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TI para Negócios

Como fazer a tecnologia trabalhar pelo seu sucesso e da sua empresa

Por Braulio Lalau de Carvalho

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O Dia do Cliente, comemorado no dia 15 de setembro, foi criado para estreitar as relações entre as empresas e seus consumidores, além de ser uma oportunidade para agradecer a confiança e, muitas vezes, a fidelidade à marca.

Em constante transformação, o novo perfil de consumidor, também chamado de pós-consumidor, é inquieto e ainda mais exigente. Quer ser atendido em diversos canais e busca agilidade – quase em tempo real – para elucidar suas dúvidas e atender suas demandas.

Segundo o guru do comportamento do consumidor, Michael Solomon, professor de marketing da Saint Joseph’s University, cada vez menos os clientes estão fiéis às marcas e as empresas precisam se reinventar a todo o momento, mostrar clareza nas campanhas e colocar transparência em tudo o que fazem. Tudo se tornou muito diferente do que vivenciamos nos últimos anos. E isso ocorre porque muitas mudanças culturais e tecnológicas redefiniram os processos e metodologias dentro das empresas.

Um dos pontos que as empresas precisam entender é que não existe uma faixa etária exclusiva para ser considerado um pós-consumidor. Essa nomeação está ligada ao mindset do seu público, que está constantemente rompendo padrões. O pós-consumidor deseja fluidez no momento da sua compra, transparência, respeito às mais diversas etnias, ao meio ambiente e à igualdade de gênero, além de muita autenticidade nas campanhas.

Neste novo cenário, temos como principal meta conquistar nossos clientes de maneira única e diferenciada. Porém, precisamos estar atentos aos seus movimentos e formas de interações. O pós-consumidor quer exclusividade, personalização e uma experiência surpreendente no momento de sua compra.

* Braulio Lalau de Carvalho é CEO da Orbitall

O mercado brasileiro de celulares fechou o primeiro semestre de 2018 com 24,122 aparelhos vendidos, redução de 3,7% em relação ao mesmo período de 2017, quando foram vendidos 25,048 celulares. Nos primeiros três meses do ano, a retração foi menor: 1,8% em relação ao mesmo período de 2017, com a venda de 12,071 milhões de celulares. Já no segundo trimestre de 2018, o mercado de celulares sofreu queda de 5,5% em relação ao mesmo período do ano passado, com um total de 12,050 milhões de unidades vendidas. Os dados fazem parte dos estudos IDC Brazil Mobile Phone Tracker Q1 e IDC Brazil Mobile Phone Tracker Q2, realizados pela IDC Brasil, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações.

Dos 12,071 milhões de celulares vendidos no primeiro trimestre de 2018, 11,371 milhões foram smartphones. Os modelos de smartphones intermediários – com preços entre R$ 700 e R$ 1.099 – foram os preferidos, com 5,5 milhões de unidades comercializadas. “Em um cenário em que o ticket médio foi de R$1.186, isso mostra que o consumidor está mais exigente, mas também mais consciente”, explica Renato Meireles, analista de mercado em Mobile Phones & Devices IDC Brasil. A receita total do primeiro trimestre foi de R$ 13.481 milhões, 4% a mais do que nos primeiros três meses de 2017. Em relação ao sistema operacional, 10,765 milhões possuem Android e 605 mil são IOS. Quanto aos feature phones, tiveram queda de 21%, passando de 891 mil no primeiro trimestre de 2017 para 701 mil no mesmo período deste ano. O ticket médio dos feature phones teve crescimento de 2,7% no período, passando de R$ 110 para R$ 113 entre janeiro e março de 2018.

Segundo trimestre de 2018

Dos 12,050 milhões de celulares vendidos no segundo trimestre de 2018, 11,415 milhões foram smartphones e 635 mil foram feature phones. Mantendo o comportamento de consumo do começo do ano, também em abril, maio e junho os modelos de smartphones mais vendidos foram os intermediários, com 6,1 milhões de unidades vendidas, seguidos dos hi-end, com 2,5 milhões. “Os smartphones com faixa de preço de R$ 700 a R$ 1.099 e de R$ 1.100 e R$ 1.199 continuaram se destacando no segundo trimestre de 2018, com crescimento de 5% e 47% em relação aos mesmos meses do ano passado, respectivamente. Além disso, a fabricante que possui a maior fatia de mercado aumentou o seu portfólio de produtos nesta faixa”, destaca Meireles.

Em receita, o segundo trimestre deste ano faturou R$ 13.950 milhões, 5% a mais do que os mesmos meses do ano passado. “Neste período, o mercado sofreu impactos desfavoráveis: o Dia das Mães não foi tão bom quanto o esperado, a greve dos caminhoneiros refletiu no abastecimento dos produtos, a Copa do Mundo causou um gap nas vendas do varejo em dias de jogos e as fabricantes colocaram menos produtos no mercado, além do desemprego e do dólar continuarem aumentando, o que causou uma pausa no consumo”, avalia Meireles. Ele ressalta que neste período as quatro principais fabricantes passaram a deter 91% do mercado, quando no ano passado tinham 87%.

O ticket médio dos smartphones teve aumento de 11% em relação ao segundo trimestre do ano passado e passou de R$ 1.099 para R$ 1.222. Comparado com o primeiro trimestre deste ano, o aumento foi de 3%. Os smartphones com Android aumentaram de 10,765 nos primeiros meses do ano para 10,977 neste segundo trimestre de 2018 e os aparelhos com IOS sofreram queda, passando de 605 mil para 437 mil. “Neste período, o destaque foi a chegada do Android Go e lançamentos com a tecnologia Android, o que significou uma democratização com novas opções de produtos deste sistema operacional“, avalia o analista.

A venda de feature phones também teve queda, embora menor do que se esperava. No segundo trimestre de 2018 foram vendidos 635 mil aparelhos, 10,5% a menos do que no mesmo período de 2017. Já o ticket médio dessa categoria teve aumento de 19%, reflexo do aumento do dólar. Passou de R$ 117 no segundo trimestre de 2017 para R$ 139 no mesmo período de 2018. “A queda nas vendas está diminuindo cada vez mais se compararmos ano a ano. As fabricantes têm investido nesta categoria porque há demanda. Em regiões como o Norte e o Nordeste do Brasil, por exemplo, a procura só tem aumentado. Os consumidores desse tipo de aparelho não têm interesse em novas tecnologias, querem usar o básico, fazer ligações apenas. Outro ponto positivo para essa categoria é que antes só existiam feature phones 2G e hoje é possível encontrar produtos com conexão 3G no Brasil e com 4G no exterior. No geral, com o aumento do dólar, o consumidor que precisa de um telefone móvel, opta pelo feature phone ao invés do smartphone, porque ele precisa apenas se comunicar”, conta o analista.

Expectativas

Para os próximos meses, a IDC Brasil prevê que as vendas de feature phones continuem em queda, mas em ritmo menor. O ano deve fechar com 2,7 milhões de feature phones vendidos, contra os 3,084 milhões de 2017. Já a expectativa da IDC para o mercado de smartphones, é fechar o ano com 46 milhões de aparelhos vendidos, uma queda de 2,9% em relação a 2017, que movimentou 47,7 milhões de aparelhos vendidos. Segundo o analista, o cenário será desafiador para o segundo semestre de 2018. “A variação cambial batendo recordes históricos, eleições presidenciais em outubro e a taxa de desemprego elevada no país são fatores que geram incerteza para o mercado, levando o consumidor a ser mais cauteloso e as fabricantes mais conservadoras”, finaliza.

Tudo como Serviço: 5 vantagens de optar por essa nova forma de consumir tecnologia

Por Silnei Kravaski*

É fato que a computação na nuvem vem mudando a forma como consumimos soluções. O que era produto, hoje é consumido como serviço. O termo originado do inglês Everything as a Service (XaaS) tem provocado mudanças substanciais não só nas relações comerciais como tem também quebrado paradigmas e até mudado a cultura das organizações. Segundo pesquisa da Cisco, 95% das empresas já utilizam algum tipo de serviço na nuvem e até 2020, 92% de todo o trabalho realizado pelas empresas será processado na nuvem.
Porém, embora a ideia de substituir os altos investimentos em software, hardware, infraestrutura e até em telefonia pela contratação de serviços baseados na nuvem esteja cada vez mais atraindo empresas de todos os portes e tamanhos, algumas dúvidas ainda permeiam esse caminho. A pergunta principal é: essa mudança na forma de consumirmos TI é só mais uma tendência ou realmente traz vantagens?
Gostaria de elencar alguns pontos que enxergo como fundamentais e que devem ser colocados na balança para se optar pela estratégia Everything as a Service.
#1 Opex ao invés de Capex
Reduzir as despesas de capital ao eliminar a necessidade de criar e manter a infraestrutura de TI talvez seja uma das principais vantagens. Fora que, a possibilidade de se ter acesso a software e produtos tecnológicos por meio de pagamento de assinaturas periódicas e de escolher os mais diferentes tipos de recursos e condições sem precisar de especialistas para resolver os problemas, também elimina uma série de etapas e, o que é mais importante, de despesas.
#2 Adquirir somente o que preciso na hora que preciso
A praticidade e efetividade estão em consumir o serviço de acordo com a necessidade da organização, sem gastos que não sejam necessários. Com a adoção dos serviços na nuvem, o processo de combinar recursos de TI com as necessidades de negócios fica mais fácil e eficiente. Acessar tudo como serviço traz para as equipes de TI, por exemplo, a capacidade de provisionar servidores, armazenamento, memória e largura de banda e de trazer escalabilidade.
#3 Respostas e soluções mais rápidas
A mesma pesquisa da Cisco relata que 62% das empresas que já entraram na onda do tudo como serviço perceberam melhorias na velocidade de resposta com suas infraestruturas gerenciadas dessa forma. A integridade dos dados também é garantida, assim como o controle, uma vez que as informações estão mais próximas e a velocidade de acesso a elas é enorme. E com a segurança de que tudo estará disponível quando eu precisar.
#4 Tecnologia sempre em dia
Tudo como serviço é sinônimo de tudo sempre atualizado. Fazer um upgrade sem precisar dedicar um orçamento maior a isso.
# 5 O problema deixa de ser meu
Por último, mas não menos importante, está o fato de acabar com as tarefas rotineiras de monitoramento, manutenção e atualização de recursos de TI. E vamos convir que já que tecnologia não é seu core business, transferir essa responsabilidade para uma equipe de especialistas terceirizados é extremamente vantajoso, não só por eliminar investimentos em mão de obra, mas principalmente por reduzir as dores de cabeça. E, claro, contar com uma empresa especializada, agnóstica e com uma visão 360º vai sempre fazer a diferença.

*Silnei Kravaski é Diretor Executivo da Planus Cloud, Networking & Services,