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TI para Negócios

Como fazer a tecnologia trabalhar pelo seu sucesso e da sua empresa

Darren Topham, Diretor de Pesquisas do Gartner

A taxa média de rotatividade (turnover) de executivos da área de TI (CIO – Chief Information Officers) é de quatro a cinco anos, gerando nas equipes seniores de tecnologia a necessidade de se preparem para receber novos dirigentes a cada três ou quatro anos. Embora estejam disponíveis para anteciparem esse tipo de acontecimento, muitas organizações de TI geralmente assumem uma abordagem “espere e verá”.

Falta premeditação para definir adequadamente novas expectativas com relação aos CIOs, envolvendo todos os aspectos de estratégia, cultura, performance e maneiras de fazer negócios. Como será discutido no Gartner Symposium /ITxpo, é imperativo no mundo digital atual que líderes de TI estejam preparados para operações de transição críticas para novos CIOs, assim que esses profissionais iniciam o trabalho nas empresas.

Por isso, pode-se afirmar que os líderes deveriam criar e seguir um guia com orientações que prepare os próprios executivos, assim como seus futuros CIOs, para o sucesso. Esses profissionais deveriam transformar os 100 primeiros dias em uma situação ganha-ganha e ajudar os CIOs a entenderem as forças e fraquezas da organização de TI. Para tanto, dirigentes de TI deveriam criar e seguir um guia com orientações, com o objetivo de preparar a organização como um todo para obter resultados diferenciados nos negócios, com forte engajamento e evitando transtornos durante o período de transição.

É fundamental que os CIOs adotem algumas medidas assim que ingressam nas organizações, entendendo primeiramente como a empresa orquestra suas competências de TI para alcançar os objetivos estratégicos. As atividades geralmente são desenvolvidas dentro de uma estrutura de operação de TI baseada em nove elementos específicos: performance, decisões certas, finanças, estrutura organizacional, fontes e alianças, talento, maneiras de trabalho, ferramentas e posições.

É importante oferecer um sumário de atividades e status para cada um desses nove componentes, mas evite muitos detalhes operacionais nesse estágio. Eles virão à medida que o CIO consiga obter um olhar mais profundo de cada área.

Algumas medidas importantes precisam ser tomadas. O CIO deve entender a cultura atual para que ele possa obter uma sólida compreensão sobre as atitudes da organização, crenças e costumes. Apresentar um novo CIO com claras informações sobre a cultura da organização irá capacitá-lo para julgar a abertura (ou resistência) da empresa em relação a atividades ou iniciativas que ainda acontecerão.

Princípios de diretrizes formais e informais vão garantir que processos sejam conduzidos de maneira adequada, especialmente quando for necessário lidar com situações envolvendo diversos stakeholders. Equipes seniores de TI deveriam ter pronto um guia com orientações completo para apresentar aos seus novos executivos no primeiro dia de trabalho. Provavelmente, um novo CEO já teria visto a estratégia básica de TI, se uma existisse.

É recomendável focar em objetivos estratégicos e aspirações para o futuro da organização de TI, e em como eles se relacionam com a estratégia da companhia como um todo. Também é indicado destacar como cada objetivo é medido e porque foi escolhido como uma prioridade.

Outra área que precisa ser atendida pelos líderes é a atualização tática das responsabilidades atuais e futuras de TI. Isso irá ajudar CIOs a entenderem em quais atividades focarem no futuro. O conhecimento de itens como relatórios de inspeção e de auditoria é importante, especialmente se eles forem entregues nos primeiros 100 dias do CIO. Não há dúvida que, à medida que a tecnologia influencia cada vez mais operações de negócios, a função do CIO continuará sendo ampliada em responsabilidade compartilhada e grau de importância. Para minimizar os desafios usuais e transtornos que acompanham a maioria das transições de executivos, equipes seniores de TI deveriam já possuir um guia com orientações completo para apresentar aos seus novos líderes no primeiro dia de trabalho.

A Embratel e a Digilab anunciam uma parceria para a oferta de soluções em Cloud Computing para transmissão de conteúdo. É a primeira vez que duas empresas nacionais firmam um acordo para disponibilizar serviços deste tipo. Por meio da parceria, a Digilab, empresa especializada no desenvolvimento de soluções para operacionalização de canais de TV e distribuição de conteúdos audiovisuais em multiplataforma, vai utilizar a solução Cloud Vídeo Delivery Embratel para permitir que os clientes ofereçam a melhor experiência de transmissão de vídeos para seus telespectadores. A parceria busca ofertar a última palavra em tecnologia para operadoras de TV por assinatura, programadoras, emissoras de TV, universidades, igrejas e TV Web, Assembleias Legislativas e Câmara Municipal.

“Com a solução Cloud Vídeo Delivery da Embratel, a Digilab poderá oferecer aos clientes uma solução exclusiva para distribuição de vídeos de forma regional e com pontos de distribuição posicionados estrategicamente nas áreas onde se concentra 97,6% do tráfego de Internet nacional”, afirma Mário Rachid, Diretor Executivo de Soluções Digitais da Embratel.

Por meio da solução Cloud Video Delivery Embratel, a Digilab oferece a plataforma Digilab Transcoder, que permite aos provedores de conteúdo converter os arquivos de seu formato de origem para os padrões e formatos mais utilizados no mercado, propiciando a reprodução desta mídia em múltiplos dispositivos, como smartphones, tablets e PCs. Um dispositivo de autenticação (token) garante a segurança e evita o uso indevido do canal de streaming. Por funcionar em Nuvem, a plataforma possibilita que os clientes adicionem recursos computacionais em momentos de pico, sem a necessidade de compra de hardware.

A solução é indicada para as pequenas e grandes empresas que buscam otimizar a transmissão de conteúdo aos usuários finais. “Estamos muito felizes com a parceria com a Digilab para a oferta de uma solução robusta e completa. Com o acordo, a Embratel reforça sua atuação como uma integradora de soluções visando oferecer ao cliente ofertas fim a fim”, diz Tomaz Oliveira, Diretor de Alianças Estratégicas da Embratel.

A solução Cloud Vídeo Delivery foi desenvolvida como uma Rede de Distribuição de Conteúdo (Content Delivery Network – CDN) exclusiva para a distribuição de vídeos na Internet. Diferentes servidores distribuídos geograficamente mantêm as réplicas dos vídeos, garantindo a melhor performance na entrega do conteúdo e, consequentemente, a melhor experiência de visualização de vídeos ao usuário final.

“O mercado de entretenimento e mídia passa por um grande processo de transformação digital. Além de um conteúdo de qualidade, é essencial que as empresas escolham a tecnologia mais adequada para a distribuição dos seus vídeos. O acordo entre Embratel e Digilab entrega aos clientes uma solução exclusiva para distribuição de vídeos de forma regional e com alta disponibilidade”, Rodrigo Budzinski, Diretor Executivo da Digilab. O executivo acrescenta que Cloud Computing já conquistou a confiança dos provedores de conteúdo pela segurança, custo e facilidade de uso.

Com dezenove pontos de distribuição posicionados nos locais de maior tráfego de Internet no Brasil, com capacidade superior a 800 Gbps, e interligados à maior e melhor rede de telecomunicações da América Latina, a solução Cloud Video Delivery Embratel consegue suportar os picos de acessos simultâneos mantendo a mesma qualidade de transmissão dos vídeos.

O tráfego descentralizado para os pontos de presença estrategicamente distribuídos permite a otimização do consumo de recursos de servidores e banda internet no Data Center de origem, reduzindo os gastos em infraestrutura de TI. Outro benefício da solução é que garante não haver concorrência na transmissão com outro conteúdo como downloads massivos de software, programas e páginas web, entre outros, por ser uma rede exclusiva para a distribuição de vídeos.

A parceria também inclui a utilização da solução Connect Cloud Embratel para mais controle, flexibilidade e autonomia total da administração dos ambientes Cloud. O Connect Cloud Embratel é baseado nas tecnologias Software Defined Network (SDN) e Openstack. O serviço em Nuvem pode ser utilizado nos modelos de Nuvem Pública, Privada ou Híbrida com a infraestrutura de TI, computação, armazenamento de dados e de rede da Embratel.

A Minsait, unidade de transformação digital da Indra, aponta que sua plataforma para BPO financeiro colabora para a redução no tempo de processamento dos contratos de crédito imobiliário no Brasil. De acordo com a companhia, que atua nas principais instituições financeiras privadas brasileiras, o tempo médio de execução das atividades de BPO passou de uma média de 30 dias em 2016 para 9 dias em 2018.

De acordo com Leonardo da Costa, Head de BPO da Indra no Brasil, isso é possível graças a três fatores principais: revisão de todo processo e fluxo operacional, automatização das atividades por meio das soluções de Intelligent Content Automation (ICA) e integração não intrusiva com os sistemas legados dos bancos. “Trabalhamos com uma plataforma própria e multicliente para BPO hipotecário, em que cada etapa é atualizada em tempo real para que os clientes tenham uma experiência única”.

Na prática, a Indra está presente em todas as etapas intermediárias entre a análise do processo e a emissão do contrato. Serviços como avaliação dos documentos (comprador, vendedor, imóvel), análise jurídica, análise de FGTS, confecção e conferência de contrato, esclarecimento de dúvidas de clientes e área comercial são exemplos de atividades desempenhadas pela companhia com a agilidade proporcionada pela tecnologia.

O aumento do volume de contratos, somado à redução no tempo de resolução de cada contrato individual não deixa dúvidas em relação ao potencial do BPO. Somente na Indra no Brasil, a quantidade de contratos processados por ano passou de uma média mensal de 600 em 2016 para 1.600 em 2018.

Com a redução do lead time, a empresa também aponta que instituições obtêm como benefício uma relação cada vez mais saudável com seus clientes. “Em tempos nos quais temos taxas de juros de crédito imobiliário muito similares, um diferencial para as instituições financeiras além da própria taxa é a satisfação de seus clientes. Acreditamos que os serviços de BPO são capazes de atendê-los da melhor maneira possível e podem contribuir ainda mais para a melhora dos índices de satisfação, como o grau de lealdade dos consumidores”, finaliza Costa.

Líder global em BPO para serviços financeiros

A Indra dispõe de uma oferta completa para a gestão integral de serviços hipotecários, com ferramentas e soluções próprias para o conjunto completo de serviços ao longo de toda a cadeia de operação da gestão hipotecária. A companhia dá suporte às tramitações relativas a mais de 100.000 imóveis de distintas instituições financeiras no mundo.

A companhia é líder absoluta em BPO (Business Process Outsourcing) e gerencia de forma solvente mais de 21 milhões de cartões ao ano. A Indra tem uma forte penetração no mercado latino-americano: seus clientes no setor financeiro representam mais de 40% do total de ativos bancários da região.