*Por Eduardo Floriano
O mundo está cada vez mais digital e competitivo. Muitos daqueles processos que antes se mostravam altamente produtivos, eficazes e competitivos frente aos concorrentes, agora se fazem necessário passar por mudanças operacionais que, muitas vezes, são radicais.
O surgimento de novas tecnologias e de iniciativas disruptivas, que utilizam Inteligência Artificial, Big Data & Analytcs, Internet das Coisas (IoT) e Cloud Computing, entre tantas outras frentes digitais, quando embarcadas e impulsionadas pela indústria 4.0 e pela competividade feroz do mercado mundial, põe à prova a capacidade de empresas da velha economia conseguirem se manter sem inovação.
Essas correm o risco de verem, em pouco tempo, o encerramento do seu modelo de negócio. Uma coisa é certa: a utilização de práticas digitais é fundamental para as organizações que desejam sobreviver. E cabe à área de TI fazer o papel de protagonista para a transformação do modelo de negócio.
Com uma visão holística, a TI deve estar envolvida estrategicamente no negócio. É preciso colocar-se na posição de cliente e identificar, por meio das capacidades tecnológicas, as possíveis oportunidades para o desenvolvimento de novos produtos e serviços digitais. A tônica é impulsionar novas práticas para que, quando possível, a transformação aplicada ganhe notoriedade no mercado, objetivando o aumento da receita e da eficiência operacional da companhia.
A condição diferenciada neste momento é ter uma área de TI preparada para lidar com as práticas digitais fazendo uso das tecnologias disruptivas. Para isso, se faz necessário o aprendizado e a utilização de métodos ágeis, o que consequentemente desenvolverá a mudança cultural das organizações para um mindset ágil. Neste aspecto, o time de TI será o impulsionador da prática em outras áreas, evitando também os famosos silos departamentais. A necessidade de inovar é inevitável e precisamos ser ágeis.
Os desafios são enormes: além da necessidade de evoluir sistemas legados obsoletos e ainda contar com a escassez de competências técnicas, o core business não para, exigindo cada vez mais da TI aspectos como velocidade, qualidade de entrega, inovação, automação de processos ou dados seguros para tomadas de decisões rápidas e estratégicas, objetivando a fidelização, o encantamento e a conquista de novos clientes para o crescimento financeiro sustentável da organização.
As empresas necessitam de uma TI disposta, capacitada e preparada em assumir os desafios para condução da transformação digital. Na escolha de um parceiro tecnológico para suportar a execução e o desenvolvimento de práticas digitais que sustentem as necessidades requeridas pelo negócio, é preciso estar atento a um provedor de serviços que seja capaz de dominar itens como:
Conduzir e executar seus projetos com práticas ágeis, como Scrum, XP –extreming programing e entre outros;
Entregar seus projetos utilizando práticas como DevOps, com integração e entrega contínua, bem como, com o monitoramento das aplicações e jornada do cliente.
Possuir processos e ferramentas que facilitem e incentivem a captação de ideias e colaboração dos funcionários para geração de inovação.
Adotar projetos e iniciativas de Big Data & Analytics que possam preparar, potencializar a estruturação e disponibilizar dados, proporcionando a evolução da sua empresa para tomada de decisões orientada por dados para alavancar projetos disruptivos.
E, por fim, mas não menos importante, ser capaz de impulsionar toda a companhia para o crescimento digital.
A transformação digital nas companhias não é algo trivial. Para evitar atrasos e poder sair à frente nesta corrida, é essencial contar com um parceiro tecnológico, robusto e que tenha as capacidades necessárias para impulsionar seu negócio. Pense nisso!
Eduardo Floriano é diretor de aplicações da SONDA
Comments