Quando os engenheiros descobrem um erro de projeto, isso pode representar duas coisas absolutamente diferentes: uma economia ou um prejuízo. Se o problema for encontrado durante uma simulação de computador, haverá uma economia, evitando-se o desperdício.
Porém, se ocorrer em campo, o desperdício certamente será um custo adicional que poderia ser evitado. Ou seja, prejuízo para alguém na cadeia produtiva: provavelmente para o cliente final ou comprador do projeto.
De acordo com Jay Bhatt, vice-presidente sênior da Autodesk para as áreas de sustentabilidade, infraestrutura e construção, de 20% a 25% do orçamento de um projeto de obra acabam virando lixo, por puro desperdício. Para ele, as empresas precisam reduzir o desperdício, diagnosticando as falhas nos simuladores e não em campo.
Bhatt está bastante familiarizado com as necessidades de investimentos do Brasil nas áreas de infraestrutura e também para os futuros eventos esportivos internacionais. O executivo já viajou várias vezes para o país nos últimos anos e se diz surpreendido com a disposição dos profissionais e a quantidade de esforços que precisam ser feitos para atingir os resultados desejados.
Inovação e criatividade são apontadas por ele como elementos presentes nos profissionais brasileiros e que precisam ser utilizadas para melhorar a infraestrutura do país. “Os profissionais brasileiros são inteligentes e competentes”, afirmou em entrevista exclusiva ao “TI para Negócios”.
Ouça a entrevista integral de Jay Bhatt (em inglês) e saiba do especialista algumas recomendações quentes para engenheiros, arquitetos, empresários e decisores de negócios.
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