Há alguns anos, Bill Gates escreveu um artigo que despertou polêmica, dizendo que os norte-americanos jovens não estavam se interessando por engenharia, medicina ou pesquisa.

A moçada só pensava em educação física, malhação em academia e amenidades. No artigo, o fundador da Microsoft comentava que os postos de trabalho de alto nível estavam cada vez mais sendo ocupados por estrangeiros: indianos, alemães, brasileiros…

Hoje, o Brasil está prestes a passar por um apagão de profissionais que dominam CAD, como já nos havia alertado há alguns meses o presidente da filial brasileira da Autodesk, Acir Marteleto. Também já temos carência de engenheiros.

Pensando nas oportunidades futuras de trabalho e em reconstrução, reuso e reciclagem, novos engenheiros podem ter os melhores salários dos próximos anos. Será que isso pode estimular nossos jovens a fazer engenharia, arquitetura ou mesmo trabalhar como designers?

De todo modo, a plaquinha “Procuram-se Engenheiros” deve aparecer cada vez mais no Brasil. Isso se realmente resolvermos ampliar nossos aeroportos superlotados, melhorar nossos portos, consertar nossas estradas e construir os estádios para os eventos internacionais esportivos que teremos pela frente.

Será que vamos ter de contratar engenheiros estrangeiros?