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TI para Negócios

Como fazer a tecnologia trabalhar pelo seu sucesso e da sua empresa

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Category: Tecnologia

O Brasil é um dos mercados de telefonia móvel que cresce mais rápido no mundo. Vendas de celulares e tablets no país estão acima da média mundial e o país, junto com Índia e China, é considerado um dos principais líderes em utilização de smartphones. Nesse cenário, nasceu o PiniOn, aplicativo de pesquisa interativa com consumidores. Lançado em 2012, o app já coletou mais de 1,8 milhões de opiniões de mais de 260 mil usuários sobre produtos e empresas como Pepsico, Unilever, Nestlé e L’Oreal.

Após criar uma conta, o usuário visualiza no mapa as “missões”, tarefas que tem o objetivo de avaliar e buscar informações relacionadas ao atendimento e funcionamento das empresas. O aplicativo tem como diferencial o rápido retorno para o cliente com os dados coletados na pesquisa.

O PiniOn foi criado no Titanium, plataforma de desenvolvimento móvel da Appcelerator by Axway. Por meio dela, o desenvolvedor cria aplicativos para dispositivos Android, iOS e Windows Phone a partir de um único código em JavaScript, mantendo a performance e experiência nativa para os usuários.

Conforme explica Ygor Lemos, CTO do PiniOn, uma das vantagens está na redução de custos com desenvolvedores. “Em vez de alocarmos no projeto um desenvolvedor especializado em cada plataforma, treinamos um único profissional para programar no Titanium, assim os outros podem se dedicar ao desenvolvimento de outros recursos,” diz.

Para startups, tempo é essencial, seja para apresentar um protótipo aos investidores ou lançar o produto no mercado, e Lemos avalia que o Titanium também trouxe vantagens nesse aspecto. “Conseguimos desenvolver o MVP em uma semana, e o aplicativo final ficou pronto em 3 meses, com experiência nativa para o usuário final. Sem a programação multiplataforma, o processo levaria de seis a sete meses, o que prejudicaria nosso time-to-market e levaria a perdas em desempenho do app.”

Appcelerator by Axway

A Axway completou a aquisição da Appcelerator em janeiro deste ano, em um movimento para expandir as soluções móveis voltada para negócios digitais. Marcelo Ramos, vice-presidente sênior e gerente geral da Axway para a América Latina, avalia que “os clientes atuais e futuros serão muito beneficiados pela sinergia entre o portfólio da Axway e a oferta do Titanium e outras soluções da Appcelerator.”

Dificuldade em visualizar a melhor forma de integrar os dispositivos inteligentes – e a própria Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) – aos seus processos e modelos de negócio. Esse tem sido um dos principais desafios enfrentados pelas organizações interessadas em investir no conceito de IoT no país, de acordo com pesquisa recente realizada pelo CPqD junto a profissionais de diferentes setores da economia.

O público alvo do levantamento foram os mais de 700 inscritos em dez webinars da série sobre Internet das Coisas, que vem sendo promovida pelo CPqD ao longo do último ano (desde março de 2015). Desse total, cem profissionais responderam às perguntas aplicadas na pesquisa, que revelou que 35% das empresas entrevistadas possuem alguma iniciativa em andamento relacionada a IoT, enquanto 42% planejam iniciar a implantação de iniciativas desse tipo em até um ano e 23% avaliam essa possibilidade a longo prazo.

Entre as dificuldades e desafios para o planejamento e implantação do conceito de IoT nas organizações, o público pesquisado destacou: definição do modelo de negócio (28%), problemas para obter recursos para inovação (19%), falta de padronização da tecnologia (17%), retorno do investimento incerto (14%), riscos associados à segurança e privacidade (14%) e alta complexidade do desenvolvimento e implantação (8%).

“A Internet das Coisas é, sem dúvida, um poderoso agente de mudança e de transformação digital”, afirma Maurício Casotti, da Gerência de Marketing de Produto do CPqD. “Contudo, o sucesso da implantação de iniciativas desse tipo nas organizações depende de alguns fatores fundamentais, como, por exemplo, o patrocínio do CEO, a liderança do CIO (ou CTO) e o envolvimento de todas as áreas da empresa na identificação das oportunidades e ameaças que a economia digital pode trazer”, acrescenta.

A Lexmark lançou agora, em março, um novo portfólio de impressoras e multifuncionais coloridos para A4, que pretende revolucionar o mercado, concorrendo inclusive com equipamentos para A3 em termos de qualidade, durabilidade e velocidade, bem como um novo Programa de Canais para preparar sua rede de parceiros para o novo momento da empresa que está focada não só em gestão de impressão, mas também na gestão de conteúdos diversos (com dados estruturados e não estruturados) para empresas dos mercados financeiro, saúde, varejo e jurídico, entre outros.

Carlos Eduardo Bretos, vice-presidente e gerente geral da companhia para a América Latina, falou com exclusividade para o TI para Negócios das perspectivas para os próximos anos. Segundo ele, o objetivo da Lexmark é fazer as empresas dependerem menos de papel a cada dia. E apontou o caso de sucesso da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), que tinha como desafio acelerar o processo de correção de provas e a matrícula de novos alunos.

A Lexmark ajudou a ESPM a criar uma aplicação para correção de prova. Uma máquina consegue corrigir 60 páginas por minuto. Com isso, o novo sistema de matrícula foi criado em um portal que convida potenciais novos alunos a fazer o agendamento da matrícula, eliminando a fila. “O aluno pode levar os documentos originais, porque a multifuncional tem um software para reconhecer o documento”, explica Bretos. “A experiência de matricula é tão rápida que depois os alunos podem visitar a faculdade com os pais”.

A empresa MV Sistemas criou a empresa Green para fazer acompanhamento de pacientes sem uso de papel. Em cada parte do hospital, os médicos estão com a tela aberta com informações do paciente. Hoje, com inteligência artificial, o software faz a leitura do documento que veio do scan e sabe o que é: se é RG ou CPF, por exemplo.

“A nova linha de equipamentos já está preparada para aplicações líderes de mercado”, comemora Bretos. “A máquina já imprime o manual de um produto grampeado, por exemplo”.