Um dos maiores especialistas em telecomunicações do Brasil, o jornalista e professor Ethevaldo Siqueira, colunista do Estadão e da CBN, diz que o Brasil tem alguns jequitibás, mas há poucos de seus plantadores na história.

Ele se referiu ao fato de o estadista ser o elemento que planta jequitibá, árvore que demora 30 anos para se tornar bela e frondosa. Por outro lado, temos políticos em abundância, que semeiam couves, pois crescem rápido e enchem os olhos (e a pança) do eleitor incauto.

Na visão de Ethevaldo, falta homem público (pode ser mulher) para plantar jequitibás no setor de telecomunicações. Ou seja, traduzindo para quem não curte figuras de linguagem, os governantes têm pensado apenas em curto prazo, sem fazer planos para o futuro. Por exemplo, o dinheiro do FUST… que foi torrado para financiar o superávit primário.

Ethevaldo e mais de uma centena de formadores de opinião sobre Telecom participaram do Seminário Tablets e Smartphones, realizado na Amcham, nesta quinta. Gente das operadoras, fabricantes de aparelhos e mesmo de dispositivos que equipam estes tablets e smartphones debateram durante todo o dia sobre as oportunidades do setor.

As operadoras de celular Claro e Vivo enviaram seus representantes para debater no painel mediado pelo jornalista Renato Cruz, do Estadão. Uma das preocupações levantadas pela platéia foi o risco de as operadoras de celular não conseguirem acompanhar a expansão do tráfego de dados, com a expansão do uso de tablets e smartphones.

Também participaram do evento representantes dos principais fabricantes de tablets e smartphones e, ainda, dos fabricantes de semicondutores que equipam esses dispositivos. José Antonio Scodiero, executivo da ARM para a América Latina, empresa que fornece os chips dos tablets, explicou a oportunidade para empresas brasileiras que queiram desenvolver semicondutores. Ouça a entrevista:

 

Outro que falou sobre as novas tecnologias e avanços da área de chips foi o presidente da Nvidia do Brasil, Richard Cameron. Ouça: