Estudo da O+K Research, encomendado pela Kaspersky Lab, mostra que a maioria dos proprietários de PCs e laptops desejam manter seus dados a salvos. Segundo o levantamento, 95% dos desktops e 92% dos laptops no mundo estão protegidos. Por outro lado, a eficiência da segurança doméstica é uma questão duvidosa. A mesma pesquisa revela que 69% dos usuários não pagaram pelo sistema antivírus instalado em seus computadores.

“Confiamos que o trabalho árduo de milhares de desenvolvedores e especialistas que trabalham com produtos pagos garantem uma maior eficiência, comparado aos rivais gratuitos. Testes comparativos independentes como o AV-Comparative e o AV-Test.org comprovam nossa convicção. Uma solução de segurança que perde cinco ameaças de uma centena não pode garantir uma proteção confiável”, afirma Dmitry Bestuzhev, diretor do time de analistas da Kaspersky Lab na América Latina.

O especialista reforça que a grande diferença entre os produtos pagos são os conjuntos de ferramentas extras para complementar a proteção durante a navegação, com o firewall, filtros antispam e antiphishing e demais módulos além da proteção antimalware básica. “Diariamente, recebemos 200 mil novas amostras de malware e o maior risco são as ameaças de Day-0 (dia-zero), que são aquelas que exploram vulnerabilidades desconhecidas”, destaca Bestuzhev.

Com relação aos perigos dos ataques de Day-0, poucos internautas estão familiarizados com o assunto, sendo que apenas 11% sabem o que é e acompanham de perto as descobertas de novas vulnerabilidades. Ainda segundo a pesquisa encomendada pela Kaspersky, cerca de metade dos entrevistados são afetados diretamente por esse tipo de golpe.

“Para mitigar essa ameaça, a Kaspersky mantém uma rede mundial de pesquisadores de ameaças virtuais, o GReAT Team, que se dedica exclusivamente a análise e descoberta de novos golpes e lançou recentemente a linha 2013 do pacote de segurança, que traz uma tecnologia de prevenção automática de Exploits – ataques que exploram vulnerabilidades de sistemas de terceiros, como Java e o Adobe”, explica o diretor.