A Progress acaba de anunciar os resultados de sua recente pesquisa em torno da transformação digital no mercado de bens de consumo rápido (FMCG). Conduzida pela Loudhouse Ltd. no início de 2016, a pesquisa global entrevistou líderes das áreas de TI e Marketing sobre a importância da transformação digital em seus negócios.
As tecnologias digitais estão redefinindo tanto a demanda do consumidor como a dinâmica competitiva no mercado de bens de consumo, irrevogavelmente mudando a forma como as pessoas compram e como elas decidem o que comprar. Os resultados da pesquisa indicam que, embora a transformação digital seja vista como crítica por muitas empresas de bens de consumo, a sua estratégia, planejamento e implementação ainda são mais lentas do que o desejado.
Situação de Recusa
Dos entrevistados, 60% admitem que a sua organização ainda adota uma atitude de recusa sobre a necessidade de se transformar digitalmente. Ao mesmo tempo 93% dos entrevistados acreditam que têm menos de dois anos para fazer incursões significativas na transformação antes que seu negócio comece a sofrer perdas financeiras e competitivas.
Por outro lado, 60% sentem que hoje já pode ser tarde demais para eles e outros 33% afirmam não ter atualmente uma estratégia digital claramente definida. Desses, 53% sabem que isto é importante, mas ainda não tomaram qualquer iniciativa. Finalmente, 49% admitem que têm dificuldade em planejar mais do que alguns meses adiante.
Desafios para se Transformar Digitalmente
Apesar de os entrevistados expressarem preocupação em torno da sua capacidade de realizar a mudança, os executivos de escalão mais alto afirmam estar confiantes de ter hoje as ferramentas e tecnologias certas para executá-la (entre 55 e 60%). Quando perguntados sobre os desafios, os resultados indicaram:
· 52% veem a transformação digital como algo perturbador e que vai levar um longo tempo.
· 66% sentem que TI e marketing não estão em alinhamento para entregar uma estratégia de transformação digital.
· 64% acham difícil se manter com o cenário digital em constante mudança.
· 27% acham que os esforços digitais devem ser conduzidos pelo marketing com a ajuda da TI;
. 38% acreditam que eles devem ser conduzidos pela TI e 32% concordaram que devem ser impulsionados pela TI com a ajuda do marketing. No entanto, 64% acham que a TI deve deter o seu próprio orçamento. Estas disparidades indicam que não há propriedade clara dos esforços digitais.
Apesar de os entrevistados expressarem preocupação em torno da sua capacidade de realizar a mudança, os executivos de escalão mais alto afirmam estar confiantes de ter hoje as ferramentas e tecnologias certas para executá-la (entre 55 e 60%). Quando perguntados sobre os desafios, os resultados indicaram:
Qual é o próximo?
As empresas do mercado de bens consumo rápido reconhecem a importância da transformação digital e 96% têm planos para atuar ainda esse ano. A totalidade dos entrevistados (100%) concordaram que melhorar e otimizar a experiência do cliente é uma prioridade. Os planos de ação incluem foco na velocidade e capacidade de resposta (56%); segurança (51%) e consistência em todos os canais (51%). As tecnologias críticas para essas iniciativas incluem tecnologiais móveis (62%), de análise (58%), de conectividade de dados (45%), de comércio eletrônico (40%), de administração de negócios / regras (36%), de gerenciamento de conteúdo Web – WCM – (31%) e de Cloud / PaaS ( 29%).
“O mercado de bens de consumo rápido é altamente competitivo. Essas empresas são muitas vezes as primeiras a adotarem a inovação, já que precisam estar à frente dos concorrentes””, afirma Mark Troester, vice-presidente de Soluções de Marketing da Progress. “A Transformação digital é fundamental para o sucesso futuro; é por isso que estamos trabalhando com muitos nomes conhecidos para determinar a melhor implementação da estratégia e tecnologia para maximizar seus esforços.”
Os entrevistados incluíram uma mistura de executivos de Nível C / líderes VP globais; chefes de marketing, digital e de TI; bem como desenvolvedores, arquitetos de TI, diretores, engenheiros e gerentes de negócios. Esses indivíduos representam organizações que vão desde pequenas e médias empresas até grandes empresas globais.
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