Ouça o meu comentário de hoje no “TI para Negócios”, pela Rádio Eldorado:

 

Ou leia o texto usado como base para o comentário:

“Apagão de Mão-de-Obra”: Várias empresas, sejam de tecnologia ou mesmo de consultoria especializada em TI, estão reclamando que não conseguem preencher as suas vagas de emprego com profissionais qualificados. Há mais demanda do que gente pronta para ocupar esses postos de trabalho.

Isso é uma excelente notícia para os estudantes que hoje estão nas universidades, em fase de graduação ou mesmo encerrando seus cursos de engenharia, arquitetura, design e outras carreiras também.

O fenômeno é o seguinte? Há um enorme espaço para engenheiros voltarem a trabalhar – de novo – como engenheiros. Atendência de os engenheiros serem absorvidos pelo mercado financeiro, empresas de “Private Equity”, capital de risco, investimentos etc. está sofrendo uma reviravolta.

Agora o engenheiro que desenvolve projeto de engenharia está fazendo muita falta no mercado, já que não têm sido encontrado com facilidade. E mais do que isso: os engenheiros estão sendo muito bem pagos para serem de novo engenheiros!

Os motivos para essa demanda crescente e acelerada são as obras de infraestrutura que o Brasil precisa (aeroportos, estradas, portos, usinas de energia), além de eventos como a Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016.

Na semana passada, eu participei de um evento internacional sobre tecnologia para engenharia, arquitetura e design, em Las Vegas, nos Estados Unidos, onde o Brasil foi apontado como um mercado de oportunidades para negócios, mas que sofre com uma brutal escassez de mão-de-obra.

Neste congresso, que abordava os avanços das ferramentas de CAD (Computer-Aided Design, desenho auxiliado por computador), havia ainda a constatação de que faltam profissionais qualificados para utilizar este tipo de ferramenta no mundo todo.

Essas ferramentas servem para simular e estudar obras, construções e mesmo equipamentos – no computador – para evitar que os erros ocorram na prática, na hora da produção e fabricação. E dependem basicamente de engenheiros, arquitetos e designers.

Em suma, esse assunto tem dois extremos bem distintos: o lado positivo é a oportunidade de trabalho para profissionais capacitados. E o outro, nada positivo, é a preocupação com o preenchimento dessas vagas com profissionais de alto nível.