Uma aula prática sobre como funcionam todos os mecanismos em automação que ajudam a aperfeiçoar os negócios tem chamado a atenção de empresários brasileiros de todos os portes e ramos de atividade. E não são apenas executivos que estão atentos à importância da inovação. Estudantes e órgãos governamentais também buscam atualização sobre o que há de mais recente em tecnologia para automação de processos, tanto na produção industrial quanto na logística de distribuição de produtos e também para proporcionar novas experiências ao consumidor. Tudo isso está disponível no Centro de Inovação e Tecnologia (CIT) da Associação Bras ileira de Automação-GS1 Brasil.
Perfil dos visitantes
cid:image001.png@01D06540.9956F6B0Desde 29 de maio, quando foi inaugurado, até o fim do ano, cerca de 1 mil pessoas visitaram o CIT para conferir de perto novidades como o elevador cartésio, códigos de barras usados em diferentes aplicações e os benefícios da radiofrequência. “O diferencial é que o CIT permite a experiência interativa com os padrões e soluções propostas pela associação”, destaca o presidente da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, João Carlos de Oliveira. Segundo ele, ao acompanhar como se implantam novas soluções, os visitantes escolhem a melhor ferramenta para a sua realidade.
Já passaram pelo CIT representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ministério de Justiça, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Magazine Luiza, Via Varejo, Abbott, Pfizer, IMAM, DHL, Reckitt Benckiser, Libbs, Saint Gobain, Unidocks, Hospital Albert Einstein, Brasil Foods, Cencosud e Sebrae. Entre os visitantes, o maior número foi o de profissionais no nível de gerência e estudantes. A Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil atua em mais de 20 setores da economia.
O Centro de Inovação e Tecnologia da GS1 Brasil está entre os mais modernos do mundo e inspira-se no Knowledge Center, da Alemanha. “A atualização tecnológica é hoje uma das principais aliadas das companhias, e no CIT elas podem ver como tudo funciona na prática”, afirma Oliveira. O centro está localizado na nova sede da entidade (rua Henrique Monteiro, 79, bairro Pinheiros, na capital paulista) e faz parte da estratégia da GS1 Brasil em atender à crescente demanda de associados e propor desenvolvimento nos negócios.
Vitrine de tecnologias – Um dos destaques do espaço é o sistema cartésio, um transelevador de apoio a sistemas logísticos de distribuição. O equipamento é fundamental para atender a grandes locais de armazenagem e movimentação de cargas. Esse modelo é um dos primeiros a ser instalado no Brasil com peças da Itália e da Alemanha, segundo a Cassioli, fabricante do equipamento.
Outro destaque é a linha de produção industrial, que demonstra como os laboratórios farmacêuticos vão se beneficiar do padrão GS1 DataMatrix. O visitante conhece a impressão desse código bidimensional nas embalagens de medicamentos quando estão sendo produzidas. A tecnologia do GS1 DataMatrix permite recuperar informações históricas e o caminho percorrido pelos medicamentos desde sua produção até a entrega ao consumidor. Isso é possível porque, ao contrário do código de barras comum, que contém apenas o número de identificação do produto, o bidimensional também armazena informações variáveis como lote, validade, número serial e o número de registro da Anvisa, o que permite a rastreabilidade e o controle na cadeia logística. Al&eac ute;m de permitir uma gestão mais eficaz, redução dos riscos na cadeia dos produtos farmacêuticos e dar ao consumidor a garantia de segurança, o código permite identificar fontes de desvios de qualidade e reduzir os custos logísticos dos fabricantes.
Também é possível acompanhar, em um pequeno supermercado montado no CIT, o funcionamento do GS1 DataBar, que avisa ao consumidor, quando passa no pelo caixa, se o produto está com o prazo vencido. Essa é apenas uma das vantagens do código de barras de dimensões reduzidas e maior capacidade de armazenar dados. O GS1 DataBar possibilita a identificação não apenas de perecíveis, mas de produtos com espaço limitado, com melhor desempenho de leitura, caso de cosméticos, componentes eletrônicos e de telecomunicações, ferragens, joias, entre outros.
O CIT demonstra ainda o funcionamento da tecnologia de identificação por radiofrequência EPC/RFID, que não depende de leitura ótica dos códigos de barras dos produtos ou das unidades logísticas em trânsito. A radiofrequência (RFID, na sigla em inglês) conquista cada vez mais usuários no Brasil pelos benefícios que proporciona. A captura de informações de produtos e de grandes unidades logísticas com velocidade e em grande quantidade é uma das suas principais características. É um dos processos que garante maior precisão e integridade da informação em qualquer estágio de um produto – desde a fabricação até sua chegada ao varejo.
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