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TI para Negócios

Como fazer a tecnologia trabalhar pelo seu sucesso e da sua empresa

Em 2018, a situação econômica e política da América Latina limitou a adoção de tecnologia na região. Brasil, México e Colômbia, que, juntos representam 61% da população e 66% do PIB latino americano, tiveram eleições presidenciais simultaneamente, o que repercutiu no mercado de TIC e levou a uma estimativa de crescimento de 3,9% nos investimentos em tecnologia, em comparação a 2017. Já em 2019, com o impulso da transformação digital global, haverá uma aceleração no ritmo da inovação e dos gastos com ativos digitais. Essa é uma das previsões da IDC, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações, para o mercado latino-americano de TI em 2019.

Segundo a IDC Latin America, 54% das empresas recentemente pesquisadas disseram que aumentarão os gastos com TI, e apenas 17% planejam gastar menos do que em 2018. Os analistas da IDC preveem que, durante 2019, o setor de TI crescerá a uma taxa de 8,2% em dólares constantes e os gastos com os pilares da Terceira Plataforma (mobilidade, nuvem, big data e mídias sociais) captarão aproximadamente metade do orçamento e crescerão em média 5%.

As 10 previsões da IDC Latin America para 2019 atualizam várias questões importantes, como a economia digital; a distribuição e especialização da nuvem; as tecnologias que aceleram o desenvolvimento de aplicativos, o crescente papel da inteligência artificial e a constante mudança dos desenvolvedores, como explicado a seguir:

1. Até 2022, a economia digital deve representar mais de 50% do PIB da América Latina, com crescimento impulsionado por ofertas, operações e relacionamentos aprimorados. De 2019 a 2022, quase US$ 380 bilhões serão revertidos em gastos com TI.

2. Até 2022, quase 70% de todos os gastos com TI na América Latina irão para as tecnologias da Terceira Plataforma, pois mais de 75% das empresas criarão ambientes de TI “nativos digitais” para prosperar na economia digital.

3. Até 2022, mais de 20% das implementações na nuvem, na América Latina, incluirão a Edge Computing, e 15% dos dispositivos e sistemas Front-End executarão algoritmos de inteligência artificial.

4. Até 2020, 60% dos novos aplicativos, na América Latina, apresentarão arquiteturas de microsserviço que melhorarão a capacidade de projetar, depurar, atualizar e tirar proveito de códigos de terceiros; 25% de todos os aplicativos de produção serão nativos na nuvem.

5. Em 2022, uma nova classe de profissionais que produzem código sem scripts personalizados expandirá a população de desenvolvedores em 15%, acelerando a transformação digital.

6. De 2018 a 2023, com novas ferramentas/plataformas, mais recursos humanos, métodos ágeis e reutilização de código, cerca de 30 milhões de novos aplicativos de lógica empresarial serão criados por desenvolvedores da América Latina.

7. Até 2022, 15% da computação em nuvem pública será baseada em processadores diferentes de x86; até 2022, as organizações gastarão mais em aplicativos SaaS verticais do que em aplicativos horizontais, especialmente aqueles que aproveitam uma vantagem competitiva local ou regional sobre empresas globais.

8. Até 2024, as interfaces de usuário habilitadas por inteligencia artificial e a automação de processos substituirão um quarto dos aplicativos atuais baseados em telas; até 2022, 25% das empresas usarão a tecnologia de fala conversacional em aplicativos relacionados à experiência do cliente.

9. Até 2022, na América Latina, 20% dos servidores irão criptografar dados em repouso e em movimento, mais de 20% dos alertas de segurança serão manipulados por automação baseada em inteligência artificial, e mais de 5 milhões de pessoas terão identidades digitais baseadas em blockchain.

10. Para 2022, as quatro mega plataformas top de cloud vão ter 70% das implementações de IaaS / PaaS na América Latina, e até 2024, 80% das mil maiores empresas da América Latina irão reduzir o risco de sequestro contratual através da tecnologia e ferramentas multicloud/ híbridas.

A indústria de TI está entrando em um período de transformação dramática e disruptiva, definido por uma integração cada vez mais profunda dos serviços e tecnologias digitais na economia global e por uma ampla reinvenção nos ambientes de TI das empresas. A época será marcada também pela mudança para plataformas de nuvem pública (e seus ecossistemas) e pela crescente capacidade de executar recursos em uma topologia de nuvem amplamente distribuída, incluindo data centers e servidores de todos os tipos e, cada vez mais, em ambientes de nuvem de vários fornecedores. Segundo a IDC Latin America, outra mudança importante em empresas de todos os portes e em todos os setores se dará em relação a ferramentas, tecnologias e práticas ágeis / DevOps que irão acelerar radicalmente o ritmo (e volume) da inovação digital. A IDC Latin America também cita a integração de tecnologias e soluções de inteligência artificial em todos os aspectos das empresas; e uma expansão massiva da utilização direta de uma infraestrutura de TI especializada e de aplicativos e serviços com foco vertical.

Na medida em que as indústrias e a economia global se deslocam cada vez mais em direção ao mundo digital, a prioridade número um dos CXOs deve ser a preparação de suas organizações para se reinventarem. E, à medida que a confiança das empresas na tecnologia aumenta, os CXOs devem avaliar cuidadosamente seus provedores de TI, selecionando aqueles que também estão se reinventando para a economia digital.

A Stefanini, uma das mais importantes provedoras globais de soluções de negócios baseadas em tecnologia, anuncia parceria com a ProWeb, fornecedora de soluções de gerenciamento para o mercado de seguros. A solução permite operacionalizar toda a cadeia produtiva deste segmento.

Essa solução possui uma ferramenta de modelagem de negócios que oferece uma solução modular e completa nas três dimensões do negócio de seguros: segurado, corretores/representantes comerciais e seguradoras. Ela cria soluções inovadoras e multiprodutos, adequando-se à realidade operacional dos clientes, e permitindo, assim, realizar uma transformação digital e operacional de forma rápida, segura e harmoniosa com os sistemas legados.

A proposta da solução é oferecer uma dinâmica comercial diferenciada, com flexibilidade para criar modelos para cobranças em grupos ou individuais, além de uma infinidade de dashboards nativos, que permitem um acesso mais rápido às informações, tornando a tomada de decisão mais ágil e assertiva.

Para Breno Barros, diretor de Inovação e Negócios Digitais da Stefanini, essa nova parceria vem trazer novos modelos de negócios que se antecipam ao processo de time-to-market, permitindo ao cliente de seguros experimentar novos tipos se serviços inovadores de uma maneira mais rápida. “Estamos disponibilizando ao mercado uma poderosa solução que permitirá acelerar seu plano estratégico digital em um modelo totalmente flexível, ágil, com manutenção extremamente reduzida e de baixo custo, além de contar com suporte de profissionais altamente especializados”, comenta.

A solução tem o compromisso de contribuir para a redução das despesas administrativas (DA); melhorar a governança e compliance, pela garantia da aplicação das regras de negócio definidas pela organização em modo automático; trazer retenção do capital intelectual corporativo; capacidade dinâmica e inovadora de resposta; fidelização pelo aumento do nível de serviço dos parceiros de negócios e consumidores finais, poder de operar em múltiplas moedas e idiomas.

Segundo Nelson Meiga, sócio da ProWeb, a Stefanini tem no DNA a marca de liderança de Marco Stefanini, fundador e CEO Global da multinacional, que está em busca constante por soluções inovadoras. “É uma empresa que é desafiada por ela própria, e conta com um programa de startups, o OpenStartups, totalmente diferenciado. Uniremos a força de uma marca consolidada e reconhecida no mercado pelo seu padrão de qualidade, com foco em inovação e transformação de negócios, ao alto nível de especialização em seguros”, explica.

A ProWeb nasceu da sólida experiência de seus sócios, que possuem mais de 20 anos de atuação no mercado de segurados no Brasil e na Europa. A empresa traz para o Brasil um modelo inovador de gerenciamento do processo de negócios de seguros, se denominando não com uma solução pura de tecnologia, mas como uma plataforma de modelagem de negócios de seguros.

Stefanini e ProWeb têm como meta avaliar os potenciais clientes para que, em breve, possam assumir uma posição de liderança em soluções para o mercado de seguros. “Elevaremos nosso potencial de vendas de forma exponencial ao nos aliarmos a uma multinacional com várias oportunidades no mercado de seguros brasileiro e internacional”, comenta Nelson Meiga. Já Breno Barros ressalta a importância de se criar uma seguradora totalmente digital. “A partir de agora, temos a opção de implementar uma solução de ponta a ponta, com canais digitais, onde é possível agregar IoT e Analytics na mesma plataforma, criando novos serviços com modelos ágeis para o mercado de seguros”, finaliza.

As tendências de tecnologia e de dados em evolução, como 5G, blockchain, inteligência artificial e cloud, deverão catalizar mudanças significativas na arquitetura de redes em 2019, de acordo com a Equinix, empresa global de interconexão e data center, que anuncia suas cinco principais previsões para 2019.

A Equinix desenvolveu insights exclusivos baseados em dados sobre os principais pontos que estão influenciando as empresas, à medida que se reformulam para alcançar sucesso em uma economia cada vez mais digital. A empresa está presente em 52 mercados globais, com mais de 9.800 clientes.

“Avanços tecnológicos rápidos continuarão a abrir as portas para maior velocidade, eficiência, segurança, inteligência e escala de negócios digitais. Mas sem as infraestruturas de TI adequadas que são concebidas e construídas para alavancar a interconexão para simplificar a complexidade e integrar as tecnologias digitais desde o início, as organizações não serão capazes de obter todos os seus benefícios”, afirma Diego Julidori, gerente de produtos da Equinix no Brasil.

Previsões:

1) 5G: as redes sem fio de alta velocidade do futuro irão acelerar a transformação da rede no presente

O 5G abrirá possibilidades infinitas de transformação digital, especialmente com a evolução da Internet das Coisas (IoT) e a inteligência artificial (IA). Para alcançar a alta densidade de ondas de rádio exigida pelo 5G, os provedores de serviço pretendem otimizar os custos utilizando equipamentos de rede de mercado com base em Open-Source e virtualização das camadas de rede no acesso. Esses esforços abrirão caminhos para que a arquitetura de Edge resolva as rede de acesso a rádio “centralizada”, que alimentam vários rádios por meio de grupos de software de rede virtualizados.

A Equinix antecipa, para 2019, investimentos maciços na reforma da infraestrutura das redes móveis existentes e na construção de uma nova infraestrutura de Edge, bem como em equipamentos de rede de mercado com base em Open-Source e virtualização das camadas de rede no acesso.

“O 5G é uma das tendências mais fortes que teremos em 2019. Ele virá com uma capacidade de velocidade muito alta e vai viabilizar acesso em áreas que não tínhamos antes. Quando pensamos na forma como essa tecnologia poderá ser distribuida para o ecossistema podemos comparar com a estratégia aplicada ao desenvolvimento de caminhões autônomos, grandes hubs que devem circular em grandes rodovias para chegar em centros maiores ainda. Tudo precisa estar conectado para funcionar perfeitamente e dar certo”, afirma Julidori.

2) Inteligência Artificial (IA): as arquiteturas de IA de próxima geração serão descentralizadas

O crescente uso da Inteligência Artificial nos negócios e na sociedade aumentará exponencialmente o uso de dados. Embora as arquiteturas de IA de primeira geração tenham sido centralizadas historicamente, a Equinix prevê que, no próximo ano, as empresas começarão a entrar no reino das arquiteturas de IA distribuídas. A construção e inferência do modelo de IA ocorrerão em locais de edge, gerando a maior parte dos dados. Para acessar mais fontes de dados externas de modo a obter previsões exatas, as empresas se voltarão para os marketplaces de transações de dados seguras. Também se esforçarão por alavancar a inovação de IA em múltiplas clouds públicas, sem ficarem presas a uma única cloud, descentralizando ainda mais sua arquitetura.

3) Blockchain: a interconexão de redes trará amadurecimento ao blockchain, promovendo maior segurança e monetização de negócios

Os investimentos em blockchain estão crescendo a uma taxa composta de crescimento anual de 73%, com projeções de um total de gastos de US$ 11,7 bilhões até 2022, de acordo com a IDC[1]. A Equinix prevê que:

· As empresas começarão a participar simultaneamente de várias redes de blockchain (por exemplo, segurança alimentar, finanças, transporte global de contêineres) e, assim, criarão redes interconectadas — algo que lhes permita interagir simultaneamente com suas várias redes de blockchain.

· O blockchain será usado por empresas em aplicações nas quais o desempenho em tempo real é importante, como rastreio das transações eletrônicas , na comunicação/troca de dados Machine-to-Machine (IoT) e na liquidação de moedas, entre fronteiras, só para citar algumas.

A integração se tornará um enorme desafio na medida em que as empresas integrem suas aplicações antigas a várias redes de blockchain, Gerando uma necessidade de criar/participar de pontos de troca de tráfego de blockchain com outros participantes com conexões diretas.

4) Privacidade de dados: mudanças nas leis de proteção de dados e a crescente preocupação com a privacidade inspirarão processos de segurança mais progressivos

Muitas empresas e provedores de SaaS estão implantando miniclouds em várias regiões, de modo a aderir às exigências de conformidade e de residência local de dados. Também estão buscando arquiteturas de gerenciamento de dados distribuídas, que exigem redes globais e malhas de dados para gerenciar coerentemente essas miniclouds distribuídas.

A Equinix prevê que, para evitar violações e manter o controle de dados, as empresas analisarão:

· Novas técnicas de gerenciamento de dados que podem funcionar com dados criptografados.

· Nova tecnologia de virtualização baseada em hardware que impedirá que provedores de serviços monitorem os dados de seus clientes.

5) Cloud: Ambientes de multicloud aumentarão a relevância da interconexão

No momento, as empresas estão acessando soluções de SaaS, IaaS e PaaS de vários provedores de cloud e, à medida que buscam arquiteturas multicloud, estão também percebendo que seu perímetro de segurança tradicional precisa ser estendido a soluções de segurança multiclouds. Essas tendências indicam que, na medida em que a cloud continue a amadurecer, 2019 verá o surgimento do próximo patamar de desafios associados às abordagens de cloud híbrida e de multicloud.

As empresas enfrentarão os problemas de integração e gerenciamento que sobrevêm com múltiplas clouds e buscarão o parceiro adequado de interconexão para navegar através da complexidade da cloud. De acordo com o Global Interconnection Index, estudo de mercado publicado pela Equinix, há previsões de que a interconexão entre as empresas, a cloud e os provedores de TI cresça 98% ao ano até 2021, favorecendo os negócios que geram novos serviços digitais e migram cargas de trabalho existentes para plataformas de cloud de terceiros.