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TI para Negócios

Como fazer a tecnologia trabalhar pelo seu sucesso e da sua empresa

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Category: Tecnologia

Com o objetivo de facilitar e ampliar o acesso aos detentos e, ao mesmo tempo, evitar que tenham que ser deslocados para a participação em audiências, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios – TJDFT apoia-se na alta tecnologia de vídeo colaboração. No último balanço oficial do projeto, divulgado em 2011, foram registradas cerca de 990 sessões com a tecnologia e, desde então, a adesão é cada vez maior. Com a missão de proporcionar à sociedade o acesso à Justiça e a resolução dos conflitos por meio de um atendimento de qualidade, promovendo a paz social, pretendem apresentar até 2016, resultados que reflitam o aumento da produção, da eficiência e da qualidade de sua atuação. Valores como celeridade, transparência, excelência, ética, proatividade, eficácia, imparcialidade e coerência fazem parte da instituição e norteiam todas as suas iniciativas. Seu sistema denominado Videoconferência Judiciária, está hoje baseado na plataforma Polycom® RealPresence®.

Atualmente o TJDFT mantém mais de 30 pontos de vídeo colaboração espalhados por todo o Distrito Federal, instalados nos Fóruns da região e também no Complexo Penitenciário da Papuda, formado por cinco presídios e que está situado na área administrativa de São Sebastião, no Distrito Federal, às margens da estrada que liga Brasília ao município mineiro de Unaí. O presídio da Papuda tem capacidade para cinco mil detentos. Esses pontos permitem a realização de um interrogatório à distância, ficando o juiz em seu gabinete no fórum e o acusado em uma sala especial dentro do próprio presídio, onde há uma interligação entre ambos, por meio da tecnologia da Polycom.

Segundo Aubergs Neves, supervisor técnico da área de telecomunicações do TJDFT, o projeto foi desenvolvido de uma maneira a permitir a inclusão do réu, sem seu deslocamento, até o local onde a audiência está sendo realizada. Também foi disponibilizado para a Videoconferência Judiciária, canais telefônicos exclusivos que permitem que, a qualquer momento, uma chamada telefônica seja estabelecida entre as duas pontas, reservando o sigilo e a discrição da conversa. Tanto o interrogado quanto os advogados podem fazer uso desta facilidade, por exemplo. “Não se trata de uma audiência onde o réu está ausente, pois a sua presença torna-se virtual. O interrogatório segue seu ritmo normal, inclusive com a presença de testemunhas. Os equipamentos foram adquiridos seguindo exatamente essa lógica”, explica.

A videoconferência é parte fundamental de todo esse processo, principalmente levando em consideração que, segundo levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), cerca de 30% das audiências criminais não são realizadas por falta de escolta policial. Além disso, é consenso entre os operadores do direito a necessidade de adotarem-se medidas que busquem resgatar a agilidade e eficiência do processo judiciário. A vídeo colaboração é capaz de racionalizar diversos atos processuais que são de reconhecida morosidade e pode ser utilizada para interrogar réus e testemunhas residentes em outras comarcas. De acordo com a legislação, é indicada para casos em que faz-se necessário prevenir risco à segurança pública e evitar fugas, dificuldade de comparecimento do réu em juízo, possibilidade de influência do réu no ânimo da vítima e/ou testemunhas e até mesmo como resposta à gravíssima questão de ordem pública.

Tráfego seguro e transparência

O Projeto entitulado sistema Videoconferência Judiciária é utilizado pela instituição desde o ano de 2001, sendo com o emprego da tecnologia Polycom desde 2007. A infraestrutura, além da realização de audiências remotas, também comporta reuniões de cunho administrativo em computadores pessoais, com a mesma qualidade de áudio e vídeo. A instituição faz ainda uso dos recursos de gravação que viabilizam o compartilhamento do conteúdo das sessões de vídeo e das soluções para o armazenamento, gerenciamento e busca deste material em um único repositório. A nitidez de imagem e qualidade de áudio e da gravação são, na opinião do TJDFT, as principais vantagens proporcionadas por toda essa estrutura de videoconferência disponibilizada para os cerca de 200 usuários do sistema.

Outro aspecto importante está relacionado à natureza da aplicação da instituição, que envolve muitas situações que correm sobre segredo da justiça. A segurança sempre foi um requisito fundamental em todo o desenvolvimento e execução do projeto. Para isso, o Tribunal conta com uma solução de firewall transversal, que fornece uma rota de informações altamente segura para os usuários conectarem-se a partir de qualquer lugar e dispositivo. A segurança do sistema também é garantida pela criptografia dos dados que trafegam por ela. “Os canais contratados junto à operadora local nos dão garantias tanto de tráfego, quanto de segurança. O que inclui a não possibilidade de intervenção por parte da operadora, bem como a transparência, vital para a monitoria de segurança feita pelos técnicos do TJDFT”, ressalta o supervisor.

Economia e maior produtividade

Do ponto de vista financeiro, estima-se que a União economize por ano cerca de R$ 2,7 milhões com a utilização do sistema Videoconferência Judiciária no Distrito Federal. Além de acelerar o sistema judicial no que diz respeito ao andamento dos processos, a vídeo colaboração baseada nas soluções da Polycom também proporcionou ganhos consideráveis de produtividade, principalmente para os magistrados. Do ponto de vista administrativo, também foi possível agilizar o tempo de tomada de decisão.

O Grupo RBS reforça sua crença na cultura da inovação e a disposição em estar na vanguarda de tecnologia com o anúncio de dois novos investimentos: o redesenho de seu data center e a implementação do Office 365, ferramenta desenvolvida pela Microsoft para a colaboração em nuvem.

“A razão estratégica para esses saltos de tecnologia é colocar na mão das nossas pessoas o que, no futuro, estará sendo usado pelo público. Para desenvolver produtos de qualidade para o mundo mobile e digital, nossos repórteres e editores precisam estar conectados a essas inovações”, destaca o Vice-Presidente de Pessoas e Tecnologia do Grupo RBS, Deli Matsuo.

O novo data center – com duas sedes distantes seis quilômetros uma da outra – é considerado de última geração e oferece alta eficiência na economia de energia, principal motivo para o investimento de R$ 12 milhões feito pela empresa.

Alinhado aos conceitos de sustentabilidade da RBS, o data center verde reduziu em 50% os gastos com energia elétrica. Com o processo de virtualização adotado, 180 servidores físicos foram desligados. Toda a estrutura foi otimizada para garantir economia, já que esse tipo de unidade é conhecido pelo consumo voraz de energia.

Dentro dessa política, o grupo também vem aplicando outras medidas como a automatização do processo de desligamento dos monitores inativos nas estações de trabalho.

Aumento da segurança e de performance dos servidores são mais ganhos oferecidos com a atualização do data center. Novos projetos ganharam agilidade. O tempo de espera foi reduzido de 90 dias para, no máximo, dois. O investimento também significa proteção contra falhas em componentes individuais ou equipamentos (hardwares). As salas contam com infraestrutura moderna, cabeamento de última geração, com fibra ótica, e climatização ordenada.

Paralelamente, o Grupo RBS implementou o Office 365, colocando a tecnologia mais moderna de produtividade online na mão de seus colaboradores e posicionando a empresa em grau de igualdade de companhias inovadoras como as Lojas Renner e a Rede D’Or, dona dos hospitais São Luiz.

O Office 365 compõe um ambiente colaborativo, de computação na nuvem ou cloud computing. O software oferece ao usuário, entre outras facilidades, a possibilidade de salvar e acessar arquivos de qualquer lugar – sem a necessidade de estar conectado à rede corporativa –, além da expansão do volume de caixa de correio de 700MB para 50GB e o poder de edição simultânea de documentos produzidos em World e Excel, por exemplo. A partir desse novo modelo, cada colaborador pode compartilhar documentos, construir arquivos e acessar tudo de forma rápida e transparente de onde quer que esteja, usando qualquer dispositivo.

“Agilidade é cada vez mais um aspecto-chave para o dia a dia de qualquer empresa, e sabemos que, no ambiente de produção de conteúdo jornalístico, esse é um elemento ainda mais valioso. O Office 365 vai permitir maior colaboração entre todos os profissionais do Grupo RBS, trazendo ainda mais dinamismo para o processo de produção de notícias e também para outras tarefas”, afirma o gerente geral de Office da Microsoft Brasil, Alessandro Belgamo.

O Office 365 está em fase final de implementação e já funciona em todas as Redações do Grupo RBS. Após três anos de projeto, o novo data center também já está operando com espaço para triplicar o número de servidores.

A Amdocs, fornecedora de soluções de experiência do cliente, divulgou hoje uma pesquisa sobre tráfego móvel que mostra que a crescente demanda por dados poderá esgotar a capacidade dos hotspots da rede 4G/LTE já nos próximos 2 a 3 anos. A pesquisa faz parte do relatório anual State of the Radio Access Network (RAN), e baseia-se na análise de mais de 25 milhões de conexões de voz e dados nos locais de rede mais movimentados em todo o mundo nos últimos 12 meses. O resultado destaca a urgência com que os prestadores de serviços precisam desenvolver uma estratégia de capacidade de “dados inteligentes”, que priorize o investimento onde haja um retorno sobre o investimento (ROI) garantido, alocando automaticamente a capacidade para maximizar a experiência e a lucratividade do cliente.

O relatório deste ano foca em áreas com alta penetração de smartphones – nos centros das cidades e em alguns dos principais eventos mundiais em estádios. Estes hotspots de redes de acesso via rádio (RAN) estão ficando mais populares à medida que proliferam os smartphones e outros dispositivos sem fio, e os consumidores aproveitam as novas tecnologias como 4G/LTE. No Brasil, dados da Anatel apontam que os acessos por tecnologia 4G cresceram mais de cinco vezes entre 2013 e 2014, totalizando 6,765 milhões de conexões.

Entre os principais resultados do levantamento da Amdocs estão:

Os hotspots continuam populares: 20% dos locais de maior acesso são responsáveis por 80% de todo o tráfego de rede nas cidades. Esta intensa concentração de demanda deverá acelerar a adoção de novas tecnologias de rede, como a proliferação de small cells e a introdução de Wi-Fi carrier-grade.

O LTE por si só não resolverá o problema: A utilização por assinante continua a crescer – em muitos casos, ela dobrou ao longo do último ano. O LTE oferece maior capacidade de rede, ao retirar até 50% do tráfego das redes 3G, mas a crescente demanda por dados móveis poderá esgotar esta nova capacidade dentro de 2 a 3 anos.

As RAN causam o maior impacto na experiência de rede do cliente: 80% das quedas das chamadas de voz e mais de 50% dos problemas de rendimento com dados são originários das RAN, que fornecem a conexão móvel sem fio para telefones, tablets e outros dispositivos através de uma combinação de tecnologias, como macro e small cells, que utilizam 3G, 4G e cada vez mais o Wi-Fi para download. Todas as melhorias realizadas aqui representarão uma oportunidade significativa para os prestadores de serviços, uma vez que 25 a 40% da rotatividade de clientes estão relacionadas à rede.

A demanda de dados é alimentada por novos dispositivos, e os “technorati” dominam o consumo: 80% dos dados na rede são utilizados por apenas 10% dos assinantes – os “technorati”. Este segmento de heavy data users consome até 10 vezes mais dados por sessão que o usuário médio. Identificar e atender segmentos de assinantes de alta demanda será uma qualidade fundamental para a gestão da escassa capacidade de rede.

Mídia social e “segunda tela” dominam eventos em estádios: Eventos esportivos e de entretenimento, como shows, já criam significativos picos na demanda de dados móveis. Durante o evento em si, os uploads de mídia social e as “segundas telas” (visualização paralela de conteúdo em um dispositivo móvel) criam um pico duplo, aumentando as sessões de dados em até 50%. Foi o que aconteceu nos 64 jogos da Copa do Mundo realizada em 2014 no Brasil, quando os espectadores trafegaram 26,7 TB de seus dispositivos móveis – 1,45 TB somente na final (dados do SindiTelebrasil). Já as chamadas de voz costumam cair até 50% durante os eventos, pois os fãs se concentram na ação.

“Nosso estudo mostra que os prestadores de serviços enfrentam um desafio multidimensional – proporcionar cada vez mais capacidade de rede, cobertura e qualidade, especialmente em hotspots para dispositivos móveis”, disse Rebecca Prudhomme, vice-presidente de produtos e soluções de marketing da Amdocs. “A resposta já não é mais simplesmente adicionar hardware – small cells e Wi-Fi oferecerão novas opções –, mas introduzir soluções inteligentes para priorizar os investimentos e alocar automaticamente os recursos para maximizar a experiência e a lucratividade do cliente.

Através da combinação das soluções RAN independentes de fornecedores da Amdocs, da análise de grandes quantidades de dados estruturados ou não estruturados, e da sua liderança de mercado de B/OSS, a Amdocs habilita os provedores a garantirem mais dinamismo e qualidade à experiência do cliente”.