A Kaspersky Lab revelou os resultados do seu Estudo Global sobre a Segurança na TI Empresarial, finalizado em julho de 2012 pela BSB International e realizado com empresas de 22 países. Segundo as pesquisas, 68% das companhias na América Latina foram vítimas de vírus, spywares e outros programas maliciosos no último ano. Os números mostram que 63% das pequenas empresas e 60% das organizações de tamanho médio a nível global admitiram que sofreram algum tipo de ataque nos últimos 12 meses. As grandes companhias, ao contrario, são alvos de outros ataques, incluindo a cyber-espionagem, phishing e ataques de DDoS.

Além disso, os resultados do relatório mostram que organizações menores implementaram menos medidas de segurança do que as grandes companhias. 19% das pequenas empresas e 15% das de médio porte são reativas ao enfrentar os ciberataques e se preocupam com a segurança de TI somente quando já foram vítimas de algum cibercriminoso. Apenas 25% das PME investem em segurança de TI de forma proativa.

Segundo o relatório, grandes empresas têm um maior nível de consciência das questões de segurança de TI. Metade dessas companhias pagou por suas soluções de segurança, enquanto 70% das pequenas empresas e 58% das de médio porte acreditam que os produtos não licenciados também podem fornecer a proteção necessária.

Proteção contra ameaças virtuais é uma das tarefas mais importantes enfrentadas por pequenas e grandes empresas. Vírus, cavalos de Tróia, spam, vulnerabilidades de software e o manuseio descuidado de informações confidenciais são apenas alguns dos problemas que profissionais de TI devem lidar a cada dia. Além disso, no futuro, é esperado um aumento na intensidade de ataques direcionados. As PME devem estar cientes do risco de não ter a proteção adequada. É essencial mudar essa atitude e melhorar os níveis de segurança de TI, a fim de manter a empresa segura.

*Mais de 3.300 profissionais de TI de alto nível de 22 países participaram da pesquisa realizada em julho de 2012, incluindo México e Brasil. Todos os entrevistados são responsáveis ​​pela política de sua empresa de segurança de TI e têm amplo conhecimento de TI e de questões de segurança, assim como de outras áreas de negócio gerais (finanças, recursos humanos, etc.) Globalmente, as empresas entrevistadas eram de três tamanhos: pequeno, 10-99 estações de computador, Médio, de 100-999 estações e grandes corporações com mais de mil postos.