O CTC13001, produto desenvolvido pela Ceitec, é o primeiro circuito integrado do país a obter o reconhecimento de tecnologia com desenvolvimento nacional. A certificação, concedida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) por meio da portaria nº 508, de 6 de junho de 2013, também se estende à versão CTC13000 do produto.

A Ceitec é uma empresa focada no desenvolvimento e produção de circuitos integrados para identificação por radiofrequência (RFID) e aplicações específicas, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), desempenha o papel estratégico de desenvolver a indústria de microeletrônica no Brasil, localizada em Porto Alegre, conta com um Design Center e uma fábrica que é a única na América do Sul capaz de produzir circuitos integrados em escala comercial. A Ceitec tem como missão posicionar o Brasil como um player global em microeletrônica.

O certificado de produto com desenvolvimento nacional é uma conquista importante porque demonstra que a Ceitec tem a competência para desenvolver circuitos eletrônicos mistos digitais/analógicos, relativamente complexos, e entrar no mercado de identificação por radiofrequência com produtos inovadores criados localmente. O diretor de Desenvolvimento de Produtos & Negócios da Ceitec, Reinaldo de Bernardi, explica que esse reconhecimento torna a empresa fornecedora nacional habilitada para o Processo Produtivo Básico (PPB) no segmento de cartuchos e impressoras, por exemplo.

Para o presidente e diretor de Design e Relações Institucionais da Ceitec, Marcelo Lubaszewski, a conquista do certificado de reconhecimento nacional é um marco para a empresa. “É mais um indicativo de que a Ceitec conta com um time talentoso e dedicado de colaboradores. A certificação concedida pelo governo federal, além de nos abrir novas perspectivas de negócios, nos leva a um novo patamar de desenvolvimento de produtos de RFID”, destaca o executivo. “As empresas multinacionais detentoras de PPB no segmento de impressoras e seus cartuchos podem atender desde já às exigências legais com um produto nacional devidamente certificado”, completa Lubaszewski.

Novo presidente

Diretor de Design & Relações Institucionais da CEITEC S.A., o professor Marcelo Lubaszewski assume a presidência da empresa de forma interina. Lubaszewski ocupa a posição por conta do término do mandato do então presidente, professor Cylon Gonçalves da Silva.

Doutor em Microeletrônica pelo Instituto Nacional Politécnico de Grenoble na França, professor da Escola de Engenharia e do Instituto de Informática da UFRGS, Lubaszewski foi coordenador da Comissão Especial de Concepção de Circuitos Integrados da Sociedade Brasileira de Computação, conselheiro da Sociedade Brasileira de Microeletrônica, membro do Comitê Gestor do Programa CI-Brasil e coordenador do Comitê Assessor de Microeletrônica do CNPq. Desde abril de 2011, primeiro como Superintendente e mais recentemente como Diretor, vinha liderando a equipe responsável pelo projeto de circuitos integrados da empresa. “Assumo o comando da CEITEC dando continuidade às modernas práticas de gestão que o professor Cylon vinha desenvolvendo até então. O nosso desafio agora será fazer com que a empresa consolide o trabalho de desenvolvimento de novos produtos e de conquista de novos clientes”, destaca Lubaszewski.

Presidente da CEITEC no período de agosto de 2010 a julho de 2013, Cylon entende que o conhecimento e a experiência de Lubaszewski garantem uma transição tranquila de gestão para a empresa. “Tenho convicção de que a equipe gestora das áreas técnicas e de negócios, estruturada em minha gestão, está madura para assumir maiores responsabilidades na construção do merecido sucesso da CEITEC”, enfatiza Cylon.

Para o presidente do Conselho de Administração da CEITEC S.A., Virgílio Almeida, a troca de comando não altera a trajetória de sucesso que a empresa está construindo. “Temos de parabenizar e agradecer o professor Cylon por ter colocado a CEITEC no rumo. Tenho certeza de que, agora, sob a liderança do Marcelo, a empresa continuará seu caminho para o sucesso”, salienta Almeida.