O CPqD está começando a desenvolver mais um projeto inovador no país: um amplificador óptico submarino baseado em tecnologia de fotônica integrada. Com duração prevista em três anos, o projeto tem como parceira a Fondazione CIFE – Centro Internazionale della Fotonica per l’Energia, de Milão (Itália), e conta com recursos do BNDES Fundo Tecnológico (Funtec) – que se destina a apoiar financeiramente iniciativas focadas no desenvolvimento tecnológico e na inovação de interesse estratégico para o país.
“O Brasil está com grandes projetos de implantação de cabos ópticos submarinos e essa tecnologia que estamos desenvolvendo vai permitir atender às necessidades dessas aplicações com um equipamento compacto, multicanal e de menor custo operacional”, afirma Júlio César Oliveira, coordenador do projeto e gerente de Tecnologias Ópticas – Fotônica Integrada do CPqD. Segundo ele, o novo amplificador óptico submarino irá operar com largura de banda alta, de 80 nanômetros (nm) – capacidade que permite passar mais de 200 canais de 100 Gbps cada um.
Apesar disso, o equipamento terá tamanho reduzido, graças à integração de vários componentes em um único dispositivo – um circuito integrado fotônico adaptado para aplicações submarinas. “Em vez de validar cada componente, apenas o circuito integrado fotônico precisará ser validado para aplicações submarinas, o que vai reduzir o seu custo final”, enfatiza Uiara Moura, pesquisadora da área de tecnologias ópticas do CPqD.
Os resultados do novo projeto serão transferidos para a Padtec, empresa do Universo CPqD que será responsável pela produção e comercialização do amplificador óptico submarino.
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