Já é um desafio imenso desenvolver software de CAD (Computer Aided Design) para atender as necessidades de engenheiros e arquitetos, passando pelas artes e pela indústria de entretenimento ou mesmo pela medicina e odontologia. Apesar dos investimentos em tecnologia de ponta, a Autodesk também precisa compreender o mercado, as necessidades dos diferentes segmentos que utilizam suas ferramentas e agregar valor aos clientes.

Fazer tudo isso pode parecer muito fácil, mas não é bem assim. Quando se fala em vendas, o grande desafio está em atingir os resultados numéricos (os dólares) em curto e médio prazos, sem deixar de lado as necessidades de faturamento e crescimento de longo prazo. Trocando em miúdos, a estratégia de mercado deve ser agressiva o suficiente para ganhar mercado, fazer negócios e trazer receita hoje, ao mesmo tempo em que não pode perder de vista o dia de amanhã.

Portanto, para uma empresa que tem quase 90% de seus negócios dependendo da dedicação e do bom desempenho de parceiros (ou seja, do canal de distribuição), equilibrar as medidas entre os seus próprios interesses com os de mercado tem de ser uma tarefa tão natural quanto andar de bicicleta.

No evento sobre a sua política de canais em Waltham, Massachusetts, a Autodesk mostrou que descobriu maneiras de ampliar os negócios de seus parceiros, o que promete resultar em um aumento expressivo nas receitas. Segundo depoimentos de diversos parcerios da Autodesk com os quais tive oportunidade de conversar, os negócios estão indo bem e a recuperação do segmento tem ficado acima da média da economia norte-americana como um todo.

O que a Autodesk pretende fazer é ajudar os seus clientes mais ativamente a extrair valor dos investimentos em sua tecnologia, tornando o uso das ferramentas de CAD mais integrados aos dos seus usuários. “Criamos uma espécie de ilha dentro das empresas, onde a nossa tecnologia é utilizada”, afirmou Callan Carpenter, VP global de serviços da Autodesk. Agora, segundo ele, o objetivo é criar pontes desta ilha para os outros departamentos das empresas, ajudando os usuários a integrar cada vez melhor os dados contidos no software da Autodesk para transformá-los em informações de negócios. “Estamos sendo parceiros de missão crítica”, afirmou Steve Blum, VP global de vendas da Autodesk.

Assista abaixo ao vídeo com as respostas de Steve Blum (o primeiro a falar), Bill Griffin, VP de canais (o segundo a falar), e Callan Carpenter: