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TI para Negócios

Como fazer a tecnologia trabalhar pelo seu sucesso e da sua empresa

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Category: Tecnologia

A contínua descentralização dos escritórios tradicionais está sendo impulsionada por uma série de importantes iniciativas empresariais, como homeshoring, trabalho a distância e a necessidade de redução de custos imobiliários. Para fazer frente a este novo cenário, a Aerohive, líder em soluções de wi-fi corporativo, está disponibilizando ao mercado uma completa solução de rede Brand Office, intitulada Branch on Demand™, especialmente construída para atender as necessidades de pequenas filiais e trabalhadores remotos.

“Este novo modelo corporativo gera uma enorme pressão sobre o departamento de TI, que necessita encontrar soluções de baixo custo para fornecer acesso com segurança e bom desempenho para os usuários não-técnicos. Em muitos casos, são centenas ou mesmo milhares destes usuários”, diz Fernando Lobo, diretor comercial da Aerohive para a América Latina.

A solução Branch on Demand™ combina as plataformas de roteamento branch da Série BR, as funcionalidades do roteador HiveOS, o gateway VPN baseado na nuvem e a plataforma de serviços na nuvem, todos da Aerohive. O completo conjunto possibilita às empresas disponibilizarem redes para as suas filiais e trabalhadores remotos, com apenas alguns cliques. Incluindo a robusta política corporativa de acesso do tipo Camada 2-7, visibilidade de rede de nível corporativo e funcionalidades de reabilitação remotas, capacidades anteriormente disponíveis apenas em grandes e complexas soluções para filiais.

“Esta inovadora solução de rede da Aerohive para filiais e trabalhadores remotos rompe barreiras, ao permitir que todos os mais avançados recursos de rede sejam aplicados em centenas ou milhares de filiais e usuários remotos, com entrega local, direta e instantânea, sob demanda”, ressalta Lobo.

O componente principal da solução Branch on Demand™ é o roteador para filiais da Aerohive. Com base no robusto sistema operacional HiveOS da companhia, este dispositivo compacto praticamente não exige intervenção do usuário final; basta ligar o roteador que o mesmo acionará a Plataforma de Serviços na Nuvem da Aerohive. Deste modo, de forma automática, o roteador de filial encontrará o seu sistema HiveManager correspondente, quer ele esteja localizado na nuvem ou instalado localmente, baixará as políticas corporativas de segurança com e sem fio, estabelecerá a conexão VPN caso necessário, e em poucos minutos, o escritório está instalado e funcionando normalmente. Não é necessário portanto instalar o complexo sistema VPN, baixar o software cliente para cada dispositivo do usuário ou mesmo treinar os usuários sobre o uso de VPN.

As operações das redes de filiais também ficam bastante simplificadas com a nova solução da Aerohive. Basta que os administradores simplesmente definam a configuração e forneçam estes parâmetros para que os roteadores das filiais os assumam. Políticas unificadas para redes com fio e sem fio tornam particularmente simples o acréscimo destes roteadores de filiais, uma vez que a empresa já possua pontos de acesso Aerohive. Quando um novo dispositivo fica online, o sistema operacional HiveManager transfere automaticamente a configuração para este dispositivo. Como o HiveManager é um sistema completamente fora de banda (out-of-band), uma perturbação WAN não afeta a rede de filiais ou a mesmo a WLAN Aerohive. Isto se deve ao fato do HiveManager fornecer uma única interface centralizada para configurar e gerenciar tanto os pontos de acesso quanto os roteadores. Desta forma, gerenciar milhares de dispositivos é literalmente tão fácil quanto gerenciar apenas um.

A CEITEC, empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) que desenvolve soluções para identificação automática (RFID e smartcards) e para aplicações específicas (ASICs), participou do RFID Journal Live! Brasil 2013, nos dias 6 e 7 de novembro, no Centro de Convenções Espaço APAS, em São Paulo (SP).

O RFID Journal Live! Brasil realizou um seminário sobre aplicações em RFID e uma feira com a participação de empresas do segmento, na qual a CEITEC teve um estande para apresentar seus produtos e serviços.

O destaque do estande da CEITEC foi o produto CTC13001 T, dispositivo para múltiplas aplicações em logística que conta com uma funcionalidade de segurança: um sinal de entrada que pode ser utilizado na detecção de violação (Tamper Detection) do inlay.

Mais novo integrante da família CTC13000 – circuitos integrados de ultra alta frequência (UHF) para múltiplas aplicações em logística –, o CTC13001 T pode ser utilizado em lacres e cadeados eletrônicos, garantindo ainda mais segurança a produtos como embalagens, cargas logísticas e roupas, entre outros.

O Tamper Detection traz como benefício a possibilidade de aliar todas as aplicações típicas da identificação por radiofrequência (RFID) em UHF com a capacidade de monitorar à distância a integridade do inlay. Para demonstrar na prática como funciona o novo produto, o estande da CEITEC contará com uma estrutura que simulará a utilização do CTC13001 T.

Além do CTC13001 T, a CEITEC irá divulgar outros produtos de seu portfólio, como o CTC11002 (Chip do Boi), primeiro circuito integrado produzido pela CEITEC e disponível para comercialização em grande escala. Dispositivo RFID LF (baixa frequência), o componente é o elemento-base do brinco eletrônico.

Voltado principalmente ao mercado de identificação animal, o produto atende às normas NBR 15006 e 14766 (ISO 11784/85). O CTC12000, circuito integrado RFID de alta frequência (HF) compatível com aplicação para identificação e rastreabilidade de produtos perecíveis, como hemoderivados, também será apresentado no evento.

Organizado pelo RFID Journal, grupo de comunicação que é a principal fonte de notícias sobre identificação por radiofrequência no mundo, o RFID Journal Live! é um evento itinerante que conta com várias edições ao longo do ano em diferentes países, como Estados Unidos, Inglaterra e México.

É o segundo ano que o evento é promovido no Brasil. Os visitantes poderão participar de palestras e workshops, além de visitar os estandes de empresas que atuam no segmento de RFID. Saiba mais em http://www.rfidjournalevents.com/brasil/portuguese/

Silvio Meira lança livro no Observatório Softex

Um acordo de intenções para a integração de esforços para o desenvolvimento e o acompanhamento de um projeto-piloto de implantação de Cidade Digital em um município da região de Campinas foi firmado na tarde de 31 de outubro, pela Associação para Promoção da Excelência do Software (Softex); o Núcleo Softex Campinas; e o CECOMPI (Centro para Competitividade e Inovação do Cone Leste Paulista), instituição que acolhe o Cluster TICVALE, de São José dos Campos, durante o II Encontro do Observatório, promovido pelo NISB/Observatório Softex, unidade de inteligência, estudos e pesquisas da entidade.

O objetivo é transformar esse projeto-piloto em um modelo de referência em nível nacional em três aspectos: realização de ações conjuntas entre instituições públicas e privadas; colaboração no desenvolvimento e oferta de soluções por empresas brasileiras de diferentes portes; e monitoramento das ações realizadas e mensuração dos impactos alcançados para o município e para os participantes.

“As entidades darão suporte a este piloto, acompanhando o seu desenvolvimento e colocando a sua expertise e programas a serviço da iniciativa. Também é uma forma para fomentarmos a participação das pequenas e médias empresas (PMEs) nacionais do setor na oferta em TIC para Cidades Digitais”, explica Virgínia Duarte, gerente do NISB/Observatório Softex.

Edvar Pera Jr., coordenador-executivo do Núcleo Softex Campinas, destaque que “o acordo marca uma iniciativa pioneira de atuação conjunta entre as empresas das duas cidades, contanto com o apoio das prefeituras e também da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). O sucesso do projeto-piloto será fundamental para a obtenção de recursos, que financiarão o desenvolvimento das tecnologias para cidades inteligentes no longo prazo.”

Para Marcelo Nunes, coordenador do Cluster TICVALE, “o esforço conjunto e a seriedade com que o assunto está sendo tratado por estas organizações nos permitiram estruturar este termo de cooperação e envolver apoiadores importantes para a construção deste projeto-piloto que, a meu ver, é de extrema importância para a consolidação do conhecimento sobre soluções de Smart Cities pelas empresas nacionais de TIC”.

Por Karen Kornilovicz

II Encontro do Observatório reúne 80 pessoas em discussão sobre cidades digitais

Uma análise em profundidade dos desafios e das oportunidades da TI no desenvolvimento de cidades digitais brasileiras foi o tema escolhido para nortear o primeiro dia do II Encontro do Observatório Softex, evento promovido pela Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex), em Campinas (SP), no dia 31 de outubro. Com palestras proferidas por especialistas na área, o evento reuniu aproximadamente 80 pessoas.

Em sua mesa de abertura, o encontro contou com a presença do presidente da Softex, Ruben Delgado; Marcelo Oliveira, assessor técnico da Secretaria de Política de Informática (Sepin) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Fábio Pagani, presidente da Informática de Municípios Associados S/A (IMA), representando também o prefeito de Campinas; José Henrique Damiani, diretor do Planejamento Estratégico e Informações da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia de São José dos Campos; Samuel Ribeiro Rossini, secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo da Prefeitura de Campinas; Irecê Kauss, chefe do Departamento de TIC do BNDES; e Claudia Mouro do Sebrae-Campinas, que representou a presidência do Sebrae-SP. Na ocasião, André Von Zuben, vereador e presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara Municipal de Campinas, que também compôs a mesa, anunciou que o Núcleo Softex Campinas irá integrar o Conselho Municipal de Ciência e Tecnologia da cidade.

O urbanista e arquiteto Carlos Leite, que possui cerca de 15 anos de estudos em cidades digitais, abriu a programação de palestras. Em sua apresentação, Leite afirmou que a chegada da Tecnologia da Informação e Comunicação no ambiente urbano é inevitável, poderosa e gera inúmeros negócios. “A urbanidade agrega valor e um pacote de tecnologias controlando toda a complexidade urbana é muito bem-vindo, pois com ele as cidades tornam-se eficientes”. Ele executa, há dois anos e meio, um trabalho na favela paulistana de Heliópolis, cuja população é de 100 mil habitantes distribuídos em um espaço de um milhão de metros quadrados. Segundo Leite, a periferia registrou mudanças de ganhos sociais nos últimos anos com a chegada de ONGs, do microempreendedorismo e a mudança notável no perfil de sua população.

Em sua apresentação, o prefeito de Aparecida, Márcio de Siqueira, detalhou a parceria firmada entre o município, que conta com 37.900 habitantes, e a empresa EDP, para colocar na prática o conceito de “Cidade Inteligente” do ponto de vista energético. As ações permitiram reduzir os gastos públicos e dos cidadãos com energia, a partir da conscientização da comunidade e de ações diretas como distribuição de lâmpadas mais eficientes e de menor consumo e de kits de chuveiros híbridos, que também usam energia solar. “Não se pode dissociar os investimentos que realizamos em TI da pessoa, do cidadão”, comentou, acrescentando que o objetivo final deve ser sempre melhorar a qualidade de vida da comunidade.

Na sequência, Jamile Sabatini, diretora de Inovação e Fomento da Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes), chamou a atenção para o fato de que, se, em 2007, 50% da população estavam nas cidades, em 2050 este número subirá para 75%, o que obrigará os centros urbanos a repensarem seus modelos de planejamento. “As prioridades passam a ser melhoria dos serviços públicos e o desenvolvimento sustentável, e o modelo atual, centrado no carro, deve dar lugar a outro, tendo como foco as pessoas”.

Após José Vidal Bellinetti, diretor do ITS, ter analisado o tema “Cidades Inteligentes: muito além das aplicações”, Ivan Boscariol, do Instituto Tellus, falou sobre a importância do uso da internet como instrumento complementar na formulação de políticas públicas. Ele apresentou a e-Você, uma plataforma online que reúne propostas da população para contribuir com o desenvolvimento da cidade de Campinas. Baseada em inovação aberta, a plataforma possibilita que os cidadãos participem do Governo de forma online, dividindo suas ideias e contribuindo para a resolução de um desafio. O primeiro desafio lançado na plataforma foi ligado à saúde pública, e registrou 94 mil acessos e 113 propostas.

A programação da tarde foi aberta com Fabio Pagani, da Informática de Municípios Associados S/A , lembrou que o aumento continuo da densidade populacional dos grandes centros urbanos complica a tarefa de ajustar a infraestrutura das cidades que crescem desordenadamente. Entre os desafios que devem ser enfrentados por esta cidade, que é o sétimo PIB do país, Fabio citou a criação de uma cultura colaborativa; adoção de medidas para desafogar os grandes centros; captar e entregar informações locais e cidades que compõem uma região, dando o exemplo de um carro que é roubado em uma cidade e encontrado em outra. Outros desafios citados foram dar transparência às ações do Governo, modernizar a gestão pública, capacitar o cidadão e cuidar da sustentabilidade das cidades digitais, gerando soluções viáveis e criativas. Finalizando, ele lembrou a necessidade de criar processos e políticas publicas adequadas, fazendo a cidade acessível a todos, otimizando recursos, como energia, água, tempo e dinheiro.

A Identificação por Radiofrequência (RFID) e suas aplicações no contexto de cidades inteligentes foi o tema abordado por Manoel Barbin, sócio diretor da TIC em Foco. De acordo com ele, esta tecnologia não tem seu uso disseminado no país, pois, embora o custo das tags seja acessível, o valor dos leitores são altos, exigindo um grande investimento e dificultando sua implantação em micro e pequenas empresas. Atualmente, no País, o RFID é aplicado em fábricas, pedágios, segurança, pecuária e transportes. Em seguida, Fernando Nery, da Módulo Solutions, abordou soluções para cidades digitais, destacando o que é feito em termos de grandes eventos, como a visita do Papa ao Rio de Janeiro e o planejamento para a realização da Copa do Mundo de Futebol no país. “A discussão hoje é como a tecnologia pode melhorar a vida na cidade”, resumiu.

Em sua participação, Carlos Fress, especialista em projetos de TIC da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), conduziu a palestra “Estratégias governamental para cidades inteligentes”. Em sua visão, cidades inteligentes agregam TIC e há um mercado atrativo nesse aspecto com muitas empresas investindo nele. Além de abordar questões relacionadas à área de energia e redes elétricas, Fress apresentou o projeto nacional Siniav, que permite a identificação de veículos através de um chip em todo o território brasileiro, possibilitando aos órgãos de trânsito fiscalizarem a frota nacional com o objetivo de evitar roubo e furto de veículos e cargas, controlar o tráfego e controlar a velocidade média, entre outras ações.

O primeiro dia do II Encontro do Observatório Softex foi marcado pela assinatura de um acordo de intenções voltado à integração de esforços para o desenvolvimento e o acompanhamento de um projeto-piloto de implantação de Cidade Digital em um município da região de Campinas. O acordo foi firmado pela Associação para Promoção da Excelência do Software (Softex); o Núcleo Softex Campinas e o Cecompi (Centro para a Competitividade e Inovação do Cone Leste Paulista), instituição que abriga o Cluster TICVALE, de São José dos Campos. O acordo tem por objetivo transformar esse projeto-piloto em um modelo de referência em nível nacional em três aspectos: realização de ações conjuntas entre instituições públicas e privadas; colaboração no desenvolvimento e oferta de soluções por empresas brasileiras de diferentes portes; e monitoramento das ações realizadas e mensuração dos impactos alcançados para o município e para os participantes.

Por Mário Pereira e Larissa Canova

Silvio Meira lança livro em Campinas durante II Encontro do Observatório

O segundo dia do Encontro do Observatório, que abordou o tema “Academia-Empresa e Mercado de Trabalho e TI: Construindo uma proposta para o futuro”, foi marcado pelo lançamento do livro “Novos Negócios Inovadores de Crescimento Empreendedor no Brasil”, de Silvio Meira. A publicação aborda, entre outros aspectos, as dificuldades que existem no país para se fazer negócios.

Pesquisador brasileiro da área de Engenharia de Software, considerado pela revista Info Exame uma das cem pessoas mais importantes da TI no Brasil, o professor Silvio Meira também conduziu uma palestra sobre os efeitos das ondas de inovação na destruição e criação de trabalho e empregos.

De forma criativa, ele apresentou o que aconteceu do ponto de vista da inovação nos últimos 200 anos, relatou dados de uma pesquisa sobre os trabalhos que estão em risco nos Estados Unidos, destacando a função de programador de código que, segundo o levantamento, tem 48% de probabilidade de desaparecer. Na visão de Silvio Meira, as empresas e as pessoas precisam de fato aprender, desaprender e reaprender. “Seja qual for o mercado no qual a companhia atue e, por mais que ela esteja aparentemente protegida, o mercado está em constante transformação”, lembrou.

Realizado pela Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex), o evento promoveu por meio de palestas e mesas de debate a discussão de temas primordiais para o desenvolvimento do setor de software e serviços de TI brasileiro. O último dia do II Encontro do Observatório Softex contou com as apresentações de Santiago Ceria, diretor da Fundación Sadosky; Milton Mori, diretor-executivoda Agência de Inovação INOVA/Unicamp; Victor Mammana, diretor do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI); Roberto Mayer, diretor da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação – Regional de São Paulo.

Por Larissa Canova