Relatório anual da Symantec aponta o Brasil entre os dez países nos quais mais se originam vírus
mai 11O Brasil é o décimo colocado no ranking dos países nos quais mais se originaram vírus no mundo em 2015 e, na América Latina, o país ocupa a primeira posição, seguido pelo México e Argentina. O Brasil também é o país mais atacado por ransomware (malware que bloqueia o acesso ou criptografa os dados do dispositivo da vítima e pede resgate) na América Latina.
Em mídias sociais, o comportamento dos usuários brasileiros difere bastante dos de seus pares latino-americanos. Enquanto no Brasil 71,6% da contaminação por vírus se dá por meio de compartilhamento manual de posts, no México, Colômbia, Peru e Argentina esse índice não atinge 22%.
Por outro lado, estes mesmos países registram um alto índice de contaminação via mensagens que trazem ofertas falsas (prêmios, promoções etc.): mais de 80% na Colômbia, 70% na Argentina e Peru, e 51% no México. No Brasil, esse índice fica abaixo dos 10%, o que ressalta a diferença de hábitos dos os usuários brasileiros, que fogem de um aparente padrão nos outros países latino-americanos.
Estes são alguns dos dados que constam do Relatório de Ameaças à Segurança na Internet (ISTR), volume 21, recém-lançado, e que destaca o nível de sofisticação dos ataques feitos ao longo de 2015 e a organização dos cibercriminosos, cada vez mais parecida com o funcionamento de grandes corporações: jornada de trabalho de segunda a sexta-feira, em horário comercial, com fins de semana e feriados livres.
Entre as descobertas mais importantes está o crescimento de 35% dos ataques via ransomware que criptografam os dados das vítimas; as vulnerabilidades do dia zero, que passaram de 24 (2014) para 54 no ano passado, e o fato de meio bilhão de dados pessoais terem sido roubados ou perdidos em 2015.
Nesse cenário, o Brasil é o décimo país de onde mais se originam ciberataques no mundo, em um ranking liderado pela China, seguida dos Estados Unidos e Índia. Na América Latina, o Brasil ocupa o primeiro lugar, à frente do México e Argentina.
No Brasil, cerca de 83% dos ataques de spear-phishing (phishing direcionado) tem como alvo as grandes empresas – com mais de 2,5 mil funcionários. Neste segmento, a cada 100 empresas, 16 receberam este tipo de ataque no ano passado.
Você encontra mais detalhes sobre esses ataques no ISTR da Symantec. Caso queira falar com um especialista em segurança da empresa, por favor, entre em contato com a Market21 Comunicação.
Comments