Conseguir repassar suas pesquisas sem a necessidade de deslocamento e manter a comunicação em uma área de preservação eram os desafios da ONG SAVE Brasil antes de contratar a HughesNet, empresa líder em banda larga via satélite. Com o serviço instalado, a organização conseguiu economizar custos de viagem, manter a comunicação eficiente e atualizar suas pesquisas sobre as aves diretamente da Serra do Urubu, região do Agreste Pernambucano.

Localizada no município de Lagoa dos Gatos, a 180 km do Recife, a Serra do Urubu possui aproximadamente mil hectares de Mata Atlântica, sendo destes, 362 protegidos e preservados pela ONG SAVE Brasil. O local é de difícil acesso e fica a cerca de 10 km de Lagoa dos Gatos. A ONG atua na região desde 2004, quando conseguiu comprar a área, que estava sendo devastada para a produção ilegal de carvão. A ONG eliminou os focos de ameaça e construiu sua sede, que também é a residência do guarda-parque.

Hoje a floresta está quase totalmente regenerada, graças à atuação do projeto. No entanto, até o final de outubro, a SAVE Brasil ainda enfrentava problemas no seu dia a dia, como a comunicação no local. O guarda-parque, por exemplo, precisava se deslocar até o escritório da SAVE na cidade para repassar informações. Ou ainda combinar ligações por telefone rural em dias e horários específicos, o que nem sempre dava certo, já que a comunicação era interrompida devido a interferências.

Mas com a chegada da HughesNet, não só a comunicação entre o guarda-parque e a coordenadora do projeto melhorou, mas também permitiu que os pesquisadores de aves da ONG pudessem passar mais tempo no local e repassar pesquisas para plataformas on-line direto da Serra do Urubu. “Nossa comunicação mudou muito, na facilidade em lidar com questões administrativas, e principalmente no rendimento de nosso trabalho. Uma descoberta que, às vezes, levava dias para ser catalogada, agora é compartilhada em tempo real, o que, sem dúvida, em curto prazo, já ajudou a acelerar nossas pesquisas”, afirma Bárbara Cavalcante, coordenadora do projeto.

“Situações como essa provam que o acesso à internet é cada vez mais essencial na comunicação entre pessoas e para o desenvolvimento do País. Esperamos levar internet a qualquer lugar, em qualquer momento e, consequentemente, no caso da Serra do Urubu, contribuir com avanços científicos e a preservação do meio ambiente”, comenta Rafael Guimarães, presidente da HUGHES no Brasil.