Uma das doenças mais temidas dos homens é o câncer de próstata, por isso, muitos continuam resistentes em fazer a prevenção. Embora não seja possível evitar o desenvolvimento da doença, a descoberta precoce aumenta em 90% a cura. Mesmo com muitas informações e campanhas, muitos homens não fazem o acompanhamento. Dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer) afirmam esta resistência, a cada ano são diagnosticados cerca de 69 mil novos casos da doença, atrás apenas do câncer de pele.
Atualmente, os métodos de tratamento da doença estão se desenvolvendo e uma das grandes mudanças é a cirurgia robótica, indicada principalmente para a cura do câncer de próstata. Segundo José Roberto Colombo, Urologista do Hospital Moriah, o uso de robôs em cirurgias urológicas é mais preciso e menos invasivo para o paciente que terá uma recuperação mais ágil e ficará menos tempo internado, o que significa menor trauma cirúrgico.
Seguindo a evolução da medicina, o Moriah adquiriu a tecnologia com o robô Da Vinci Xi, que representa a inovação no setor. Neste método, o médico realiza a cirurgia auxiliado pelo robô, controlando o equipamento para realizar incisões de no máximo 1,0 cm no abdômen que possuem a capacidade de dissecar e suturar tecidos de forma mais precisa, o que aumenta as chances de cura da doença.
O CEO do Hospital Moriah, Alexandre Teruya, acredita no método que já acontece há mais de 10 anos no exterior, como uma ferramenta para diminuir os casos de câncer de próstata no Brasil que ainda está em fase embrionária. “Usamos a tecnologia com sabedoria porque acreditamos no robô justamente por ele ser conduzido por profissionais treinados. Além disso, o robô só é benéfico quando o hospital opta por um gerenciamento em cadeia, isso é, quando engloba todos os participantes em prol do bem-estar do paciente, desde enfermeiros, médicos, fonte-pagadora e tecnologia”.
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