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TI para Negócios

Como fazer a tecnologia trabalhar pelo seu sucesso e da sua empresa

A MicroStrategy, empresa de plataformas analíticas e software de mobilidade, investe no desenvolvimento de uma nova e original estratégia. Intitulada Intelligent Enterprise, reúne metodologia e tecnologia visando apoiar as empresas em sua jornada rumo à transformação digital. Agrega ainda as principais inovações digitais, como IA, machine learning, IOT, mobilidade, para antecipar oportunidades de negócios e incrementar o processo de tomada de decisão. A novidade foi apresentada na última semana, em São Paulo, durante o São Paulo MicroStrategy Symposium, que contou ainda com a participação de grandes empresas do mercado, de diversos segmentos, apresentando suas melhores práticas.
“Atualmente, devemos pensar em alcançar a sabedoria e não nos contentarmos somente com o conhecimento. Ou seja, usar todo o conhecimento obtido com a análise de dados e transformá-lo em ações sábias. A tecnologia é o principal apoio para atingirmos este objetivo, mas, sozinha, ela não faz muita coisa. Daí a importância de agregarmos metodologia e processos. Uma empresa inteligente é aquela que faz uso do big data, é orientada a dados e é capaz de antecipar-se a desafios e oportunidades, transformando-os em lucro e crescimento. E as inovações digitais devem ser aplicadas para fazer essas coisas acontecerem “, ressalta Flavio Bolieiro, VP América Latina da MicroStrategy.

Intelligent Enterprise
O Mapa Intelligent Enterprise foi criado pela MicroStrategy para ajudar as empresas a encurtarem os caminhos que devem ser percorridos para que se atinja o status de empresa inteligente. Para apoiar essa iniciativa, foi desenvolvida uma metodologia que ajuda a avaliar, implementar, construir e operacionalizar todo esse processo. Inicialmente, foram identificados 7 estágios que classificam o quão madura a empresa encontra-se no que diz respeito a tornar-se uma empresa inteligente. Eles incluem desde as organizações com implementações fragmentadas de analytics, passando pelas empresas com implementações departamentais, até o nível máximo, aquelas corporações que já adquiriram uma visão 360º e ambientes únicos, usando ferramentas como IoT (Internet das Coisas), AI (Inteligência Artificial), Telemetria, Big Data, Voice Bots, Realidade Aumentada e Virtual, etc. O time de consultoria da MicroStrategy realiza esta avaliação, que resulta em um ranking que posiciona como está o projeto do cliente em relação às melhores práticas do mercado. O que traz uma visão clara de como direcionar os investimentos para uma Intelligent Enterprise
Além disso, foi criado o mapa da empresa inteligente, que pode ser baixado no site, e que enumera todas as necessidades de tecnologia e estrutura que são demandadas para chegar ao nível máximo de maturidade. “Às vezes o problema é só o dispositivo pelo qual o usuário acessa as informações. Ou então, a empresa está muito preocupada com segurança, que é algo que pode ser resolvido com governança. O importante é começar pequeno e envolver o usuário para que ele saiba o que está acontecendo”, diz o executivo.

Melhores práticas
Alguns dos aspectos da Intelligent Enterprise também foram discutidos durante o evento, em um debate com os clientes intermediado por Bolieiro onde foram trazidas as visões das empresas sobre o futuro de suas organizações, da análise dos dados e como isso tem mudado os negócios dentro do que faz sentido em cada área. Foram reforçadas as preocupações relacionadas à cloud, segurança, big data, qualidade de dados, uso de linguagem natural e assistentes de voz, assim como a importância de envolver as áreas de negócios e tecnologia em um mesmo projeto.
Casos reais de empresas com visão de futuro e que já iniciaram o processo de transformação digital, de diferentes setores, como por exemplo, saúde, distribuição de energia e prestadoras de serviços de assistência (Europ), foram ainda apresentados com o intuito de demonstrar como é possível ser bem sucedido na longa jornada rumo à empresa inteligente. Agregar valor ao big data, a aplicação da IA (inteligência artificial) em projetos de analytics, geolocalização e a capacidade da empresa em atuar como um hub de BI, trazendo governança e possibilitando análises confiáveis a partir de dados de outras soluções de data Discovery, são aspectos importantes que as empresas já estão considerando neste novo contexto.

A Indra, uma das principais companhias globais de tecnologia e consultoria do mundo, desenvolveu toda a tecnologia do Wilobank, primeiro banco 100% digital da Argentina. O projeto, desenvolvido em tempo recorde, tem como base a metodologia elaborada pela Minsait (unidade de transformação digital da companhia) que se baseia em quatro conceitos-chave: máxima personalização, simplicidade de uso, agilidade de serviços e escalabilidade.

Essa combinação resulta em uma sólida plataforma bancária, disponível 24 horas por dia e 365 dias por ano, que tem como propósito tornar o Wilobank uma referência em relacionamento com os clientes pelo meio digital. Sem agências físicas, a instituição deve garantir que qualquer usuário possa se cadastrar pelo celular de forma segura e em poucos minutos.

“O Wilobank é um banco do século XXI para clientes do século XXI. Sem tecnologias herdadas nem compromissos adquiridos, um banco eficiente, seguro e que permite realizar todo tipo de operações a partir do próprio celular. A combinação de liderança da Indra no fornecimento de soluções tecnológicas para serviços financeiros e em transformação digital nos permite alcançar este sucesso e nos capacita para a criar do zero outros bancos com as tecnologias mais avançadas e com metodologias agile”, pontua Borja Ochoa, diretor global de Serviços Financeiros da Indra.

Para garantir agilidade aos clientes do Wilobank, a Indra implantou na instituição uma solução de cadastro online previamente usada com sucesso no Bankia, quarta maior entidade financeira da Espanha, com 8,1 milhões de clientes. Além da implantação da tecnologia, a consultoria será responsável pela manutenção e atualização da tecnologia ao longo do tempo.

Em paralelo, a consultoria desenvolveu soluções avançadas de cibersegurança e biometria, cujo foco é garantir aos clientes um processo seguro e identificar de forma automática possíveis tentativas de fraude. Dessa forma, eles podem realizar diversas atividades financeiras do conforto de seu mobile com as mesmas garantias de uma operação feita em uma agência física.

“Em um período muito curto de tempo, marcado por uma estreita colaboração com a Indra, obtivemos a aprovação do Banco Central, assentamos as bases do primeiro banco digital da Argentina, passamos a inspeção final e começamos a operar em 30 de junho deste ano. Ainda que pareça simples, foi uma tarefa árdua e complexa na qual trabalhou muita gente em Madri, Buenos Aires e outras cidades do mundo. Estabelecemos com a Indra uma relação e iniciamos um caminho, que desejamos que seja longo e duradouro, no qual desenvolveremos todas as melhorias e inovações necessárias para que o sonho comum de construir um banco como ferramenta de inclusão e desenvolvimento social em nosso país seja uma realidade”, afirma Gullermo Francos, presidente do Wilobank.

Indra no Brasil

Presente no Brasil desde 1996, a Indra é uma das principais companhias de tecnologia, consultoria e outsourcing do país. Conta com escritórios distribuídos nos principais estados brasileiros, quatro Centros de Produção e uma oferta diferenciada de soluções e serviços de alto valor agregado que atendem alguns dos principais setores da economia.

A Microsoft e a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) assinaram, no dia 28, um acordo de intenções para apoiar a educação e o empreendedorismo nas instituições usuárias da RNP. A iniciativa faz parte do compromisso da Microsoft em contribuir com o desenvolvimento do país por meio do apoio à educação, disponibilizando tecnologia de ponta e capacitação para alunos, professores e profissionais de instituições de ensino.

Com a parceria, cerca de 1.200 campi de instituições de ensino com unidades nas capitais e no interior – entre elas universidades e escolas federais – terão acesso às plataformas Microsoft com o Office 365 para Educação (nuvem) – como e-mail e calendário (Outlook), conferências online e mensagens instantâneas (Skype), rede social corporativa (Yammer), editor de textos (Word), editor de planilhas (Excel), apresentação de slides (PowerPoint), caderno digital de colaboração em sala de aula (OneNote), armazenamento de arquivos (OneDrive) e colaboração em tempo real (Teams).

Também serão disponibilizadas soluções para apoio acadêmico e treinamentos, como o conteúdo STEM, um programa de aulas gratuito, focado em Ciência, Tecnologia, Engenharia, e Matemática, com pacotes de conteúdo para apoiar professores na construção de atividades práticas que incorporam pensamento computacional e de design no currículo de ensino médio.

Além disso, está inclusa a oferta de capacitação do corpo docente que, por meio do programa gratuito de “Consultores Educacionais da Microsoft”, poderá receber treinamentos para inserção de tecnologia no processo de aprendizagem e nas ferramentas cedidas no acordo. “Essa capacitação se estende aos professores, pesquisadores, alunos e gestores de TI”, explica Nelson Simões, diretor-geral da RNP.

“A Microsoft assumiu um compromisso com a educação. Adotamos a missão de promover a tecnologia como uma aliada dos profissionais para que eles possam utilizar nossas ferramentas para inovar com aulas que estimulem a participação do aluno com mais criatividade. Por isso, essa parceria é fundamental para apoiarmos este setor, ampliando o acesso à capacitação em tecnologia e contribuindo para impulsionar a atividade empreendedora”, afirma Ronan Damasco, diretor nacional de tecnologia da Microsoft Brasil.

A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) é uma Organização Social (OS) vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), mantida em conjunto com os ministérios da Educação (MEC), Cultura (MinC), Saúde (MS) e Defesa (MD), que fornece às instituições públicas de pesquisa e de ensinos superior e tecnológico uma infraestrutura de redes avançadas que viabiliza e facilita a pesquisa colaborativa em diversas áreas do conhecimento. Por meio de aplicações dessa rede, possibilita a qualificação de profissionais, a criação e realização de projetos inovadores e a implementação de políticas públicas nas áreas de tecnologia, educação, saúde, cultura e defesa.

“Com essa parceria, ampliaremos nossa capacidade para atender às necessidades da comunidade acadêmica brasileira em termos de infraestrutura e de serviços para viabilizar a comunicação, colaboração e desenvolvimento de novas aplicações”, diz Nelson Simões, diretor-geral da RNP.