A Stefanini vem liderando nos últimos anos um processo intenso de transformação digital, que começou dentro de casa e seguiu como um modelo eficiente para auxiliar os clientes na era da Indústria 4.0. Para isso, desenvolveu uma série de projetos com metodologias ágeis, design thinking, inteligência artificial, analytics, BPO digital e segurança cibernética, priorizando a experiência do cliente e a inovação. O resultado de todo esse esforço é a conquista de premiações que reconhecem a empresa como integradora de soluções de negócios inovadoras, além de um crescimento global consistente ano a ano.

Para 2018, a expectativa é de um faturamento de R$ 3 bilhões, o que representa um crescimento global em torno de 7%. Das quatro regiões em que a Stefanini atua – Brasil, América Latina, Estados Unidos/Ásia e Europa, a que mais cresceu foi a de Latam (países de língua espanhola), com índice de 25%. Ao longo desse segundo semestre foram inaugurados dois novos escritórios na região – Argentina e Peru, com uma infraestrutura moderna e totalmente adaptada para o desenvolvimento de projetos colaborativos.

No Brasil, o crescimento geral se manteve próximo ao do ano passado, mas com alguns destaques entre as empresas do Grupo, como a Orbitall, que vem ampliando sua área de atuação em atendimento ao cliente. Ao longo deste ano, a empresa implantou projetos de robotização responsáveis por um índice de eficiência de 30% nas operações. Como as tecnologias para gestão de clientes ganharam maior relevância, muitas companhias decidiram investir na automação para promover fidelização e engajamento.

“No Brasil, em função de todo o cenário político-econômico, lutamos muito para manter o resultado flat e conseguimos. As conquistas de 2018 são resultado de um trabalho intenso de toda a equipe em torno de um novo propósito: Cocriando soluções para um futuro melhor. Precisamos nos reinventar o tempo inteiro para atuar cada vez mais conectados, colaborativos e com o objetivo de melhorar a experiência do cliente. É uma questão de sobrevivência e de transformação para acompanhar os rumos da nova economia, cada vez mais digitalizada”, afirma Marco Stefanini, fundador e CEO global da Stefanini.

O novo propósito traduz a evolução da Stefanini que, além de investir em todo o processo de transformação digital, vem realizando, desde 2015, uma série de aquisições e joint-ventures para ampliar sua participação em várias verticais de mercado com tecnologias disruptivas.

A mais recente aquisição, da Intelligenti, está sendo anunciada ao mercado. A empresa oferece soluções direcionadas para a gestão de ações trabalhistas, podendo auxiliar bancos, empresas de energia, telecomunicações, varejo e outras áreas que tenham relação direta com o consumidor final. A nova empresa do Grupo Stefanini desenvolveu uma plataforma de inteligência artificial que permite, por meio de um software integrado, dispor de diversas ferramentas para gerar controle nos processos, além de informações que podem orientar a melhor tomada de decisões.

Ao longo desse ano também chegaram ao grupo a Estatística Segura (ES), que transforma dados coletados em insights para geração de novos negócios, e a Magma, startup multidisciplinar especializada em tecnologia da informação para o segmento de saúde. As duas startups estão trabalhando diretamente com a unidade Stefanini Health sob a responsabilidade da Stefanini Scala, empresa da Stefanini que disponibiliza tecnologias como computação cognitiva, digital marketing e social business.

No final do ano passado, a multinacional brasileira deu outro passo importante ao adquirir a Gauge, o que lhe permitiu ampliar a oferta de serviços de experiência do usuário, mídia e performance, gestão e implementação de ferramentas de analytics, como Google e Adobe.

Sala 87

O novo espaço foi inaugurado este ano numa alusão ao caráter empreendedor da empresa, que nasceu na sala de casa de seu CEO. Mais descontraído e moderno, o local reúne profissionais de várias empresas do Grupo para pensar ofertas conjuntas que consigam solucionar os principais desafios dos clientes num curto prazo.
Como num grande espaço criativo, o time utiliza várias técnicas de Ágil, Lean e Design Thinking para entender a necessidade da empresa e apresentar uma oferta em apenas cinco dias. “É possível definir, em parceria com o cliente, o desenvolvimento e implementação de uma solução que o auxilie na trajetória de transformação digital”, destaca Guilherme Stefanini, diretor da área de Novos Negócios na Stefanini.

Ranking FDC 2018

Pelo quarto ano consecutivo, a Stefanini aparece como a 5ª empresa brasileira mais internacionalizada no Ranking FDC das Multinacionais Brasileiras 2018. Em sua 13ª edição, a pesquisa, agora chamada “Trajetórias de Internacionalização das Empresas Brasileiras”, traz reflexões sobre o movimento internacional de empresas brasileiras de variados portes, setores e níveis de internacionalização, explorando suas estratégicas internacionais, os resultados alcançados e as tendências de expansão.

Segundo a pesquisa, a Stefanini é a 1ª colocada em número de países em que atua e a 2ª com maior índice de ativos, que representa o percentual de ativos localizados no exterior em relação ao valor total. Também ocupa a 5ª posição quando o item avaliado é o percentual de funcionários de subsidiárias internacionais em relação ao total de funcionários da companhia, além do 7º lugar no índice de receitas. O grau de internacionalização das multinacionais é medido por uma combinação do índice de transnacionalidade desenvolvido pela United Nations Conference on Trade and Development – UNCTAD.

“Ao analisar os dados da pesquisa, notamos como as novas tecnologias facilitam o processo de internacionalização, na medida em que as empresas passam a utilizar metodologias mais ágeis para atender as demandas específicas num prazo menor e com mais eficiência. A Stefanini vem se tornando cada vez mais competitiva com o seu ecossistema de inovação e, para o próximo ano, esperamos mais novidades que possam contribuir com o nosso crescimento e acelerar, ainda mais, o nosso processo de internacionalização”, afirma Marco Stefanini. “Teremos uma postura ainda mais agressiva e arrojada”, avisa o CEO global da empresa.