Por Silnei Kravaski*
Conectividade e mobilidade são mandatórias no mundo corporativo. Isto é algo que não se questiona. O cenário atual é de um ambiente cada vez mais competitivo, em que aumentar a produtividade e melhorar a eficiência faz toda a diferença para a sobrevivência dos negócios. E, por mais que isso não seja novidade, ainda há dúvidas se as empresas estão realmente preparadas para a colaboração e para a era da mobilidade.
No Brasil, segundo estimativas de conhecida empresa de espaços compartilhados, 55% dos brasileiros fazem pelo menos um dia de home-office por semana. E, por mais que as empresas já estejam aderindo a essa tendência irreversível, cerca de 20% delas alega que um dos desafios de se trabalhar remotamente é a dificuldade de acesso aos documentos da empresa.
Um estudo do Gartner também confirma esse despreparo: até 2020, 75% das empresas irão enfrentar rupturas consideráveis de negócios por não estarem alinhadas com as competências de infraestrutura e operações que o momento exige.
Mas, o que realmente dá vida e coloca em prática a conectividade? A resposta encontra-se nas soluções de colaboração, que permitem a implementação e manutenção da conectividade e adesão ao real cenário de mobilidade, possibilitando o fornecimento de serviços a qualquer hora e em qualquer lugar. Elas facilitam a interação entre os usuários e entre a fonte dos dados. Aliás, essa é a vantagem da mobilidade: acessar dados, áudio, vídeos e pessoas de qualquer lugar.
Está mais do que na hora das empresas brasileiras investirem em infraestrutura de colaboração, especialmente cloud computing, para não correrem o risco de ficar para trás neste cenário. Investir em soluções de redes sem fio, videoconferência, softphone, comunicações unificadas, data center e outros softwares, é algo urgente. Porém, para que uma empresa consiga desfrutar dos benefícios destes recursos inovadores, é preciso escolher uma infraestrutura acessível e de alto desempenho, que consiga suportar muitos dispositivos móveis e aplicativos em nuvem, em tempo real.
Além disso, a empresa deve ter em mente que tudo deve ser realizado com o máximo de segurança possível – o que geralmente é o “ponto falho” da maioria das soluções desenvolvidas para usuários. Uma visão 360º do que precisa ser feito, o apoio de um parceiro de TI especializado em soluções de colaboração e uma infraestrutura de data center de qualidade e adequada, vão fazer toda a diferença nesse sentido.
Em suma, é evidente que a conectividade deve ser sim o primeiro passo. Mas, somente a partir da compreensão do seu papel, bem como da combinação correta das tecnologias que viabilizam a colaboração, é que será possível alcançar a tão sonhada vantagem competitiva. Aí sim as empresas estarão preparadas.
*Silnei Kravaski, da Planus
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