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TI para Negócios

Como fazer a tecnologia trabalhar pelo seu sucesso e da sua empresa

Fintechs, empresas que empregam intensamente a tecnologia para oferecer serviços financeiros alternativos aos bancos convencionais, ainda são pouco conhecidas no Brasil, mas não param de crescer no país. Segundo pesquisa “Fintechs: alternativas aos bancos tradicionais – Pesquisa Rumos da Indústria”, elaborada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), com a participação de 400 indústrias no estado, 54,8% das empresas nunca tinham ouvido falar do assunto.

“Mas há espaço para crescimento, já que a principal motivação das empresas que nunca buscaram crédito ou utilizaram outros serviços financeiros fora do sistema bancário tradicional é a falta de conhecimento, caso de 42,4% dos entrevistados”, explicou Sylvio Gomide, diretor titular do Departamento da Micro, Pequena e Média Indústria e do Acelera Fiesp, durante “Seminário Fintechs – Novas soluções financeiras para seu negócio” e uma rodada de atendimento aos empreendedores, nesta terça-feira (21/08), na sede da entidade.

Segundo ele, operando com custos menores, essas instituições conseguem reduzir as taxas cobradas aos empresários. “O índice de satisfação é alto, precisamos apresentar essas possibilidades ao mercado”, explicou. “Acreditamos no empreendedorismo, a Fiesp tem esse DNA, essa é uma casa de negócios”.

Entre os motivos para acreditar na expansão dessas instituições no Brasil está o fato de que 78% das fintechs nacionais têm serviços financeiros para oferecer às empresas. Já a principal área apontada pelas empresas da pesquisa da Fiesp como atendimento deficiente pelos bancos tradicionais é a de crédito para capital de giro (56,1%). Cerca de 28,5% das empresas já buscaram crédito em instituições financeiras outras que não os bancos tradicionais.

A motivação para fugir dos gigantes do mercado financeiro é a facilidade na contratação para 53% dos empreendedores, seguida pela agilidade no retorno da operação (50,4%) e pelas melhores taxas/tarifas (48,7%).

O estudo mostra que 20,5% das empresas já usaram serviços financeiros fora do sistema tradicional. Dessas, 61,1% avaliam a experiência como boa ou excelente. Nessa linha, as melhores tarifas (51,5%) e a facilidade na contratação (41,7%) também motivariam quem nunca procurou uma fintech a dar uma chance a essas instituições.

“É preciso manter o espírito de startup. O crescimento da procura pelas fintechs é exponencial”, finaliza.

A Cetelem, banco que atua no mercado de crédito ao consumidor e que pertence ao grupo BNP Paribas, inovou em sua estratégia de transformação digital ao utilizar o AMPLIFY API Management da Axway para agilizar os processos internos. A exigência por avanços tecnológicos e inovação de procedimentos foram o mote para que o banco implementasse a solução para facilitar e agilizar as conexões B2B com seus parceiros de negócios.

O AMPLIFY API Management foi escolhido para alavancar a experiência digital dos profissionais da Cetelem e garantir que as demandas fossem atendidas com mais rapidez, já que grande parte da implementação foi feita em menos de um mês. Desta forma, os serviços, tal como o de empréstimo consignado, produto distribuído no mercado através da integração com parceiros, que passou a contar com ferramentas mais ágeis e robustas, permitindo segurança e integridade.

De acordo com Danillo Branco, líder de Integração de APIs da Cetelem, o fator agilidade e qualidade dos serviços foram cruciais na decisão pelo produto, já que ele participou da implantação mesmo estando fora do Brasil. “A solução nos atendeu de forma integral, pois não precisamos alterar nosso escopo e ainda utilizamos um produto pronto de segurança para tokens de APIs. Com isso, podemos conectar parceiros de negócio de forma ágil para começar a fazer negócios e obter lucros. Por termos feito esse processo inicial rapidamente, estamos três semanas adiantados do deadline do projeto e respondemos prontamente o time to market da nossa cadeia de valor”, diz.

Já Nuno Parente, CIO do banco, explica que o benefício da utilização de APIs não foi constatado apenas internamente, já que o banco está acelerando as demandas de negócio e permitindo que a Cetelem esteja um passo à frente da inovação. “Queremos entregar um negócio em modelo self-service, em que enquanto nossas áreas comercias estão fechando uma parceria, os desenvolvedores já podem trabalhar em uma integração. Essa agilidade é fundamental para os desafios que hoje em dia qualquer negócio tem neste mundo mais digital”, explica.

Marcelo Ramos, vice-presidente sênior e gerente geral da Axway para a América Latina, explica que, conforme as inovações surgem, as exigências também aparecem com a mesma velocidade. “Estamos vivenciando um momento em que agilidade em processos é essencial para garantir assertividade e bons resultados. Por isso, investimos no desenvolvimento de soluções inovadoras e que possam se antecipar aos processos de transformação digital das empresas”, explica.

Por Alejandro Chocolat, Diretor Geral da Dassault Systèmes América Latina

Na Era da Experiência, a expectativa do cliente se transformou. Não é apenas uma boa ideia para uma empresa ou marca oferecer uma experiência com seu produto: é imperativo quando se quer causar um impacto real no mercado. Isso vem transformando o escopo do significado do design.

O design evoluiu para além da modelagem do produto, que antes era a expressão direta da intenção do design, definido sob as restrições físicas das tecnologias disponíveis, materiais, ergonomia e tarefas e funções bem definidas. Porém, na Era da Experiência, produtos são desmaterializados, reduzidos a “caixas-pretas”, enquanto integram o domínio de nossa vida aumentada. O escopo e o valor do design têm agora um lugar crítico.

A perspectiva do design está se modificando de conceber produtos para projetar experiências, envolvendo os consumidores finais de uma forma completamente nova. Ela vai além da estética para significados sociais genuínos, investindo em um escopo maior de ações através de um amplo espectro de novas disciplinas. Essa “transdisciplinaridade” do design impacta os modelos de negócios, cria novas ofertas, novo engajamento social e convoca novos usos da ciência para a concepção de experiências significativas e sustentáveis.

Tradicionalmente consideramos o “Design Thinking” colocando o “humano” no centro de um projeto ou proposição de valor e decifrando o que as pessoas realmente querem, mas não conseguem expressar. O “Design Thinking” foi o primeiro passo visível da transformação do design, movendo do conceito subjetivo do designer individual para um modelo de engajamento empático, alavancando uma abordagem social participativa e múltiplos pontos de vista.

As empresas utilizam o “Design Thinking” para identificar uma oportunidade de mercado e criar uma solução que ofereça valor aos clientes. Isto é um avanço para projetar um produto melhor com identidade clara, com eficiência e utilidades bem definidas. Porém, o mundo e o design têm rapidamente mudado para aspectos mais amplos e holísticos, atacando sistemas complexos e considerando todo o ecossistema tecnológico e de serviços, co-definindo com os usuários, o que cria uma experiência única e contínua.

Esse domínio mais amplo do “Experience Thinking” abrange um novo escopo para os designers, indo além das funções e aproveitando o poder emotivo da experiência do consumidor. Eles elaboram cenários futuros e constroem protótipos 3D em tempo real, utilizam tecnologias imersivas e universos virtuais, e desenvolvem modelos mestres digitais 3D com informações integradas. Designers estão adquirindo habilidades para acessar novas informações, incluindo conhecimentos reunidos de estudos, mas também uma grande variedade de dados capturados por sensores. Esses dados combinados, sociais e científicos, fornecem um novo material para a criatividade.

O conteúdo digital é o novo nexo para pensamentos, interpretação e tomada de decisões. As ferramentas certas e as plataformas para ideação, virtualização, manufaturabilidade e sustentabilidade permitem que os designers e empresas visualizem e validem os projetos experimentais em qualquer estágio do processo de desenvolvimento. Designers podem construir as ligações entre produtos e suas interações, tornando visíveis as conexões emocionais e sua utilização. Os dados e os sentidos se combinam para novas propostas equilibradas.

Para onde iremos a partir daqui dependerá de como utilizaremos o design para transformar os ecossistemas corporativos para criar projetos que cativem os usuários, acelerem a adoção da tecnologia e forneçam experiências éticas e sustentáveis. Sem dúvida, os usuários irão “co-projetar”, modificando profundamente nossas experiências de vida e mudarão para sempre a maneira como as pessoas vivem, viajam e interagem com a tecnologia no futuro.

Profissionais de design de todos os setores (como arquitetos, designers industriais e especialistas de transporte) podem hoje transformar seus processos, metodologias e aplicações para “Experience Thinking”, para imaginar, projetar e fabricar propostas inovadoras.

Colaborando nesse novo ambiente de inovação, o “Experience Thinking” pode ajudar as organizações a construírem a promessa de sua marca e as emoções que ela evoca. Então, cada experiência de cliente se destaca como uma conquista singular, como também proporciona um centro de gravidade perfeito que cria fidelidade à marca e satisfação do cliente.