O SolidWorks World 2011 começou de um jeito bem característico deste início de século XXI, período em que as empresas estão cada vez mais globalizadas e sem uma nacionalidade definível. Logo de saída, na palestra inaugural do dia 24 de janeiro, abertura do evento em San Antonio, Texas, o CEO Jeff Ray anunciou como seu substituto Bertrand Sicot, francês que ocupou diversos cargos de comando na SolidWorks, desde 1997, quando a empresa de CAD (Computer Aided Design ou desenho auxiliado por computador) passou a ser controlada pela francesa Dassault Systèmes.
Sicot começou como gerente regional de vendas para a Europa, ganhou destaque como country manager da SolidWorks para a Europa Ocidental (como assim “country” manager? são tantos países na Europa Ocidental… deve ser a globalização!) e depois assumiu o posto de VP de vendas para a América do Norte, até chegar finalmente ao topo da colina, agora, como CEO global.
Perguntei a ele, durante a coletiva de imprensa para jornalistas brasileiros e mexicanos (eu sou brasileiro!), como o sotaque francês fortíssimo que ele vocifera deve interferir em sua rotina como CEO francês de uma empresa norte-americana comprada por franceses, nos EUA. E ele disse: “entendo bem o que você quer dizer com isso. Mas já estou bem habituado”.
Depois da entrevista coletiva, chamei o solícito Bertrand para uma conversa de canto de sala. Ouça o trecho gravado desta conversa, quando ele falou sobre os seus objetivos e desafios como CEO e como planeja o funcionamento da área de Pesquisa e Desenvolvimento (R&D ou Research and Development) da SolidWorks:
Jeff Ray, Oscar Siqueira (presidente da empresa no Brasil) e Bertrand Sicot
Resgate no Chile
Ainda na abertura do evento, Jeff Ray falou do resgate dos mineiros no Chile e lembrou que o sistema da SolidWorks foi usado para desenvolver as ferramentas que resgataram os trabalhadores.
* Viajei a San Antonio a convite da SolidWorks
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