Nos últimos dois anos foram criados 90% dos dados de todo o mundo, segundo estudo do IDC. Essa quantidade gigantesca de dados, estruturados e desestruturados, que aumenta ano após ano e que provém de fontes diferentes, como redes sociais, consultas em mecanismos de busca e sensores digitais, é o que conhecemos como big data e que, hoje em dia, é a nova moeda da qual todas as empresas precisam começar a tirar vantagem.
“Entre 2004 e 2012, nossa região passou por um crescimento médio superior a 4% do PIB. No entanto, com base nas estimativas de especialistas do setor, o crescimento previsto entre 2013 e 2016 deve ser menor, por volta de 2%. Isso poderá gerar um clima de incerteza nas empresas. A organização desse gigantesco volume de dados, por sua vez, poderá ajudar a diminuir essa incerteza ao gerar novos ganhos às empresas que saibam aproveitar essa oportunidade”, explica Hernán Rincón, presidente da Microsoft na América Latina.
Hoje em dia, as empresas acumulam cada vez mais e mais dados. Porém, nem todas elas contam com as ferramentas e a experiência necessárias para aproveitar essa grande quantidade de informações. O IDC menciona que o volume de registros digitais pode chegar a 1,2 milhão de zetabytes este ano, e que ele crescerá 44 vezes durante a próxima década.
Todas as empresas vêm acumulando essa “nova moeda” em quantidades gigantescas, mas não sabem como gerar investimentos ou lucros com ela. De acordo com uma pesquisa da Edgell Knowledge Network, apenas 80% dos varejistas diz ter ouvido falar sobre big data, ao passo que só 47% desse grupo compreende como utilizá-lo no seu negócio.
“O big data é a nova moeda do mundo dos negócios. As empresas contam com grandes quantidades de datas estáticos e não sabem o que fazer com eles. Chegou a hora de elas verem o big data como um tesouro acumulado, não como um fardo, para que seja possível tirar proveito dele”, completa Hernán Rincón.
Hoje em dia existem ferramentas e soluções que podem ajudar as empresas a usar e tirar o máximo proveito do big data, como algumas organizações já conseguem fazer, o que resulta em benefícios decorrentes do uso dessa moeda com mais rapidez e eficiência. A Gartner diz que, em 2015, as organizações que construírem um sistema moderno de gestão de informações terão resultados financeiros 20% melhores que seus concorrentes.
Investir na nova moeda para ganhar
O big data e tudo o que é criado por ele representa novas oportunidades para todos os tipos de empresas. As informações valiosas obtidas por meio das ferramentas e habilidades adequadas serão lucrativas para empresas de qualquer tamanho e área de atuação. Com o big data, é possível gerar cidades mais inteligentes; melhores oportunidade de aprendizado e também de desenvolvimento acadêmico; mais eficiência no uso dos recursos naturais; melhor atendimento ao cliente no varejo; além de muitos outros benefícios em diversas áreas de negócios.
“As empresas têm a oportunidade de ganhar US$ 1,6 trilhão em receita ao longo dos próximos quatro anos (dados do IDC) por meio dos quatro fatores usados pelas empresas mais inovadoras em suas abordagens nessa área: combinar fluxos de dados mais diversos dentro das empresas; usar as novas ferramentas de análise de dados; proporcionar uma compreensão de dados a mais pessoas; e fazendo tudo isso com mais agilidade. Isso é o que chamamos de dividendo dos dados, a nova moeda que possibilitará que as empresas tirem proveito da situação”, comenta o executivo.
As empresas podem combinar conjuntos de dados, nova engenharia e informações valiosas para aproveitar essa oportunidade de receita durante os próximos anos. Agora, com um hardware comercial, é possível que uma empresa analise petabytes de informações para obter conhecimento e compreensão a partir de qualquer conjunto de dados disponíveis.
Com as ferramentas certas, as empresas podem conseguir gerar lucro por meio desse novo ativo. A solução correta possibilita a administração desse volume de dados, esteja ele onde estiver. Dessa forma, os dados são valorizados e fornecem informações relevantes para a tomada de decisões inteligentes. Com as ferramentas adequadas, é possível descobrir, combinar, e refinar os dados para extrair seu potencial de um jeito muito simples.
As experiências dos nossos clientes com a engenharia de dados
Na Colômbia, o Departamento da Prosperidade Social melhorou seus programas sociais e aumentou a eficiência do investimento privado ao criar um mapa social que fornece informações valiosas com base em dados estruturados. É por meio desse mapa social – uma ferramenta digital desenvolvida pelo Departamento da Prosperidade Social (DPS), pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina, pelo CAF e pela Microsoft – que são apresentados todos os projetos sociais realizados em diferentes municípios da Colômbia. Esse mapa possibilita uma abordagem inteligente dos negócios por meio da análise transversal das informações referentes aos projetos que fazem parte dele. Isso resulta em um aumento de produtividade e eficiência, com dados que podem ser analisados para melhorar o uso dos recursos e o impacto social gerado.
Outro exemplo é a cidade de Buenos Aires, na Argentina, que conseguiu consolidar os dados de diferentes sistemas para que as pessoas responsáveis por tomar decisões tivessem informações suficientes para planejar os projetos dos quais os cidadãos precisavam. Esse “quadro urbano” recebe cerca de setenta mil novos relatórios, reclamações e notificações. Dessa forma, é possível obter uma análise do status de processos governamentais úteis para uma tomada de decisões adequada e oportuna, tudo em tempo real.
“Utilizar tecnologias simples com ferramentas famosas da Microsoft, como o SQL Server 2014, o Microsoft Azure, o Analytics Platform System, entre outros, que são usadas por uma quantidade muito grande de empresas ao redor do mundo, possibilita colher os frutos dos benefícios gigantescos do big data para obter informações valiosas e saber o que fazer com ela”, explicou Hugo Santana, gerente geral do grupo de empresas e sócios da Microsoft na América Latina.
A plataforma de big data da Microsoft consegue ajudar os clientes a integrar, visualizar e interpretar os dados contraditórios ou desestruturados de vários sistemas de um jeito que ninguém mais consegue com rapidez e sem complicação.
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