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TI para Negócios

Como fazer a tecnologia trabalhar pelo seu sucesso e da sua empresa

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Category: Tecnologia

O NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR), entidade civil sem fins lucrativos que implementa as decisões e projetos do CGI.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil), instalou tecnologias IP e IP/DWDM Cisco 100 Gbps (gigabits por segundo) para expandir a maior unidade de PTT.br (Ponto de Troca de Tráfego).

A rede expandida que abrange São Paulo e outras grandes cidades incluirá VPLS (Virtual Private LAN Services) e tecnologias de 100 Gbps para ajudar a assegurar que a infraestrutura de Internet do Brasil esteja apta a acompanhar a crescente demanda de tráfego gerada pelos grandes eventos esportivos internacionais e pelo crescimento econômico do País.

Como parte desses planos de crescimento, o NIC.br também implantará o roteador Cisco da série ASR 9000, que proporciona conectividade IP altamente resiliente e redundante e suporte robusto para IPv6.

Originalmente projetado para serviços de 10 Gbps, o backbone “São Paulo NIC.br PTT.br”, que conecta mais de 400 sistemas autônomos de estados brasileiros e outros países, registrou um aumento significativo em demandas por largura de banda, impulsionado pelo crescimento do serviço de Internet de alta velocidade e pela elevação do número de assinantes no mercado brasileiro.

O Cisco ASR 9000 com VPLS e IP sobre tecnologia DWDM atendeu ao requisito do NIC.br de uma solução de instalação rápida que possa atender à sua crescente necessidade de capacidade de Protocolo de Internet sem forçar um upgrade para qualquer infraestrutura de fibra existente.

A solução também possibilitará uma topologia de rede nova e redundante para ajudar o NIC.br a melhorar sua disponibilidade, o que reduz significativamente as perdas de tráfego na rede IP quando há falhas na camada de transporte óptico.

Como uma solução escalável, a tecnologia instalada Cisco permitirá que o NIC.br acrescente uma capacidade de mais de 100 Gbps com facilidade, conforme a demanda, assim como ultrapasse os 100 Gbps. De acordo com o mais recente estudo Cisco Visual Networking Index (VNI), espera-se que o tráfego global de IP triplique entre 2012 e 2017 por conta do crescimento no uso de aplicativos de vídeo, celular e em nuvem.

Segundo Milton Kaoru Kashiwakura, diretor de Projetos Especiais e Desenvolvimento do NIC.br, “estamos nos espelhando no LINX, ponto de troca de tráfego LINX em Londres, que teve um papel importantíssimo para o sucesso dos Jogos Olímpicos de Londres. Este investimento, junto com a Cisco, permitirá atender aos eventos esportivos internacionais que virão (Copa do Mundo e Jogo Olimpícos), com folga, de acordo com as nossas previsões de crescimento”.

O CTC13001, produto desenvolvido pela Ceitec, é o primeiro circuito integrado do país a obter o reconhecimento de tecnologia com desenvolvimento nacional. A certificação, concedida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) por meio da portaria nº 508, de 6 de junho de 2013, também se estende à versão CTC13000 do produto.

A Ceitec é uma empresa focada no desenvolvimento e produção de circuitos integrados para identificação por radiofrequência (RFID) e aplicações específicas, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), desempenha o papel estratégico de desenvolver a indústria de microeletrônica no Brasil, localizada em Porto Alegre, conta com um Design Center e uma fábrica que é a única na América do Sul capaz de produzir circuitos integrados em escala comercial. A Ceitec tem como missão posicionar o Brasil como um player global em microeletrônica.

O certificado de produto com desenvolvimento nacional é uma conquista importante porque demonstra que a Ceitec tem a competência para desenvolver circuitos eletrônicos mistos digitais/analógicos, relativamente complexos, e entrar no mercado de identificação por radiofrequência com produtos inovadores criados localmente. O diretor de Desenvolvimento de Produtos & Negócios da Ceitec, Reinaldo de Bernardi, explica que esse reconhecimento torna a empresa fornecedora nacional habilitada para o Processo Produtivo Básico (PPB) no segmento de cartuchos e impressoras, por exemplo.

Para o presidente e diretor de Design e Relações Institucionais da Ceitec, Marcelo Lubaszewski, a conquista do certificado de reconhecimento nacional é um marco para a empresa. “É mais um indicativo de que a Ceitec conta com um time talentoso e dedicado de colaboradores. A certificação concedida pelo governo federal, além de nos abrir novas perspectivas de negócios, nos leva a um novo patamar de desenvolvimento de produtos de RFID”, destaca o executivo. “As empresas multinacionais detentoras de PPB no segmento de impressoras e seus cartuchos podem atender desde já às exigências legais com um produto nacional devidamente certificado”, completa Lubaszewski.

Novo presidente

Diretor de Design & Relações Institucionais da CEITEC S.A., o professor Marcelo Lubaszewski assume a presidência da empresa de forma interina. Lubaszewski ocupa a posição por conta do término do mandato do então presidente, professor Cylon Gonçalves da Silva.

Doutor em Microeletrônica pelo Instituto Nacional Politécnico de Grenoble na França, professor da Escola de Engenharia e do Instituto de Informática da UFRGS, Lubaszewski foi coordenador da Comissão Especial de Concepção de Circuitos Integrados da Sociedade Brasileira de Computação, conselheiro da Sociedade Brasileira de Microeletrônica, membro do Comitê Gestor do Programa CI-Brasil e coordenador do Comitê Assessor de Microeletrônica do CNPq. Desde abril de 2011, primeiro como Superintendente e mais recentemente como Diretor, vinha liderando a equipe responsável pelo projeto de circuitos integrados da empresa. “Assumo o comando da CEITEC dando continuidade às modernas práticas de gestão que o professor Cylon vinha desenvolvendo até então. O nosso desafio agora será fazer com que a empresa consolide o trabalho de desenvolvimento de novos produtos e de conquista de novos clientes”, destaca Lubaszewski.

Presidente da CEITEC no período de agosto de 2010 a julho de 2013, Cylon entende que o conhecimento e a experiência de Lubaszewski garantem uma transição tranquila de gestão para a empresa. “Tenho convicção de que a equipe gestora das áreas técnicas e de negócios, estruturada em minha gestão, está madura para assumir maiores responsabilidades na construção do merecido sucesso da CEITEC”, enfatiza Cylon.

Para o presidente do Conselho de Administração da CEITEC S.A., Virgílio Almeida, a troca de comando não altera a trajetória de sucesso que a empresa está construindo. “Temos de parabenizar e agradecer o professor Cylon por ter colocado a CEITEC no rumo. Tenho certeza de que, agora, sob a liderança do Marcelo, a empresa continuará seu caminho para o sucesso”, salienta Almeida.

Em 2016, 40% dos projetos de desenvolvimento de aplicações móveis vai alavancar serviços de back-end na nuvem, fazendo com que os líderes de TI percam controle sobre o andamento da adoção de cloud em suas empresas. A previsão é do Gartner, empresa mundial de pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia.

Os serviços de back-end móveis na nuvem fornecem uma especializada plataforma como serviço (PaaS) para dar suporte ao desenvolvimento de aplicações móveis. Esses serviços – chamados no mercado como “back-end móvel como serviço” – provêm habilidades comumente necessárias para as aplicações móveis, como o gerenciamento de usuários, armazenamento de dados, serviços de notificações e integração de redes sociais.

Além disso, alguns deles permitem aos desenvolvedores implantarem códigos/rotinas executadas apenas no servidor. “Os serviços de back-end móveis na Nuvem estão se tornando componentes importantes no ecossistema de desenvolvimento de aplicações. Como resultado, as organizações devem começar a usá-los sem, primeiro, desenvolver a compreensão necessária das questões e riscos associados à implantação de serviços na Nuvem para a infraestrutura de aplicações. É preciso, então, uma espécie de curso intensivo sobre as preocupações fundamentais de implantar uma funcionalidade na Nuvem”, afirma Gene Phifer, vice-presidente de pesquisas do Gartner e chairman da Conferência.

Um dos principais objetivos dos serviços de back-end móveis é usar as capacidades Cloud – como armazenamento de dados, por exemplo – o mais naturalmente possível para o desenvolvedor de aplicações móveis. O programador desenvolve aplicações móveis usando mecanismos familiares de programação de armazenamento, e o serviço na Nuvem age como uma “caixa preta” que armazena e recupera os dados, de acordo com a necessidade.

Mas, na medida em que o uso dos serviços na Nuvem pelas aplicações móveis aumenta, o desafio de governança da segurança e o uso de dados corporativos sensíveis também crescem. Se forem deixados sem governança, o resultado é um movimento oculto de dados potencialmente sensíveis para a Nuvem e a possibilidade de segurança inadequada. Gerir tais interações entre aplicações móveis, sistemas corporativos e a Nuvem pode exigir segurança adicional e capacidades de governança, além das encontradas em uma plataforma de desenvolvimento de aplicações móveis específicas.