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TI para Negócios

Como fazer a tecnologia trabalhar pelo seu sucesso e da sua empresa

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Keyword: RNP

A Microsoft e a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) assinaram, no dia 28, um acordo de intenções para apoiar a educação e o empreendedorismo nas instituições usuárias da RNP. A iniciativa faz parte do compromisso da Microsoft em contribuir com o desenvolvimento do país por meio do apoio à educação, disponibilizando tecnologia de ponta e capacitação para alunos, professores e profissionais de instituições de ensino.

Com a parceria, cerca de 1.200 campi de instituições de ensino com unidades nas capitais e no interior – entre elas universidades e escolas federais – terão acesso às plataformas Microsoft com o Office 365 para Educação (nuvem) – como e-mail e calendário (Outlook), conferências online e mensagens instantâneas (Skype), rede social corporativa (Yammer), editor de textos (Word), editor de planilhas (Excel), apresentação de slides (PowerPoint), caderno digital de colaboração em sala de aula (OneNote), armazenamento de arquivos (OneDrive) e colaboração em tempo real (Teams).

Também serão disponibilizadas soluções para apoio acadêmico e treinamentos, como o conteúdo STEM, um programa de aulas gratuito, focado em Ciência, Tecnologia, Engenharia, e Matemática, com pacotes de conteúdo para apoiar professores na construção de atividades práticas que incorporam pensamento computacional e de design no currículo de ensino médio.

Além disso, está inclusa a oferta de capacitação do corpo docente que, por meio do programa gratuito de “Consultores Educacionais da Microsoft”, poderá receber treinamentos para inserção de tecnologia no processo de aprendizagem e nas ferramentas cedidas no acordo. “Essa capacitação se estende aos professores, pesquisadores, alunos e gestores de TI”, explica Nelson Simões, diretor-geral da RNP.

“A Microsoft assumiu um compromisso com a educação. Adotamos a missão de promover a tecnologia como uma aliada dos profissionais para que eles possam utilizar nossas ferramentas para inovar com aulas que estimulem a participação do aluno com mais criatividade. Por isso, essa parceria é fundamental para apoiarmos este setor, ampliando o acesso à capacitação em tecnologia e contribuindo para impulsionar a atividade empreendedora”, afirma Ronan Damasco, diretor nacional de tecnologia da Microsoft Brasil.

A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) é uma Organização Social (OS) vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), mantida em conjunto com os ministérios da Educação (MEC), Cultura (MinC), Saúde (MS) e Defesa (MD), que fornece às instituições públicas de pesquisa e de ensinos superior e tecnológico uma infraestrutura de redes avançadas que viabiliza e facilita a pesquisa colaborativa em diversas áreas do conhecimento. Por meio de aplicações dessa rede, possibilita a qualificação de profissionais, a criação e realização de projetos inovadores e a implementação de políticas públicas nas áreas de tecnologia, educação, saúde, cultura e defesa.

“Com essa parceria, ampliaremos nossa capacidade para atender às necessidades da comunidade acadêmica brasileira em termos de infraestrutura e de serviços para viabilizar a comunicação, colaboração e desenvolvimento de novas aplicações”, diz Nelson Simões, diretor-geral da RNP.

No dia 10, a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) promoveu a primeira transmissão de quatro cirurgias em 4k (resolução quatro vezes superior à full HD), em tempo real e de forma simultânea, diretamente do Brasil para os Estados Unidos.

Foram transmitidas cirurgias de próstata, fígado, buco-maxilo e coração para 150 pessoas em San Diego e 60 no Brasil. A plateia brasileira contou com funcionários da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) e da Universidade de Brasília (UnB), além de médicos e pesquisadores.

Na Califórnia, a demonstração fazia parte do CineGrid, evento que conta com a participação de profissionais de cinema e tecnologia da informação vindos de todas as partes do mundo, além de médicos e pesquisadores da Universidade de San Diego.

“Esse projeto permite que a tecnologia seja utilizada para potencializar a pesquisa e a educação no nosso país. Ele favorece a segunda opinião médica e a formação permanente dos profissionais de saúde. Como eram cirurgias, optamos pela transmissão em tempo real e sem compressão para ser o mais fiel possível à realidade”, explica Ana Veiga, gerente do programa de soluções digitais para saúde da RNP. Ela ressalta que a utilização de equipamentos relativamente baratos permitirá, a médio prazo, que todos os hospitais universitários brasileiros contem com esse serviço.

Os procedimentos foram feitos nos hospitais universitários federais de Porto Alegre (HCPA/UFRGS), do Espírito Santo (HUCAM/UFES) e do Rio Grande do Norte (HUOL/UFRN), além da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (USP). O Laboratório de Aplicações de Vídeo Digital da Universidade Federal da Paraíba (Lavid/UFPB), em parceria com a RNP, foi responsável por desenvolver o pacote de software utilizado na transmissão. O “Player Fogo” transmite, reproduz, armazena e transcodifica vídeos UHD (Ultra Alta Definição, traduzido do inglês).

Uma ferramenta automática para verificar se os sites estão acessíveis diretamente via IPv6 foi lançada hoje pelo NIC.br (Núcleo que coordena a internet no Brasil). O validador (http://validador.ipv6.br) pretende estimular a disseminação do novo protocolo.

Com o esgotamento dos endereços disponíveis no IPv4, em alguns meses novos usuários da Internet poderão estar conectados exclusivamente via IPv6 e terão problemas para acessar sites que ainda não tenham implantado o novo protocolo.

Representantes da sociedade civil
no CGI.br não são remunerados

Os membros da sociedade civil anunciados pelo Comitê Gestor da Internet brasileira (CGI.br) há poucas semanas trabalham sem serem remunerados, conforme informou a assessoria de imprensa do órgão. Os componentes do CGI são voluntários, e escolhidos por eleição. Os Colégios Eleitorais foram formados por 362 entidades que preencheram um formulário eletrônico em http://www.cgi.br/eleicao2010/

O Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br anunciou o resultado da eleição que indicou os 20 representantes da sociedade civil, entre titulares e suplentes, que participarão dos fóruns de debates e decisões para a administração e o desenvolvimento da Internet no Brasil durante o triênio 2011-2013. A homologação dos novos conselheiros ocorreu com a publicação de Portaria Interministerial
no Diário Oficial.

A distribuição dos membros eleitos da sociedade civil no Comitê compreende: quatro membros do Terceiro Setor, três da Comunidade Científica e Tecnológica e quatro do Setor Empresarial, que representam os segmentos: Provedores de Acesso e Conteúdo da Internet; Provedores de Infraestrutura de Telecomunicações; Indústria de Bens de Informática, de Bens de Telecomunicações e de Software; Setor Empresarial Usuário. No total, a sociedade civil é representada por 12 titulares e nove suplentes. Sete representantes são novos e quatro foram reeleitos (ver perfil dos representantes abaixo).

Representantes eleitos:

Setor Empresarial
Provedores de acesso e conteúdo da Internet
Eduardo Fumes Parajo
Iniciou no mercado de provimento de acesso e serviços Internet em 1996, e desde abril de 2007 é presidente da ABRANET, onde exerce o cargo pelo segundo mandato consecutivo até 2011. Suplente: Ricardo Lopes Sanchez

Provedores de infraestrutura de telecomunicações
Eduardo Levy Cardoso Moreira
Engenheiro Eletricista e de Telecomunicações pela PUC-RJ, ocupou cargos na Telerj, Telebrás e Embratel. É o atual Diretor Executivo do SINDITELEBRASIL. Suplente: Alexandre Annenberg Netto

Indústria de bens de informática, telecomunicações e software
Henrique Faulhaber (reeleito)
Matemático com Mestrado em Engenharia de Sistemas, é diretor da empresa Calandra, do SEPRORJ e membro do conselho da Riosoft. Suplente: Norberto Dias

Setor empresarial usuário
Cássio Jordão Motta Vecchiatti
Sócio e diretor da DataCast Assessoria Ltda., tem formação em Tecnologia da Informação e Eletrônica. Atualmente é Diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia do Sistema Fiesp/Ciesp e Presidente do Conselho da Fundação Vanzolini. Suplente: Nivaldo Cleto

Terceiro Setor
Sergio Amadeu da Silveira
Professor da UFABC, Doutor em Ciência Política pela USP. Implementou e coordenou o Projeto Telecentros da Prefeitura de São Paulo. Foi Diretor-Presidente do ITI. Integra o Conselho Científico da ABCiber. É membro da comunidade de software livre.

Veridiana Alimonti
Formada em Direito e mestranda em Direito Econômico pela USP. É advogada do IDEC, com atuação na área de telecomunicações, incluindo as iniciativas relativas à governança da Internet e participação social na regulação dos serviços.

Carlos Alberto Afonso (reeleito)
Cofundador do Ibase e da APC. Coordenou o primeiro projeto Internet desenvolvido para uma conferência mundial da ONU, a ECO-92. Atualmente é colaborador do Instituto Nupef e membro do Conselho de Administração da Telebrás.

Percival Henriques de Souza Neto
Físico e bacharel em Direito, foi diretor técnico do Inmetro/Imeq na Paraíba e é especialista em gestão pública. Atualmente, exerce a presidência da Associação Nacional para Inclusão Digital – ANID. Suplentes: José Ricardo Negrão, Vitor Hugo Das Dores Freitas, Marcus Aurélio Ribeiro Manhães, Flávia Lefèvre Guimarães.

Comunidade científica e tecnológica
José Luiz Ribeiro Filho
Engenheiro Eletrônico pela UFRJ, Mestre em Ciência da Computação pela COPPE Sistemas e Ph.D. em Ciência da Computação pela Universidade de Londres. Atualmente, é Diretor de Serviços e Soluções da RNP.

Flávio Rech Wagner (reeleito)
Graduado em Engenharia Elétrica pela UFRGS, é Doutor em Informática pela Universidade de Kaiserslautern, Alemanha. Foi Presidente e Conselheiro da Sociedade Brasileira de Computação e atualmente é professor titular da UFRGS.

Lisandro Zambenedetti Granville (reeleito)
Professor-doutor do Instituto de Informática da UFRGS. É especialista em Gerenciamento de Redes de Computadores e Serviços. Pesquisador CNPq. Suplente: Omar Kaminski

O que faz a entidade

A função do Comitê Gestor é discutir pontos críticos e indefinidos acerca da Internet, além de definir as melhores práticas na rede. A execução do que é definido pelo CGI fica a cargo do NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do ponto br), onde atuam diversos profissionais. Uma dessas funções é a administração dos endereços na rede e o registro do domínio .br, que é de onde vem a receita para a realização das ações.

Além do Registro.br, existem outras áreas dentro do NIC.br:

CERT.br – Centro de estudos, resposta e tratamento de incidentes de segurança – que trata dos incidentes de segurança (vírus, fraudes, phishing), além de realizar atividades de apoio a administradores de redes e usuários de internet no país.

CEPTRO.br – Centro de Estudos e Pesquisas em Tecnologia de Redes e Operações – que desenvolve estudos em inovação e melhoria da qualidade técnica no uso da internet.

CETIC.br – Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação – responsável pela produção de indicadores e estatísticas sobre a disponibilidades e uso da Internet no Brasil.

O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) foi criado pela Portaria Interministerial nº 147, de 31 de maio de 1995 e alterada pelo Decreto Presidencial nº 4.829, de 3 de setembro de 2003, para coordenar e integrar todas as iniciativas de serviços Internet no país, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados, além de tornar efetiva a participação da Sociedade nas decisões envolvendo a implantação, administração e uso da Internet.

Composto por membros do governo, do setor empresarial, do terceiro setor e da comunidade acadêmica, o CGI.br representa um modelo de governança na Internet pioneiro, com base nos princípios de multilateralidade, transparência e democracia.

O CGI se reúne mensalmente, mantém grupos de trabalho e coordena diversos projetos em áreas de importância fundamental para o funcionamento e o desenvolvimento da internet no país. Para executar suas atividades, o CGI.br criou uma entidade civil, sem fins lucrativos, denominada “Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR” – NIC.br.