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TI para Negócios

Como fazer a tecnologia trabalhar pelo seu sucesso e da sua empresa

As vendas no e-commerce totalizaram R$372 milhões durante a Cyber Monday, realizada nesta segunda-feira (26), alta de 20,7% ante os R$308 milhões vendidos no ano passado no mesmo dia, aponta a Ebit|Nielsen, referência em informações sobre o comércio eletrônico brasileiro. O número de pedidos cresceu 4%, para 752 mil. O tíquete médio foi de R$494, alta de 15,7%.

A Cyber Monday encerrou o calendário promocional da Black Friday. Consolidando o faturamento do período, desde a véspera do evento até esta segunda-feira, as vendas no e-commerce totalizam R$3,92 bilhões, alta de 24%. Foram 6,9 milhões de pedidos, ao custo médio de R$568 (alta de 9%). “A Black Friday é individualmente a data mais importante do ano para o e-commerce e faz parte do período do Natal, que é o período de maior faturamento. Esse resultado positivo deve contribuir para que o e-commerce feche 2018 com um crescimento bem consistente”, avalia Ana Szasz, líder comercial para Ebit|Nielsen.

Assim como já registrado na Black Friday, na Cyber Monday o principal volume de vendas foi feito durante a tarde e durante a noite. Esses períodos totalizaram 71% das vendas da data. “Durante o dia, o consumidor observou as ofertas, que estavam em evidência nas redes sociais e na internet, dando força ao evento que ainda não é tão reconhecido dentro do período da Black Friday. Mais tarde, eles identificaram a oportunidade de fazer as aquisições de seu interesse antes que os preços voltassem ao normal a partir desta terça-feira”, comenta.

Além dos eletrodomésticos, que lideraram as vendas durante toda a Black Friday, também obtiveram crescimento de vendas durante a Cyber Monday na comparação com o ano passado, categorias como informática, perfumaria e cosméticos, brinquedos e games, casa e decoração e automóveis e veículos.

Carmela Borst, Diretora Senior de Marketing da Infor para América Latina

Em 4 de setembro de 2018, a Amazon se tornou a segunda empresa a atingir a marca de 1 trilhão de dólares em valor de mercado, atrás apenas da Apple. Um império que supera, em termos de receita, a Disney, Netflix e Samsung juntas. E um dos motivos desse sucesso financeiro, é o fato da Companhia estar mais preocupada com a opinião dos clientes do que com a concorrência. Por isso, tem apostado, e muito, na experiência do seu usuário!
A era da internet, que no século passado trouxe o e-commerce e com ele impérios de lojas virtuais, também ameaçou o varejo físico que não se adaptou às demandas dos consumidores. Mas, não foi só o varejo que sentiu as dores da internet – negócios tradicionais que não se reestruturaram, sentiram a disrupção bater à porta. Uma prova disso foi que conglomerados tradicionais norte-americanos como Macys, Sears, J.C Penney fecharam muitas de suas unidades nos Estados Unidos. Somente no ano passado, o país teve mais de 9 mil estabelecimentos encerrando suas atividades, realidade que também assombrou o Brasil. . Segundo a CNC, Confederação Nacional do Comércio, são mais de 225 mil estabelecimentos fechados no Brasil desde 2015 – números que mostram o quanto o setor precisa se reinventar, experiência é tudo.
No entanto, o varejo brasileiro tem entendido que os desafios dos negócios vão além dos números e da situação econômica, e que a inovação depende também da tecnologia. Por isso, há um movimento em torno da transformação digital se tornando real por aqui, com investimentos previstos pelas gigantes do varejo físico que podem ajudar as marcas a atender os clientes onde quer que eles estejam. Embora essa jornada transformacional tenha entrado da agenda dos CIOs brasileiros, com muitas marcas investindo em tecnologias disruptivas, ainda é preciso um olhar adiante para compreender como o machine learning, a inteligência artificial e o analytics podem apoiar a sobrevivência das lojas físicas.

O futuro está na customização

Não há dúvidas de que o varejo físico tem respirado com ajuda de aparelhos, e o principal motivo é que o consumidor ainda não encontrou nesses estabelecimentos a experiência louvável que muitas vezes os grandes impérios virtuais oferecem. No Brasil, o omnichannel, começa a sair do campo das ideias para de fato acontecer. E o que o varejo físico precisa compreender é que o remédio para essa crise está em obter os insights corretos por meio de tecnologias preditivas que melhorarão a experiência do cliente.
Hoje, varejistas gastam bilhões de dólares procurando por insights que são apresentados pela metade, porque não analisam toda a rede de dados, e apresentam resultados bagunçados e incompletos. Veja alguns caminhos que podem ajudar os varejistas a perseguir a Inteligência Artificial de uma maneira eficiente:

1.Personalizar a experiência do usuário

Apelar para as necessidades dos usuários é o caminho mais efetivo para manter a lealdade do cliente. De fato, de acordo com uma pesquisa recente do Life Monitor, 70% dos entrevistados afirmam que eles seriam mais leais às marcas que permitissem customizações de vestuários. Para o consumidor, o ato de comprar roupas é uma atividade social. Com machine learning e dados transactionais no centro das operações, varejistas podem rastrear, analisar os hábitos de consumo e comportamentos dos seus clientes e, com base em insights gerados, entregar ofertas sob medida, porque o machine learning no varejo pode ir fazer a loja ir além das recomendações – é possível predizer demandas e abrir novos caminhos para o atendimento personalizado que o consumidor tem buscado.
Um exemplo disso é a Sephora, que criou o Color IQ, uma solução na loja física que usa machine learning e escaneia a superfície da pele. Assim, consegue indicar ao cliente o tipo de base e corretivo usando tecnologia. Lançada em 2012, a solução fez a marca gerar mais de 12 milhões de acertos nas recomendações, o que levou a companhia criar o Lip IQ, um spin-off para batons. Uma prova de que a personalização, quando levada para um outro nível pode não apenas gerar receita, mas apoiar na criação de novos produtos/serviços.

2. Reduzir os itens fora de estoque

Insights podem ajudar os varejistas a ir além dos padrões de vendas. Podem ajudar a evitar uma estratégia errada em datas sazonais, como encher os estoques de alguns armazéns com ítens fora de demanda. Há exemplos de varejistas no mundo que estão usando o Machine Learning para reabastecer o estoque de forma mais inteligente. Na H&M, por exemplo, com AI e big data, a loja consegue analisar os recibos e devoluções de acordo com a localização. Assim, a rede de lojas monta seu inventário com base nesses dados, pois ao analisar as compras é possível identificar ítens e modelos que mais vendem em determinadas estações e unidades para não deixar faltar nas prateleiras.
Esse método ajuda a reduzir o excesso de produtos e prejuízos, pois as lojas conseguem, com base nas análises de insgiths gerados pelos consumidores, apenas solicitar o que é aderente ao momento, evitando o desperdício e gerando uma economia mais inteligente e um consciente.

3. Insights direcionados de Machine Learning

O uso de tecnologias de IA para analisar os hábitos de consumo ajuda os varejistas a determinar produtos e quanto de inventário é preciso para atender os clientes e suas expectativas.
As empresas também podem usar tecnologias inteligentes para predizer os ítens mais ‘quentes’, que manterão as prateleiras aquecidas por mais tempo. Há também a possibilidade de personalizar o inventário, antecipar produtos em épocas do ano em que gripes são comuns, por exemplo – sem deixar faltar medicamentos e ítens importantes nas prateleiras.
Utilizar dados e analytics para adaptar os pedidos de inventário ao comportamento do cliente é necessário para permitir que as lojas sobrevivam e prosperem na revolução do varejo. O motivo: se um cliente não encontrar o que procura quando estiver fisicamente na loja, ele fará o pedido on-line. E, como qualquer mudança anterior no setor, aqueles que se adaptarem cedo e permanecerem ágeis se manterão competitivos.
Não há dúvidas que a ciência e os dados são estratégicos nesse momento em que o relacionamento autêntico e pessoal entre varejo físico e clientes demanda além de criatividade, investimento em tecnologias assertivas, como a Inteligência Artificial, que pode permitir aos varejistas físicos competir com igualdade com negócios puramente digitais.

Gina Van Dijk, Diretora Regional do (ISC)² América Latina

O momento nunca foi tão oportuno para quem deseja investir na carreira voltada à segurança da informação. Trata-se de uma das áreas que mais crescem e se destacam dentro do ambiente corporativo, com alguns dos melhores salários do setor de tecnologia e vagas surgindo em profusão. Mas, afinal, o que é necessário para aproveitar esse cenário e se consolidar como um profissional de cibersegurança de sucesso?

A resposta para essa pergunta, evidentemente, varia de caso a caso. É possível dizer, no entanto, que alguns pontos são assumidamente essenciais para os candidatos que estão de olho nas melhores vagas e remunerações. Neste contexto, por exemplo, podemos destacar nove dicas fundamentais para alavancar a carreira dos profissionais de cibersegurança. São elas:

1. Seja um verdadeiro especialista em segurança digital
Em um cenário onde as ameaças se transformam a cada dia, a melhor maneira que profissionais de cibersegurança têm para atrair a atenção das empresas é mostrando como seu conhecimento pode ser útil para manter uma operação longe de qualquer perigo digital.

Por isso, o primeiro passo para aqueles que desejam construir uma trajetória sólida nesse segmento é buscar especialização no setor de segurança, conhecendo profundamente as soluções e técnicas necessárias para evitar possíveis problemas e ataques de maneira eficiente. Pesquise recursos e diferentes tipos de ameaças de forma contínua.

Lembre-se de que a concorrência será cada vez maior e estar um passo à frente do mercado é fundamental.

Garanta que seus empregadores estejam confiantes em relação ao seu know-how quando se trata de potenciais ameaças que suas organizações podem enfrentar.

2. Desenvolva suas habilidades de comunicação
Além de conhecer bem o assunto, a habilidade de se comunicar claramente e com propriedade é um ativo em qualquer trabalho, e se tornou especialmente importante na área de cibersegurança. A razão é simples: os profissionais precisam ser capazes de entender as demandas técnicas mais específicas e, ao mesmo tempo, saber ouvir e explicar o que está acontecendo para os públicos internos da empresa (incluindo usuários sem conhecimento em TI).

Durante uma entrevista de emprego procure, portanto, mostrar sua atenção às questões de comunicação oral e escrita. Isso será um diferencial importante.

3. Conheça as demandas do mercado
Segundo pesquisas do (ISC)², 70% das empresas ao redor do mundo pretendem contratar profissionais dedicados à proteção de dados. Entretanto, saiba que apenas conhecer sobre segurança não será o suficiente para garantir uma boa vaga. Será preciso entender que cada segmento e vertical tem suas próprias demandas e processos a resolver.

Sendo assim, conhecer bem o dia a dia do negócio a ser trabalhado ajudará o especialista em Segurança da Informação a ganhar destaque diante das organizações. Afinal, em um cenário mais integrado, não basta saber dos assuntos técnicos: é preciso entender como a segurança pode ajudar a otimizar os resultados.

4. Seja capaz de colocar a mão na massa
O avanço de tecnologias e conceitos como a Nuvem e a Internet das Coisas (IoT) tem feito com que a utilização dos dados se torne um processo cada vez mais integrado e complexo nas organizações. Como consequência, hoje, é esperado que o profissional de Tecnologia e Segurança da Informação esteja atento às novidades como um todo, e não apenas aos lançamentos específicos do setor de proteção.

Para tanto, além de conhecer as novidades na teoria, o profissional também deve estar preparado para pôr a mão na massa e implementar as alterações, ajustes e instalações necessárias para garantir a segurança dos dados e dos acessos.

5. Olhe além dos números e ferramentas
Os empregadores estão à procura de candidatos completos para formar seus times. Isso quer dizer que além de conhecimento técnico, as empresas esperam contar com pessoas que contribuam para resolver os desafios do dia a dia, agregando capacidade analítica, visão estratégica dos negócios e bom relacionamento interpessoal.

Em outras palavras, os profissionais de TI que atuam na área de segurança precisam estar aptos a entender as demandas da operação como um todo, apontando onde e como é possível aprimorar a proteção e a gestão dos dados da organização.

6. Promova suas certificações
Os diplomas demonstram a proficiência e o esforço realizado pelo profissional em busca de conhecimento. E, de fato, contar com certificações de relevância é indispensável para enriquecer sua carreira em cibersegurança. Em contrapartida, mais do que tê-los, é preciso promovê-los de forma assertiva.

Afinal, com tantos profissionais à disposição, é natural que os empregadores valorizem os candidatos que demonstrem suas habilidades e destaquem a ideia de aprendizagem contínua.

7. Escolha uma área para se especializar
O risco de um ataque virtual é uma preocupação constante. O que não quer dizer, entretanto, que todas as organizações estejam sujeitas ao mesmo tipo de ameaça. Os cibercriminosos contam com alvos diversificados, com armadilhas diferentes para cada mercado.

Nesse horizonte, é indicado que o profissional de TI voltado à segurança da informação se especialize em uma vertical ou indústria, mantendo-se alerta para as regulações e perigos que envolvem o segmento de atuação de sua organização.

8. Continue a investir no seu desenvolvimento
O mercado de cibersegurança é um campo de rápidas transformações, seja em relação às ameaças que se multiplicam ou pela crescente utilização dos dados por parte das empresas. O fato é que as demandas do setor mudam de forma constante. Por isso, a dica mais valiosa para um profissional de segurança da informação é manter a jornada de aprendizagem contínua.

Buscar novas informações e referências é um compromisso que os especialistas e técnicos não podem ignorar se quiserem destaque nesse setor. Isso pode ser feito, por exemplo, a partir de seminários, webinars e outros eventos de formação que ajudam a alimentar a base de conhecimento do profissional e das equipes de segurança.

9. Conecte-se com bons profissionais e empresas
Cultivar relacionamentos com outros profissionais na sua área é uma boa prática. É possível obter conselhos valiosos sobre busca por oportunidades de trabalho e compartilhar suas experiências com outros. Adquira o hábito de acompanhar de perto o trabalho de profissionais e empresas que se destacam como referência para o setor. Aprenda novas tendências sobre carreiras e quais habilidades empregadores esperam de um candidato. Ao desenvolver esse networking, será possível conhecer e compartilhar experiências para o desenvolvimento de novas e mais profundas técnicas de proteção às informações.