.
Robert Holdway, Chestnut Hill, EUA, tem um marca-passo para tratar a síndrome do nó sinusal.
Patrick Johnson, Ormond Beach, EUA, tem uma válvula cardíaca para tratar uma doença na válvula mitral.
Caroline Musilek, Vienna, Áustria, é usuário de desfibrilador cardíaco implantável para evitar parada cardíaca.
Tommy Neal, Colorado Springs, EUA, é usuário da bomba de insulina para controlar o diabetes.
Dave Nevins, Sitka, EUA, é usuário da bomba de insulina para controlar o diabetes.
Céline Parent, St. Catharines, EUA, é usuário da bomba de insulina para controlar o diabetes.
Linda Shaw, Sylvania, EUA, é usuário de marca-passo e desfibrilador cardíaco implantável.
Matthew Taylor, Baldwin, EUA, tem uma bomba de infusão de medicamento (intrathecal baclofen drug pump) para tratar a espasticidade muscular devido à paralisia cerebral.
Ellie Wilhelm, Arnold, EUA, tem um marca-passo para tratar um problema cardíaco.
Sobre a Medtronic e Medtronic Foundation
A Medtronic é líder mundial em tecnologia médica e todos os anos milhões de pacientes se beneficiam da tecnologia Medtronic para aliviar a dor, restabelecer a saúde e prolongar a vida. A Medtronic Foundation está comprometida com a melhora da vida das pessoas que convivem com doenças crônicas e por isso seus subsídios focam em três áreas principais: saúde, educação e comunidade.
Nada contra os garis, mas o que tem a ver o Gari ser o “abre alas” das Olimpíadas do Rio? Para quem não viu pela TV o encerramento das Olimpíadas de Londres, vale informar que o “famoso” Gari do carnaval carioca foi quem deu o tom para o lançamento das Olimpíadas do Rio (coloquei a palavra famoso entre aspas, porque, como não assisto ao carnaval, não sabia desta nova celebridade nacional…).
Achei uma grosseria com os atletas que já ganharam medalhas pelo Brasil, que suaram a camisa por isso em 2012, 2008, 2004, 2000, etc. Onde eles estavam? Por que não foram convidados para celebrar que a Olimpíada de 2016 será no Rio?
Pelo tom que foi dado na festa de encerramento das Olimpíadas de Londres, parece que o Rio fará um carnaval chamado “Olimpíada 2016″, com um bando de contraventores e bicheiros patrocinando a esbórnia dionisíaca. As olimpíadas nada têm de dionisíaco, de cerveja ou de cervejaria. As olimpíadas tem a ver com o apolíneo, o altivo, o esportivo. Então, saúde! mas de corpo e não para brindar o alcoolismo.
Nada contra o Gari ou os garis, trabalhadores braçais que fazem da força física e do suor seus meios de vida. Não se tratava, porém, de homenagear o trabalhador brasileiro ou o suor que varre as ruas. Ali, no estádio londrino, estava aquela velha alegria da miséria, da pobreza, do vale tudo brasileiro. Algo vergonhoso do ponto de vista humano. Uma falsidade total…
As Olimpíadas deveriam ser o palco dos atletas brasileiros que suam para vencer. Que transformam suor em ouro olímpico. Que vencem, no exterior, muitos outros esportistas com mais suporte de seus países.
Aliás, os brasileiros quando vencem estão vencendo “o” Brasil, onde a falta de apoio para conseguir sucesso nos esportes se mostra até quando os garis se tornam mais olímpicos do que os verdadeiros praticantes de esportes.