O Grupo Marfrig é uma das maiores empresas de alimentos do mundo e opera hoje em diversas unidades produtivas, comerciais e de distribuição instaladas em 15 países. Com cerca de 1.000 servidores distribuídos pelo Mercosul, a companhia tinha dificuldade de visualizar seu ambiente completo de datacenter e de reagir rapidamente a problemas e, por essa razão não conseguia atuar de forma proativa em sua infraestrutura de TI. Com a implementação do Microsoft System Center 2012, utilizado como base de consulta para análise de performance, e do Microsoft Hyper-V, para a virtualização de sistemas, a Marfrig reduziu custos e ganhou agilidade nas operações, se tornando capaz de resolver os problemas antes de eles afetarem os ambientes de produção, que são o cerne do negócio da empresa.

A solução anterior de gestão de servidores não informava a condição real de funcionamento do ambiente, nem realizava um monitoramento de ponta a ponta. Como as principais aplicações de negócio são altamente dispersas, era muito complexo identificar o ponto exato em que cada problema ocorria – o que fazia com que mais tempo fosse gasto na identificação e, consequentemente, na resolução de cada caso. Além disso, não era possível detectar com antecedência vulnerabilidades e possíveis paradas do sistema para já evitá-las antes que impactassem o processo produtivo.

Para aperfeiçoar a governança de seus servidores, a Marfrig optou pela utilização do System Center 2012 e para isso contou com a assessoria da Integral, empresa parceira da Microsoft, que liderou o processo de implementação da solução. O projeto levou quatro meses para ser concluído e hoje o System Center é utilizado como base de consulta para análise de performance e de reincidência de problemas. Com isso, a equipe de TI da companhia teve uma expressiva melhora de produtividade, pois concentram sua atenção na administração do datacenter e não mais na correção de falhas do sistema.

A Marfrig já trabalhava com a tecnologia de virtualização, que migra informações de máquinas físicas para ambientes virtuais, garantindo um melhor controle e backup dos dados corporativos e tornando a governança de TI mais eficaz. A solução com que trabalhavam, da VMware, acabava gerando 10% mais custos por ser comercializada em módulos. Por isso, a Integral sugeriu a adoção do Hyper-V, que é vendido apenas em sua versão completa.

A Marfrig virtualizou 80% de seu ecossistema de TI e com isso a gestão dos servidores ficou ainda mais completa. Para se ter uma ideia do volume da operação, o System Center gera, mensalmente, 40 mil alarmes de atenção e produz mais de 10 mil ações proativas de correção do ambiente, evitando paradas graves nos servidores. A virtualização também fez com que a utilização de diversas máquinas físicas fosse descartada, permitindo à Marfrig reduzir em 10% seus custos com energia elétrica.