A Cisco do Brasil anunciou a nova edição do Barômetro Banda Larga 2.0, que aponta que as conexões de banda larga fixa e móvel devem ultrapassar 43,7 milhões em 2017, sem incluir M2M e navegação por smartphone e celular. O crescimento de 54,2% entre 2013 e 2017 deve ser causado pelo aumento do acesso a dados móveis, impulsionado pelos grandes eventos esportivos no país.

Além da projeção para os próximos quatro anos, o estudo conduzido pela IDC na América Latina, traz uma uma análise detalhada da Internet entre janeiro e junho de 2013, quando o Brasil atingiu 27,1 milhões de conexões, sendo que as fixas cresceram 4,5% enquanto que as móves cresceram 8,7% no período, com 36,5 conexões móveis para cada 100 fixas. Até o final de 2013, o País deve atingir 28,3 milhões de conexões.

A edição atual do Barômetro aponta que o melhor custo-benefício da banda larga fixa tem contribuído para o aumento da velocidade das conexões à Internet. A chamada Banda Larga fixa 2.0, com velocidade de 2 Mbps ou mais, aumentou 7% nos primeiros seis meses do ano, crescimento quase seis vezes maior que a banda larga 1.0 (de 128 Kbps a 2 Mbps). A Banda Larga 2.0 atingiu 11,75 milhões de conexões em junho de 2013, sendo que 43,2% desse total encontram-se na faixa de 10 Mbps ou mais.

O acesso móvel, que considera conexões para PC via modem e tablet, chegou a 7,26 milhões em junho de 2013. Esta edição do Barômetro também passou a medir o 4G, lançado em abril de 2013. Em apenas três meses, essa tecnologia atingiu a marca de 174 mil assinantes, valor próximo à média de crescimento trimestral de base do 3G. No semestre, as assinaturas 3G cresceram 6,1%.

“A banda larga é um importante instrumento para medir o desenvolvimento de um País. Os grandes eventos esportivos de 2014 e 2016 vão estimular os investimentos no setor de telecomunicações, deixando um importante legado para o Brasil”, comenta Rodrigo Dienstmann, presidente da Cisco do Brasil.

Outros destaques do estudo:

As conexões de Banda Larga Fixa alcançaram 10,1% da população ou 33,7% dos lares.
A Banda Larga 2.0 superou os 11,75 milhões de conexões, isto significa uma penetração de 6 por cada 100 habitantes.
As conexões de cable modem já superam 31% das conexões fixas no Brasil.
A velocidade média cresceu em 209 Kbps nos últimos seis meses e 556 Kbps no último ano. O motivo principal para este aumento foi a introdução de velocidades altas a preços mais competitivos tendo boa aceitação no mercado.
As operadoras estão concentrando as ofertas nas velocidades intermediárias (2Mbps) e superiores (5Mbps+), sendo R$ 64 o preço médio por acesso praticado no período levantado. Com isso, a experiência do usuário tem melhorado e as mídias digitais, conteúdo e B2C devem ser cada vez mais explorados.
O usuário corporativo também tem estimulado o aumento da Banda Larga no país, com a demanda por aplicativos baseados em nuvem, além de outros fatores como data centers, big data e mobilidade.
Do total de 43,7 milhões de conexões (fixas e móveis) em 2017, as móveis representarão 36% e as conexões de Banda Larga 2.0 alcançarão 72% das fixas.
A base instalada de dispositivos crescerá em 26 milhões entre 2013 e 2017. Um aumento de mais de 30% quando comparado com o final de 2013. Isso impulsionará a adoção da Banda Larga (todas as velocidades), que crescerá em cerca de 15 milhões. O crescimento do número de dispositivos por conexão impulsionará a oferta de velocidades maiores.