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TI para Negócios

Como fazer a tecnologia trabalhar pelo seu sucesso e da sua empresa

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Category: Tecnologia

A T-Systems Brasil, subsidiária da Deutsche Telekom, está oferecendo ao mercado brasileiro mais um serviço baseado em cloud computing: o Dynamic Workplace. O novo serviço traduz o conceito de desktop virtual, com todos os aplicativos hospedados no data center da T-Systems e acessado via nuvem pelos usuários.

De acordo com o presidente da companhia no Brasil, Ideval Munhoz, o Dynamic Workplace envolve conceitos de mobilidade e é a maneira pela qual a T-Systems vai suportar seus clientes em suas necessidades de computação pessoal. “Todos os aplicativos utilizados pelos usuários estarão em um ambiente seguro, confiável e altamente resiliente”, afirma.

Como a oferta é nova e muitas empresas não trabalhavam com a gestão dos custos envolvidos na manutenção e gerenciamento dos desktops, a equipe de consultores da T-Systems está preparada para ajudar potenciais clientes a criar uma comparação baseada no custo total de propriedade de seus equipamentos. “Nem todos conhecem os custos envolvidos ali, por isso o resultado deste comparativo melhora muito de acordo com a maturidade do processo de gestão de custos do cliente”, afirma.

Munhoz lembra que, à infraestrutura de desktop virtual (VDI) e às aplicações virtualizadas, serão agregados outros serviços. Por exemplo, as empresas usuárias poderão não apenas virtualizar seus ambientes, como também terceirizar seu gerenciamento para a T-Systems. De acordo com o executivo, este é um ponto importante, pois não é raro que os responsáveis pelo gerenciamento do parque de desktops não saibam o que roda em suas máquinas legadas. “A facilidade de implementação criou ambientes onde a gestão é muito complicada, ou seu custo é altíssimo”, explica.

Para Munhoz, o Dynamic Workplace vai ajudar os clientes da T-Systems a reduzirem não apenas os custos de gestão do parque de hardware, mas também de seus aplicativos. “Nós trazemos o ambiente do cliente para dentro de nosso data center e oferecemos a gestão. Outros fornecedores de ambientes virtuais não fazem a gestão, o que aumenta ainda mais o risco de complexidade”, compara.

E os benefícios não param por aí. Com as aplicações virtualizadas, a latência no acesso a elas cai bastante, uma vez que o que trafega entre o data center o desktop do usuário são apenas telas. “Se as aplicações e os servidores estiverem na mesma infraestrutura, a otimização pode girar entre 30% e 40%, levando em conta a conexão entre o usuário final e o data center e a latência”, explica.

O Dynamic Workplace também garante rápida recuperação em caso de contingência, uma vez que o desktop virtualizado estará na mesma solução de disaster recovery dos servidores. Segundo Munhoz, levando em conta os custos envolvendo hardware, software e serviços, o uso do Dynamic Workplace pode representar uma redução de custos de até 50%, em média, para as empresas usuárias.

O Dynamic Workplace já está sendo oferecido ao mercado brasileiro pela T-Systems, com aplicativos que abrangem todo o ambiente do usuário. De acordo com Munhoz, o serviço é pago por usuário, de acordo com o tipo e o porte do ambiente exigido pelo cliente.

Oferta

Com a contratação do Dynamic Workplace, os clientes poderão contar com pacotes como:

– Básico: chamado Core, oferece apenas a virtualização das aplicações;

– Serviços opcionais: contam com uma série de funcionalidades que podem ser incluídas no Core, sendo acessadas por todos os seus usuários.

– Pacotes adicionais, que podem ser atribuídos a perfis de usuários pré-determinados. Incluem:

· Colaboração: com o uso do Dynamic Services Collaboration, anunciado em setembro deste ano, a T-Systems oferece um ambiente de colaboração, utilizando aplicativos Microsoft, em nuvem privada

· Mobilidade: os usuários baixam em seus smartphones, tablets ou notebooks um pacote de softwares que permitem controle de localização, aplicativos de segurança, distribuição de pacotes e trabalho off-line.

· Apps 3D: com foco nas áreas de engenharia e desenvolvimento de produtos, a T-Systems dedicou uma área de seu data center exclusivamente para rodar aplicações gráficas, permitindo sua virtualização.

A Amdocs, fornecedora de soluções de experiência do cliente, anuncia hoje os resultados de uma nova pesquisa independente explorando a transição de redes Wi-Fi de “melhor esforço” para as de “grande porte” entre Operadoras de Múltiplos Serviços (MSOs) e Operadoras de Redes Móveis (MNOs). Essa transição acontece em resposta às expectativas dos usuários finais quanto a melhor capacidade e qualidade para conteúdo móvel, além da necessidade de apoiar novos fluxos de receita.

A pesquisa, encomendada pela Amdocs e realizada pela Real Wireless e pela Rethink Technology Research, revela planos de forte crescimento no Wi-Fi de grande porte, as diferentes estratégias que as operadoras pretendem implantar e as barreiras técnicas a serem superadas. De acordo com a pesquisa, prestadores de serviço percebem que o Wi-Fi de “melhor esforço” está se tornando menos lucrativo e que novas fontes de receita só podem ser construídas assim que uma maior qualidade de experiência (QoE) for garantida. Essa QoE mais alta é necessária para serviços como TV móvel, monitoramento de saúde, voz corporativa, jogos online, transmissão de mídia e serviços de Voz sobre Protocolo Internet (VoIP). A pesquisa também destaca a importância de ferramentas para planejamento de redes de grande porte e gestão de desempenho, cobrindo redes celulares e Wi-Fi, permitindo um salto em novos serviços sem fio.

Os principais dados da pesquisa incluem:

– Hotspots Wi-Fi de grande porte passarão dos atuais 14% para 72% dos hotspots Wi-Fi gerais em 2018

– Como parte de sua estratégia de rede Wi-Fi para permitir cobertura Wi-Fi em movimento, até 2016, 77% dos prestadores de serviço planejam usar “homespots” (onde o usuário aceita deixar o hotspot aberto para uso de transeuntes), um expressivo crescimento em relação aos atuais 30%

– Quase todas as operadoras (85%) planejam investir em Wi-Fi de grande porte até 2016. MSOs consideram que o Wi-Fi de grande porte oferece melhor posicionamento em acordos de operadoras de rede móvel virtual (MVNO), apoiando ofertas quad-play e serviços wireless, enquanto MNOs planejam usar o Wi-Fi de grande porte para ampliar suas redes e reduzir o tráfego da rede de acesso via rádio (RAN)

– Até o final de 2016, 61% dos hotspots Wi-Fi de MSOs e 70% dos hotspots de MNOs virão de terceiros, para aproveitar as economias de custo compartilhadas e o desenvolvimento acelerado, contra os atuais 45%

– Dois terços (65%) dos participantes da pesquisa colocaram a falta de forte planejamento de rede e ferramentas de gestão entre seus três principais fatores de risco para investir em Wi-Fi de grande porte, com 65% deles declarando que suas ferramentas atuais não se estenderão bem para Wi-Fi sem investimento adicional

“Prestadores de serviço estão começando a ver o Wi-Fi como uma oferta estrategicamente importante que pode melhorar ou prejudicar suas reputações e que precisa apoiar uma experiência de usuário comparável à de redes celulares”, afirma Oliver Bosshard, gerente de consultoria da Real Wireless. “Redes de Wi-Fi de ‘melhor esforço’ não são controladas a partir da rede central de ferramentas de sistema de apoio operacional das operadoras, e com frequência os pontos de acesso não embasam qualquer forma de gestão ou priorização de tráfego. Como resultado, as operadoras não conseguem monitorar ou abordar questões de desempenho como congestionamento, o que significa que não podem garantir QoE – propriedades como velocidade de conexão, latência ou priorização, que são cruciais para permitir as opções de monetização para Wi-Fi”.

“Como a qualidade da experiência é essencial para estratégias de monetização de rede atual e futura, as operadoras precisam ter as ferramentas certas de planejamento e gestão em vigor. Essas são áreas cruciais para os negócios – para garantir implantações ideais com custo eficiente e oferecer uma análise detalhada do comportamento de rede e do uso pelo cliente, o que pode se converter em maior qualidade de experiência”, diz Rebecca Prudhomme, vice-presidente de marketing de produtos e soluções da Amdocs. “As soluções de rede da Amdocs permitem que prestadoras de serviço maximizem a capacidade da rede e ofereçam qualidade de serviço com base em visões de clientes em tempo real ao mesmo tempo em que possibilitam maior eficiência de custo”.

A pesquisa foi realizada entre agosto e outubro de 2014, com gerentes de Wi-Fi de 40 prestadores de serviço na Ásia-Pacífico, Europa, América Latina e América do Norte.

A RSA, divisão de segurança da EMC, e a MAIS2X, integradora de soluções da Globalweb Corp, implantaram a plataforma RSA Archer na Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), fator que possibilitou a criação e avanço do Centro de Monitoramento das Redes de Telecomunicações, anunciado recentemente, mas em funcionamento desde a Copa do Mundo.
O projeto da Anatel com a RSA e MAIS2X é precursor no Brasil e estas empresas estão em negociação para expandir o uso da solução para outras áreas da Agência.

A construção do Centro de Monitoramento da Anatel foi baseada na plataforma RSA Archer, que orquestra todo o seu gerenciamento. A plataforma permite adaptar as soluções aos requisitos do sistema do cliente, criar novos aplicativos e fazer a integração com outros sistemas sem tocar em uma linha de código. Com isso, foi possível superar os desafios que a autarquia possui, como o melhor acompanhamento da prestação dos serviços de telecomunicações no país. A implantação do Archer comprovou sua capacidade de integração com outras tecnologias existentes. Agora, é possível a Anatel visualizar as informações referentes à infraestrutura crítica das redes das operadoras, de forma unificada, em um grande painel vídeo-wall.

A implantação da solução pela Anatel visou a Copa do Mundo no Brasil, período de alta concentração de pessoas nas arenas e nos pontos relevantes estabelecidos pela FIFA, com foco inicial nas cidades sedes e subsedes dos jogos. A Agência é responsável pelo monitoramento da infraestrutura crítica de telecomunicações e necessitava de ferramentas e plataformas para a automatização de todos os processos para a efetiva prevenção e acompanhamento das redes de telecomunicações durante o evento. A solução da RSA foi customizada para a avaliação das infraestruturas das estações críticas permitindo, assim, a obtenção do nível de risco de cada rede monitorada, via parâmetros de conformidade, vulnerabilidades e incidentes.

Implantação
A implantação da plataforma durou cerca de um ano, tendo sua versão final sido entregue em novembro de 2014. Foram mais de 40 pessoas envolvidas diretamente com o projeto, somando as equipes da RSA, Anatel e da MAIS2X, que atuou como implementador do projeto. Os profissionais envolvidos eram do nível operacional ao tático e estratégico, incluindo dois meses inteiros que se deu o monitoramento efetivo das redes.

A primeira etapa do projeto consistiu na implantação do Módulo de Gestão de Riscos. A empresa desenvolveu uma avaliação remota para todas as operadoras, por meio de um questionário online que mapeava os serviços de STFC (telefonia fixa), SMP (telefonia móvel), SCM (comunicação multimídia) e TV por assinatura. Foram quase 500 perguntas gerenciadas dentro do sistema RSA Archer e suas respostas organizadas pela própria ferramenta.

O questionário envolveu itens que fazem uma avaliação das estações das operadoras e compreendeu as seguintes categorias: energia, segurança física, compartilhamento, transição, tecnologias, capacidades, tráfego, incidentes, entre outros. Ao final do questionário, a Anatel possuía um detalhado índice sobre os riscos das ERBs frente às operadoras de telecomunicações.

Na segunda parte da implantação do projeto, chamada Módulo de Redes, são avaliados cinco vetores: falhas, interrupção, qualidade, capacidade e inventário. O terceiro momento se relaciona às atividades cotidianas da agência, com a gestão preventiva das operadoras por meio do RSA Archer. Essa viabilidade tecnológica foi feita inicialmente em aproximadamente três mil estações de rede da sede e subsede dos jogos da Copa do Mundo.

“A implantação do Archer na Anatel foi além do que imaginávamos de uma aplicação de plataforma. Um projeto como este nos dá conforto e funciona como o comprovante do sucesso do trabalho, mostrando-se apto para outros grandes eventos como Olimpíadas e Fórmula 1, uma vez que também reúnem uma grande massa de pessoas. São eventos que influenciam fortemente o turismo e precisam de tecnologia que traga tranquilidade”, comemora Patrick Coura, especialista de Archer da RSA.

Desafios
A plataforma RSA Archer precisava analisar e avaliar riscos das redes de telecomunicações, acompanhar e tratar os planos de ação e toda a parte de avaliação de conformidade, considerando as características do período de Copa do Mundo, no qual o uso dos serviços de telecomunicações aumentaria consideravelmente.

“A criticidade das informações e a complexidade na implementação deste projeto fizeram com que a MAIS2X desenvolvesse um trabalho contínuo junto à Anatel. Ou seja, após o período inicial de implantação, nosso corpo técnico, que contou inclusive com especialistas do setor de telecom, foi mantido para garantir a total integração com os sistemas legados e a continuidade dos processos”, ressalta Pedro Rondon, COO da MAIS2X.

Resultados
A RSA Archer trouxe a infraestrutura das operadoras à Anatel com maior qualidade, pois permite que o órgão mantenha as informações das empresas dentro de casa, o que torna a auditoria precisa e aprofundada.

A Anatel também passou a ter acesso a um nível de relatório que cruza os dados com uma visão georreferenciada, que considera estado, município, tipo de serviço oferecido ao cliente e operadora. Agora, agilmente, a Anatel consegue fazer um acompanhamento e tratamento dos problemas junto às operadoras, minimizando, assim, paradas na infraestrutura, e com rapidez suficiente que impede que tal fator seja sentido pelo usuário final na utilização dos serviços.

A plataforma RSA Archer possibilitou à Anatel ter um ambiente físico e fazer um monitoramento preventivo, que antes não existia, e tudo baseado na gestão e controle pelo Centro.

O Centro possui um grande telão de monitoramento, formado por 15 telas, e outra grande tela touchscreen para apresentações, com retroprojetores e telas de projeção retrátil. Os equipamentos são protegidos por câmeras de circuito fechado, possuem sistema de prevenção e combate a incêndios, além do acesso de pessoal ser controlado. Hoje o Centro traz a modernidade necessária para que usuários sintam-se seguros ao ter seu acesso aos serviços garantido. Estão localizados servidores e profissionais aptos a identificar, analisar e tratar informações de interrupções, qualidade e capacidade das principais operadoras do país.

Otimização dos resultados
Em outubro deste ano, a Anatel lançou o aplicativo Serviço Móvel, disponível nas versões IOS e Android, bem como versão HTML na página principal do site da Agência (www.anatel.gov.br) no qual o consumidor pode verificar como está a qualidade, baseada em alguns indicadores, da rede de telefonia móvel celular por município e podendo georreferenciar a localização de cada estação rádio-base. O aplicativo acessa as informações que estão na base de dados da plataforma Archer no Centro de Monitoramento de Redes. Em dezembro, será disponibilizada a versão do aplicativo para Windows Phone.