Piratas: alteração de informações sobre produtos originais

A pirataria já atinge equipamentos e dispositivos digitais, ou seja, hardware. A de software é mais conhecida, mas a de aparelhos ainda é pouco divulgada. E as memórias Flash são os principais alvos dos criminosos.

As memórias Flash são aquelas utilizadas em pendrives, celulares, tocadores de MP3 e câmeras fotográficas digitais. Não precisam de uma fonte de energia para manter os dados, o que torna o seu uso bastante flexível.

Esses produtos podem sofrer diversos tipos de adulterações:
1) Falsificação da etiqueta do produto: é uma a maquiagem feita nos produtos de boa qualidade, com uma etiqueta falsa que diz que o dispositivo tem mais capacidade do que realmente oferece;
2) Utilização de produtos defeituosos, quebrados ou rejeitados, que são recolocados no mercado como se fossem originais.

O prejuízo da pirataria se distribui amplamente na sociedade. O comprador, iludido com o baixo preço, compra um produto que não funciona como o previsto. Os fabricantes de produtos originais deixam de vender produtos de boa qualidade para seus clientes, já que os piratas – embora não funcionem corretamente – são “concorrentes” mais baratos.

De um modo geral, toda a sociedade sai prejudicada já que os piratas roubam empregos formais e não pagam os impostos que toda empresa legalmente instituída é obrigada a pagar.

Além disso, há um grande risco de contaminação dos equipamentos com vírus, porque muitos desses dispositivos são vendidos com programas maliciosos previamente instalados.

Portanto, evite comprar produtos piratas, aqueles oferecidos sem nota fiscal e sem garantia. É uma economia que em pouco tempo pode representar prejuízos.

No próximo sábado, Beto Santos, presidente da filial brasileira da SanDisk, fabricante e detentora de patentes de memórias flash, falará sobre como evitar os enganadores. Ouça aqui a chamada que será veiculada pela Eldorado na próxima sexta, dia 12.