A Amdocs, fornecedora de soluções de experiência do cliente, anuncia hoje os resultados de uma nova pesquisa independente explorando a transição de redes Wi-Fi de “melhor esforço” para as de “grande porte” entre Operadoras de Múltiplos Serviços (MSOs) e Operadoras de Redes Móveis (MNOs). Essa transição acontece em resposta às expectativas dos usuários finais quanto a melhor capacidade e qualidade para conteúdo móvel, além da necessidade de apoiar novos fluxos de receita.
A pesquisa, encomendada pela Amdocs e realizada pela Real Wireless e pela Rethink Technology Research, revela planos de forte crescimento no Wi-Fi de grande porte, as diferentes estratégias que as operadoras pretendem implantar e as barreiras técnicas a serem superadas. De acordo com a pesquisa, prestadores de serviço percebem que o Wi-Fi de “melhor esforço” está se tornando menos lucrativo e que novas fontes de receita só podem ser construídas assim que uma maior qualidade de experiência (QoE) for garantida. Essa QoE mais alta é necessária para serviços como TV móvel, monitoramento de saúde, voz corporativa, jogos online, transmissão de mídia e serviços de Voz sobre Protocolo Internet (VoIP). A pesquisa também destaca a importância de ferramentas para planejamento de redes de grande porte e gestão de desempenho, cobrindo redes celulares e Wi-Fi, permitindo um salto em novos serviços sem fio.
Os principais dados da pesquisa incluem:
– Hotspots Wi-Fi de grande porte passarão dos atuais 14% para 72% dos hotspots Wi-Fi gerais em 2018
– Como parte de sua estratégia de rede Wi-Fi para permitir cobertura Wi-Fi em movimento, até 2016, 77% dos prestadores de serviço planejam usar “homespots” (onde o usuário aceita deixar o hotspot aberto para uso de transeuntes), um expressivo crescimento em relação aos atuais 30%
– Quase todas as operadoras (85%) planejam investir em Wi-Fi de grande porte até 2016. MSOs consideram que o Wi-Fi de grande porte oferece melhor posicionamento em acordos de operadoras de rede móvel virtual (MVNO), apoiando ofertas quad-play e serviços wireless, enquanto MNOs planejam usar o Wi-Fi de grande porte para ampliar suas redes e reduzir o tráfego da rede de acesso via rádio (RAN)
– Até o final de 2016, 61% dos hotspots Wi-Fi de MSOs e 70% dos hotspots de MNOs virão de terceiros, para aproveitar as economias de custo compartilhadas e o desenvolvimento acelerado, contra os atuais 45%
– Dois terços (65%) dos participantes da pesquisa colocaram a falta de forte planejamento de rede e ferramentas de gestão entre seus três principais fatores de risco para investir em Wi-Fi de grande porte, com 65% deles declarando que suas ferramentas atuais não se estenderão bem para Wi-Fi sem investimento adicional
“Prestadores de serviço estão começando a ver o Wi-Fi como uma oferta estrategicamente importante que pode melhorar ou prejudicar suas reputações e que precisa apoiar uma experiência de usuário comparável à de redes celulares”, afirma Oliver Bosshard, gerente de consultoria da Real Wireless. “Redes de Wi-Fi de ‘melhor esforço’ não são controladas a partir da rede central de ferramentas de sistema de apoio operacional das operadoras, e com frequência os pontos de acesso não embasam qualquer forma de gestão ou priorização de tráfego. Como resultado, as operadoras não conseguem monitorar ou abordar questões de desempenho como congestionamento, o que significa que não podem garantir QoE – propriedades como velocidade de conexão, latência ou priorização, que são cruciais para permitir as opções de monetização para Wi-Fi”.
“Como a qualidade da experiência é essencial para estratégias de monetização de rede atual e futura, as operadoras precisam ter as ferramentas certas de planejamento e gestão em vigor. Essas são áreas cruciais para os negócios – para garantir implantações ideais com custo eficiente e oferecer uma análise detalhada do comportamento de rede e do uso pelo cliente, o que pode se converter em maior qualidade de experiência”, diz Rebecca Prudhomme, vice-presidente de marketing de produtos e soluções da Amdocs. “As soluções de rede da Amdocs permitem que prestadoras de serviço maximizem a capacidade da rede e ofereçam qualidade de serviço com base em visões de clientes em tempo real ao mesmo tempo em que possibilitam maior eficiência de custo”.
A pesquisa foi realizada entre agosto e outubro de 2014, com gerentes de Wi-Fi de 40 prestadores de serviço na Ásia-Pacífico, Europa, América Latina e América do Norte.
Comments