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TI para Negócios

Como fazer a tecnologia trabalhar pelo seu sucesso e da sua empresa

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Category: Eventos

Um dos grandes desafios enfrentados pela CIO dos hospitais Beneficência Portuguesa, grupo composto por três unidades, todas na capital paulista, foi implantar o prontuário eletrônico no BP Filantrópico, com 220 leitos e o único da rede cujo atendimento é 100% de pacientes do Sistema Único de Saúde – SUS, e que é deficitário. A questão se concentrava em como obter os recursos necessários para esta iniciativa e o que isso agregaria efetivamente de valor para a instituição.
O cuidado com o paciente foi a chave para um processo que envolveu a obtenção do grau 6 da certificação da HIMMS – Healthcare Information and Management System Society, organização mundial que atribui notas de 0 a 7 para hospitais de acordo com o nível de segurança para o paciente. Somente 10 hospitais brasileiros atingiram este patamar. No dia a dia isso significou redução de erro de medicação, do índice de infecção hospitalar, do tempo médio de permanência do paciente, aumento da notificação dos procedimentos realizados facilitando um trabalho mais preditivo a partir do que foi feito anteriormente com base em dados reais e o nivelamento dos três hospitais do grupo por meio da tecnologia. “A certificação prova a qualidade do serviço”, destaca Lilian Hoffmann, e dá destaque para o hospital.
E como driblar a questão dos custos para a implantação deste processo, que só no BP Filantrópico foi de R$ 7 milhões, é o que Lilian vai detalhar no workshop “Transformando custos em resultado – O CIO desmistificando o papel da TI ” promovido pela Cionet Brazil no dia 21 de Junho na Unidade Educacional Nações Unidas/FIA, na avenida das Nações Unidas, 7221, Alto de Pinheiros, das 8:30 às 11:45. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no link: http://www.cionet.com/events/89448/ para associados e para não associados em: eventos_brazil@cionet.com .

A tendência de análise de dados interfere cada vez mais nos resultados das vendas. Os maiores varejistas do país já usam o big data e o analytics para determinar suas estratégias de negócios e ganhar competitividade frente à concorrência. Daí a importância de toda cadeia de abastecimento gerar valor com a informação. Um exemplo para ilustrar é a constatação da GS1 do Reino Unido – entidade sem fins lucrativos – de perdas em vendas e erosão dos lucros nos setores de indústria, distribuição e varejo que somaram o equivalente a R$ 4 bilhões, entre 2010 e 2015, devido a falhas nos processos de automação na cadeia de abastecimento. O prejuízo foi causado por ineficiências de processo, duplicidade de informações e soluções alternativas adotadas pelos vários integrantes da cadeia.

No Brasil, a Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil – entidade dedicada a oferecer serviços e soluções para varejo, saúde, transporte e logística – mostra durante a APAS Show 2017 como o segmento supermercadista pode padronizar as informações que trafegam por seus sistemas. Os supermercados de todos os portes necessitam de precisão em seus sistemas para controlar o fluxo de pedidos, entregas, estoque e exposição de itens em aproximadamente três mil lojas do país, que se relacionam comercialmente com uma grande quantidade de fornecedores. Como o segmento alimentício é maioria do portfólio supermercadista, informações precisas garantem agilidade e evitam perdas, o que proporciona segurança para o consumidor – principalmente quando se trata de produtos perecíveis.

Informação é um dos bens mais preciosos na era da transformação digital. Por isso, a Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil desenvolveu o Cadastro Nacional de Produtos (CNP) ferramenta on-line para o cadastro e o gerenciamento de informações para proporcionar boa visibilidade às empresas que buscam transparência e segurança aos processos.

O CNP pode ser usado por pequenas, médias e grandes empresas de qualquer segmento. “Pelo fato de ter a informação cadastrada em um único local, a indústria pode utilizá-la para assegurar dados uniformes a todo o mercado, sem correr o risco de ter o cadastro administrado por terceiros, já que é ela mesma que identifica e coloca informações sobre o seu produto”, explica João Carlos de Oliveira, presidente da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil.

A falta de uma linguagem padronizada pode gerar falhas tanto de fornecimento quanto de recebimento. Um cadastro sincronizado significa redução de custos, de tempo e, ainda, a melhora no relacionamento entre varejo e fornecedor, de maneira que os parceiros de negócios se concentrem na estratégia de vendas. “Com significativa participação na economia e nas oportunidades de trabalho, o setor supermercadista reflete o empenho do varejo em se adaptar a novas realidades e impulsionar a retomada do ritmo de negócios no país. Portanto, a GS1 Brasil tem como meta contribuir com essa vertical do grande varejo para que os sistemas proporcionem mais produtividade, redução de custos e satisfação do seu público-alvo”, afirma Oliveira.

Para o varejo, o CNP é uma ferramenta eficiente para aprimorar a gestão e alimentar o cadastro interno com as informações dos itens já inseridos na ferramenta e utilizar a descrição detalhada do produto no cupom fiscal, assim como nas etiquetas das gôndolas. O consumidor, por sua vez, é beneficiado com informação correta daquilo que está adquirindo. No sistema, é possível obter características detalhadas inseridas pelos fabricantes, com a descrição específica de um item, a marca e até mesmo um link para direcionar ao site do produto ou da indústria.

Toda cadeia de abastecimento pode acessar esse banco de dados online e integrar as informações ao seu sistema de automação. Está integrado ao Serviço de Verificação Global de Autenticidade de Prefixos (GEPIR) para verificar a autenticidade do número do código de barras de produtos do mundo todo.

A 12ª edição da ISC Brasil (Conferência Internacional de Segurança), que acontece de 18 a 20 de abril, em São Paulo, é um dos maiores eventos da Indústria de Segurança e responsável por anunciar e promover novas soluções, equipamentos, serviços e tendências. Para oferecer novos serviços para um mundo móvel e inteligente, a A HID Global®, líder mundial em soluções confiáveis de identidade, estará presente na feira com as soluções Mobile Access.

A empresa apresentará uma solução móvel revolucionária para um ambiente mais conectado. Controle de acesso físico é uma solução de gerenciamento de edifício completo, que abrange estacionamento, escritórios, impressão segura, máquinas de venda automática, tempo e controle de atendimento. Todas as soluções suportadas na plataforma Seos.

De acordo com Rogério Coradini, Diretor Comercial da HID Global no Brasil, a maneira como os usuários encaram a segurança tem mudado. “Cada vez mais, as pessoas buscam por soluções que tragam mais flexibilidade em ambientes conectados”, afirma Coradini. O Diretor ressalta ainda que a definição de mobilidade está sendo incorporada ao conceito de conveniência e eficiência.

Outro destaque da HID na feira será o aplicativo Sports SAFE. O software foi usado durante os jogos olímpicos do ano passado para proteger as instalações esportivas de invasores e possíveis ameaças de incidentes durante o evento. O gerenciador de acesso foi responsável pela verificação em tempo real das credenciais de atletas, voluntários e do público.

Osagentes realizaram a validação dos crachás das pessoas no dispositivo móvel de forma instantânea, evitando lentidão e longas filas. O resultado da operação foi que a experiência das pessoas não foi impactada e prevaleceu a sensação de conforto, sem sacrificar a acessibilidade. O software foi desenvolvido pela Quantum Secure, fornecedora líder de soluções de software para gerenciamento de identificação segura e adquirida pela HID Global em 2015.

Entre os objetivos da HID com a feira, a empresa pretende aumentar o conhecimento do mercado de suas soluções móveis robustas. “Queremos mostrar tudo o que temos disponível sobre o acesso móvel, que é a nova maneira de abrir portas para a conveniência”, disse Coradini.