A tecnologia de identificação por radiofrequência (da sigla em inglês, RFID) vem sendo implementada pela T-Systems do Brasil entre seus clientes, no intuito de facilitar a transformação digital de controle e gerenciamento de encomendas, estoques, acessos e posicionamento de pessoal em fábricas e grandes depósitos. Em evento apresentado para parceiros nas instalações da empresa em São Bernardo do Campo, São Paulo, a empresa alemã montou estande equipado com os mais modernos recursos de RFID e M2M (Machine2Machine) para mostrar, de maneira prática, como funcionaria toda essa automatização de processos.

Segundo Isis Fioretti, Gerente de Contas da T-Systems do Brasil, essa é uma tecnologia multitarefa, com aplicação em diversos setores do mercado: “Isso pode ser implementado em áreas como o recebimento e armazenamento de materiais, coleta em estoque conforme necessidades de cada cliente, realização de inventários, etiquetagem e controle de embalagens retornáveis com alto valor agregado, tudo isso visando a redução de custos e erros, com consideráveis ganhos nas operações logísticas, aumento de produtividade, redução no índice de devolução e entregas, otimizando assim o sistema logístico das empresas”.

Valter Carvalho, Head da área de Vendas da T-Systems, complementa o comentário dizendo que essa tecnologia preenche uma demanda outrora conduzida de maneira mais demorada: “Evidentemente, o processo de controle já existia antes de aplicarmos essas tecnologias – contudo, era algo extremamente manual, cheio do que chamamos de ‘intervenções humanas’, que possuem uma incidência maior de erro”, ele diz. “Por meio de etiquetas RFID e sensores, nós conseguimos promover a entrada, a avaliação e permanência de material, bem como a saída de um ou mais produtos e suas respectivas baixas em sistema de maneira automática. Essa solução cerca e anula toda possibilidade de erro”.

Outro aspecto interessante mostrado pela T-Systems foi o controle de acesso. De acordo com os executivos, a segurança em ambientes fabris é sempre um assunto bastante delicado, que merece muita atenção: “em áreas de segurança, onde é exigido o EPI (Equipamento de Proteção Individual), nós conseguimos controlar o acesso de funcionários a locais perigosos por meio de tags no EPI – se não usa, não entra”, explica Valter. Isis vai mais além, explicando como a tecnologia consegue atuar até mesmo na operação de maquinário: “conseguimos avaliar a habilitação daquela pessoa, e impedi-la de operar máquinas que não esteja capacitado a operar, por meio de etiquetas no crachá – travando os equipamentos até que o condutor certo tome conta”.

Camilo Rubim, Vice-presidente de Vendas e Serviços para a divisão Automotiva da T-systems, ressalta a qualidade da solução: “sempre que possível, aproveitamos as oportunidades de mostrarmos nossos serviços e nossa expertise de maneira prática. Enquanto outros o fazem por meio de apresentações, nós levamos a experiência a quem interessa. Assim, o cliente sempre sabe o que vai adquirir. Nosso know-how em M2M é um testamento à nossa capacidade de prover com automação, redução de custos e melhoria de processos de negócios, todos os nossos clientes e parceiros”.

Os executivos ressaltam que o objetivo por trás desta solução é “trazer a otimização, reduzir de custo e agilizar a operação. Se uma entrega for para o local errado, há a insatisfação do cliente e custos de frete e logística, além de multas por tempo de permanência em fábrica excedidos – queremos minimizar os erros e zerar as falhas de processo, trazendo maior assertividade e aprimorar a mão de obra”.