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TI para Negócios

Como fazer a tecnologia trabalhar pelo seu sucesso e da sua empresa

O mercado de PCs continua crescendo. De acordo com a IDC Brasil, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações, entre os meses de abril, maio e junho de 2018 foram comercializados 1,415 milhão de computadores, 14% a mais do que no mesmo trimestre de 2017, e 5,5% a mais do que no primeiro trimestre deste ano. Os dados fazem parte do estudo IDC Brazil PCs Tracker Q2, que apontou crescimento também em termos de receita: no segundo trimestre de 2018, os PCs movimentaram R$ 3,568 bilhões, 27,5% a mais do que no segundo trimestre de 2017 e 19% a mais do que nos três primeiros meses de 2018.

Segundo Wellington La Falce, analista de pesquisa da IDC, o crescimento se deve basicamente ao movimento do governo e do mercado educacional, mas não chega a ser surpresa. “Tradicionalmente, em anos de eleição, as compras são intensificadas para garantir atualização do parque em caso de mudanças ou futuros congelamentos nos investimentos”, diz. Quanto ao varejo, também fez sua parte, respondendo pela compra de 887 mil máquinas, 5,3% mais do que no mesmo período de 2017 e 3,7% maior em relação ao primeiro trimestre de 2018.

O ticket médio também aumentou. No segundo trimestre de 2018, os desktops custaram cerca de R$ 2.190, 11% a mais em relação ao mesmo período do ano passado e 10% mais do que no primeiro trimestre deste ano, e os notebooks custaram, em média, R$ 3.243, 6,5% a menos do que no mesmo período do ano passado e 13% mais do que os vendidos nos três primeiros meses de 2018. A causa, diz La Falce, foi o aumento do dólar. “Com o salto da moeda americana, os fabricantes não conseguiram mais manter os preços do final do ano passado”, explica o analista da IDC.

O que continuou caindo no segundo trimestre de 2018 foram as vendas de desktops. Dos 1.415 milhões de computadores vendidos no período, quase 70% foram de notebooks (977,5 mil), contra 436,9 mil modelos de mesa. “Esse movimento é mundial e não é novidade, mas o índice de queda tem se mantido. Entre os meses de janeiro e março de 2018, por exemplo, os notebooks responderam por 69,3% das vendas, enquanto os desktops representaram 30,7%. Ou seja, o mercado está estabilizado”, analisa La Falce. Em termos de receita, as vendas de desktops movimentaram R$ 935 milhões e as de notebooks, R$ 2,632 bilhões.

Projeções

Para o terceiro trimestre de 2018, a IDC Brasil prevê um pequeno aumento nas vendas de PCs, ainda por conta das compras que costumam ser antecipadas em anos eleitorais. Quanto ao dólar, segundo La Falce, continuará impactando o fôlego do mercado corporativo, mas o setor ainda pode presenciar um crescimento de 6,3% em relação ao mesmo período de 2017. Já no mercado B2C, a expectativa é de uma retração de 5%. “Esses meses serão marcados por uma pausa nas compras, pois o consumidor doméstico deve esperar as promoções da Black Friday e o Natal”, finaliza o analista da IDC.

Escrito por Feliciano Aldazabal

Foi publicada no mês de julho a Medida Provisória 843 (MP 843/18), com o objetivo de dar andamento à iniciativa conhecida como “Rota 2030”. Criado pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), em conjunto com a iniciativa privada, o novo regime visa apoiar a indústria automotiva brasileira para que esteja apta a competir em nível de igualdade com as grandes indústrias globais.

Os incentivos trazidos pela Medida Provisória (MP) estão voltados unicamente às empresas do setor automotivo, com o intuito de potencializar os investimentos no país em projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) nesse setor. A iniciativa é entendida como uma continuação do “Inovar Auto”, programa governamental que existiu até 2017 para potencializar tanto a P&D quanto a produção nacional no Brasil do setor automotivo. No entanto, o destaque positivo do “Rota 2030” é a clara tentativa de ampliar o incentivo à todas as empresas da cadeia automotiva, diferente do “Inovar Auto” que fomentava o incentivo direto unicamente para as montadoras.

É importante ressaltar que, ainda que exista um benefício no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), este será menos representativo que no “Inovar Auto”. Em contrapartida, o Rota 2030 criou um incentivo mais interessante associado aos impostos diretos, impactando no Imposto de Renda (IRPJ) e Contribuição Social (CSLL) das empresas do setor. Esse incentivo pode gerar incremento em 50% caso haja dispêndios com P&D considerados estratégicos pelo programa.

O incentivo do Rota 2030 começará a ser aplicado a partir de janeiro de 2019. Vale salientar que, para aderir ao programa, os investimentos deverão ser classificados como despesas operacionais e aplicados em pesquisa (contemplando: pesquisa básica dirigida, aplicada, desenvolvimento experimental e projetos estruturantes) e desenvolvimento (abrangendo: atividades de desenvolvimento, capacitação de fornecedores, manufatura básica, tecnologia industrial básica e serviços de apoio técnico). Ainda existe alguma incerteza em relação à obrigação de investimento em Instituições de Ciência e Tecnologia (ICT) e é preciso aguardar as regulamentações adicionais que definirão essa e outras questões, como a maneira de acompanhamento e formato de prestação de contas.

Outro ponto importante é que, apesar de tratar-se de um incentivo ligado diretamente ao investimento em P&D, há total sinergia com o incentivo já existente no capítulo III da Lei 11.196/05, conhecida como Lei do Bem, a qual também traz uma redução de base do IRPJ e da CSLL para as organizações que investem em P&D, abrangendo qualquer setor de atividade.

Por fim, é imperativo lembrar de que se trata de uma MP e, apesar de ter efeito imediato de Lei, ainda pode sofrer alterações em comissão mista até chegar a votação na Câmera e no Senado, podendo até mesmo ocorrer desta não ser votada, como foi o caso da MP 694/15. No dia 11/07/2018, foram recebidas 81 emendas para a alteração do texto atual da MP 843/18, por isso, é essencial continuar acompanhando o andamento do processo nos próximos meses.

De toda forma fica cada vez mais evidente a importância das companhias entenderem as premissas dos programas de incentivos fiscais e das leis de fomento à P&D, para que seus projetos tornem-se sustentáveis e a inovação seja propulsora da competitividade em todos os segmentos.

Feliciano Aldazabal, da F. Iniciativas Consultoria

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