A NICE Actimize – uma empresa do grupo NICE (Nasdaq: NICE) e o mais completo fornecedor de plataforma de software destinada ao combate de crimes financeiros e à análise de riscos e compliance para o setor de serviços financeiros – divulgou uma pesquisa global que indica que mais de 50% das instituições financeiras têm dificuldades em manter atualizadas as informações de seus clientes relacionadas à propriedade efetiva.

A Financial Crimes Enforcement Network (FinCEN) divulgou recentemente seus regulamentos mais abrangentes sobre o Combate à Lavagem de Dinheiro (AML) desde 200. A instituição exige que as empresas de cunho financeiro cobertas adotem procedimentos de due diligence de cliente (CDD) para identificar e confirmar a propriedade efetiva de clientes pessoa jurídica no momento em que uma nova conta é aberta. Estas companhias devem cumprir os regulamentos finais da FinCEN até o prazo limite de 11 de maio de 2018.

A pesquisa da NICE Actimize, intitulada “Imperativos da propriedade efetiva e da CDD em um ambiente regulamentar altamente dinâmico”, concentrou-se nos principais desafios que as instituições financeiras enfrentam ao gerenciar operações de propriedade efetiva.

Além de questões relacionadas às informações do cliente, que são citadas como a preocupação número um, aproximadamente 43% dos entrevistados na pesquisa global afirmaram que o aumento da duração e da complexidade dos processos de integração foi o segundo fator mais relevante a dificultar a conformidade das empresas.

Cerca de 39% mencionaram preocupações com o conjunto de habilidades ou o nível de experiência do pessoal que coleta as informações como um fator essencial na garantia da precisão dos dados relacionados à propriedade efetiva.

A pesquisa também abordou desafios mais amplos no que diz respeito à conformidade de CDD/KYC (Know Your Costumer) e destaca os processos de coleta de dados e outras questões relacionadas. Em ordem de preocupação, os entrevistados citaram a disponibilidade/qualidade dos dados, a dependência de processos manuais e os novos cenários de risco como seus maiores desafios operacionais relacionados aos seus programas atuais de CDD/KYC.
Outros desafios relacionados à propriedade efetiva atualmente abordados pelas instituições incluem, por ordem de prioridade como refletido na pesquisa:

Informações que não podem ser validadas;
Atualização dos sistemas de TI existentes para armazenamento de informações;
Aumento do custo dos programas de conformidade;
Dificuldade associada com o uso dos dados para fins de avaliação de risco.
Outras questões gerais de CDD/KYC citadas pelos entrevistados na pesquisa como fatores que impactam na conformidade incluem a dificuldade em manter ou atualizar infraestruturas de TI existentes, a falta de funcionários qualificados para gerenciar a conformidade do AML, além da complexidade de se fazer cumprir as políticas de análise de risco de maneira consistente.

De acordo com David Kwan, vice-presidente e gerente geral de Combate à Lavagem de Dinheiro da NICE Actimize, “As instituições financeiras enfrentam uma série de problemas operacionais para colocar suas organizações no ritmo certo para atender aos prazos iminentes da regulamentação da FinCEN. Com o foco regulamentar cada vez mais direcionado ao espaço de CDD/KYC, as questões relacionadas à propriedade efetiva se destacam como uma área crítica que exige um plano decisivo de ação das equipes de conformidade, tanto do ponto de dados quanto de TI”.

A pesquisa “Imperativos da propriedade efetiva e da CDD em um ambiente regulamentar altamente dinâmico” foi realizada em maio de 2016 por um grupo comercial terceirizado da indústria, focado exclusivamente no combate à lavagem de dinheiro. Quase metade dos entrevistados na pesquisa vieram de instituições financeiras distribuídas por toda a América do Norte, sendo que as regiões EMEA e APAC colaboraram com o saldo de 345 entrevistados no total. Em termos de segmento de mercado, cerca de dois terços dos entrevistados representam instituições financeiras (cerca de 40% de varejo e 40% comercial), com mais 8% representando departamentos de serviços financeiros, 5% empresas de valores mobiliários e 4% ou menos outros segmentos da indústria.

Aproximadamente 20% das instituições entrevistadas tinham um montante de ativos superior a US$ 100 bilhões, 6% tinham entre US$ 60 e US$ 99,9 bilhões em ativos, 3% tinham entre US$ 40 e US$ 59,9 bilhões e 39% tinham menos de US$ 10 bilhões em ativos.