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TI para Negócios

Como fazer a tecnologia trabalhar pelo seu sucesso e da sua empresa

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Category: Sustentabilidade

Conheça os vencedores da Innovation Challenge 2017, realizada em parceria entre a T-Systems Brasil, provedora alemã com amplo portfólio digital de soluções e serviços de TI, e a FIAP, um dos centros de excelência em tecnologia mais respeitados do país. A Innovation Challenge é uma iniciativa que desafia os alunos da instituição a desenvolver novas soluções para o mercado.

Com o objetivo de oferecer aos alunos uma experiência diferenciada, o Innovation Challenge é, na prática, um desafio de empreendedorismo e inovação. Os alunos participantes formam equipes e competem em um desafio, no qual podem criar ideias e soluções e concorrer ao prêmio de melhor projeto de inovação do ano letivo.

Para a edição deste ano, a T-Systems apresentou o desafio Smart Factory aos cerca de 250 alunos do 1º ano dos cursos de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Divididos em grupos de cinco alunos, o objetivo foi desenvolver software que simulasse um processo de produção industrial, desde a entrada do pedido até a entrada do produto em estoque, passando pela escolha dos fornecedores e pela fabricação.

Conheça os projetos premiados e suas respectivas colocações:

1º. Colocado – Grupo ACEP

“Nossa solução atende aos processos essenciais de manufatura, trabalhando com a indústria 4.0 junto com tecnologias disruptivas para atender a processos antes tradicionais. Nós apoiamos a transformação digital e automatização em toda a cadeia produtiva do seu negócio. Utilizando o mote de mobilidade os gestores podem ter acesso em tempo real a uma quantidade significativa de informações antes restritas aos terminais das próprias indústrias”.
Autora do Texto: Cristiane dos Santos Pessoa Guerra

2º. Colocado – Grupo VOSSC

“A VOSSC é uma Supply Chain otimizada por voz. O usuário reporta os erros da cadeia enviando um áudio ao sistema pelo celular; a mensagem, processada pela nossa inteligência artificial (construída com o IBM Watson), identifica o erro e retorna sugestões do que fazer ante o ocorrido, tendo como base informações de incidentes passados, além de dashboards com a situação das áreas pertinentes ao problemas As ocorrências são armazenadas e direcionadas para a plataforma, na qual todos os erros acumulados durante certo tempo apresentam-se como um histórico organizado por setor, oferecendo, assim, uma visão dinâmica das necessidades da cadeia ao gestor.”
Autora do texto: Poliana Ferreira

3º. Colocado – Grupo Narcódigo
“Pensamos sempre em objetividade, simplicidade e funcionalidade.
Baseamos nossas inovações em prover mobilidade aos gestores, onde os mesmos não precisam ficar na frente do sistema o dia todo para monitorar seu negócio. Com isso desenvolvemos um sistema onde quando ocorre alguma anomalia na linha de produção o gerente é notificado imediatamente tanto via SMS quanto no SMARTWATCH podendo também consultar dados históricos através de dashboards.”
Autora do texto: : Beatriz Sousa

O primeiro ciclo da parceria com a FIAP envolveu trabalhos apresentando processos inovadores e disruptivos como Realidade Aumentada, Realidade Virtual, Internet das Coisas (IoT), Near Field Communication (NFC), Chatbot (robôs que fazem chats automáticos e interativos com clientes) e inteligência cognitiva.

Para Luis Fernando Tadei, Head of Digital Transformation, da T-Systems, a evolução, a dedicação e a paixão com que os alunos se envolveram nos projetos durante o ano foram surpreendentes e superaram as expectativas. “Parabéns a todos os envolvidos!”

Segundo Fernando Vidoi, gerente de Inovação, da T-Systems, “a mentoria traz uma experiência única, tanto profissional como pessoal, mas o importante de tudo isso é saber que de alguma forma foi possível contribui com o crescimento profissional desses jovens. E em 2018 os trabalhos continuam!”

Para Rita de Cássia Rodrigues, coordenadora de graduação da FIAP, o Innovation Challenge é uma oportunidade de interação entre os alunos da instituição e o mercado. “De um lado o desafio estimula a transferência de cultura entre os jovens e as empresas e, de outro, estas têm acesso a novos talentos”, afirma.

O que há de mais recente na área de inovação tecnológica pode ser conferido no mais novo espaço criado pela Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil. Além do Centro de Inovação e Tecnologia (CIT), na sede própria, em São Paulo, agora é a vez de Brasília oferecer a possibilidade de visitação para que o público conheça os padrões GS1 e sua utilização na prática. Em 180 metros quadrados, estão distribuídas várias estações que explicam o papel da GS1, contam sua história e permitem conferir as soluções em automação propostas pela associação por meio de experiência interativa. O local conta ainda com infraestrutura para realiz ação de cursos e treinamentos. A recepção fica a cargo da Cody, robô que passeia com os visitantes para apresentar o espaço.

Com escritório em Brasília há cinco anos, a Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil busca expandir sua representatividade junto a órgãos governamentais, como Ministério da Fazenda e Ministério da Defesa, cuja parceria evoluiu muito nos últimos anos, fazendo com que a instituição se instalasse na capital do País. A associação tem como meta padronizar processos de logística e rastreabilidade na cadeia de suprimentos, focando suas ações na abrangência nacional. O trabalho na nova unidade contribui nos projetos de leis governamentais e regulamentações, além das políticas públicas para promover as cadeias produtivas.

As principais atuações da GS1 Brasil no setor público são a integração de assessores nos projetos organizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Aeronáutica, Ministérios da Indústria, Comércio Exterior e Serviços e Ministério das Comunicações e Inovação e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, onde tem participação ativa em 11 Câmaras Setoriais.

Para trazer mais eficiência à Justiça Federal e disponibilizar de maneira mais rápida e convidativa as informações relacionadas aos processos em andamento, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), com sede em Porto Alegre, apostou em um sistema de gestão baseado em inteligência analítica. Desenvolvido a partir da plataforma de business intelligence da MicroStrategy, o G4 – Sistema de Gestão da 4ª Região – integra todos os sistemas informatizados, institucionais e departamentais da instituição, proporcionando um maior imediatismo no acesso às demandas mais urgentes e relevantes. Sua utilização trouxe incremento de produtividade e maior agilidade na gestão do acervo processual da região.
O TRF4 como órgão do Poder Judiciário Federal tem como finalidade prestar a tutela jurisdicional, em grau de recurso, a causas decididas pelos Juízes Federais da Região Sul do país. O TRF4 jurisdiciona os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Também, em grau de recurso, os processos decididos pelos juízes estaduais na competência delegada (previdenciária e execução fiscal). Há no todo, nos três estados de sua jurisdição, 220 unidades jurisdicionais, sendo 197 varas federais e 23 Unidades de Atendimento Avançado (UAAs). Compõem ainda sua estrutura 27 gabinetes de desembargadores federais, seis diretorias e mais de 100 gestores que atuam nas unidades judiciais e administrativas. São 412 magistrados federais, 5.817 servidores e 1.437 estagiários.
De acordo com José Carlos Bonato, assessor de Planejamento e Gestão do TRF4, embora antes do BI tudo estivesse disponível fisicamente, os dados não eram facilmente acessíveis, encontrando-se dispersos em diversos sistemas. Ligações lógicas entre os processos não eram evidentes e dependiam, quase sempre, de muita análise para cada tipo de decisão a tomar. Atualmente, as informações relevantes para as unidades judiciárias, destacadas pela urgência e importância, estão disponíveis em uma só plataforma, de maneira simples, altamente visual e interativa, subsidiando as tomadas de decisão nos mais diversos ângulos.
O sistema de gestão G4 permite visualizar dados sobre a movimentação processual do acervo dos gabinetes de desembargadores e varas federais; acompanhar informações atualizadas a respeito da quantificação dos processos que estão sendo distribuídos para os gabinetes e o que está realmente sendo produzido por cada um deles; o número de antecipações de tutelas requeridas; mandados de segurança expedidos; pedidos de habeas corpus em andamento; processos que devem ser considerados prioritários; traçar metas; controlar fluxo de trabalho; projetar resultados, entre outras informações. Os relatórios, análises e painéis são atualizados continuamente e de maneira automática.
“Reduzimos com o G4 e com o apoio do BI consideravelmente o tempo de resposta às solicitações de cada unidade, comparando com o desempenho entre aquelas que trabalham com a mesma matéria. Desta forma, é possível identificar, por exemplo, as situações pontuais que poderiam dificultar a tramitação dos processos. O que com certeza agiliza o trabalho e impacta diretamente no ritmo do julgamento e na prestação jurisdicional, aumentando a celeridade e tornando-a mais efetiva para o cidadão”, explica.
O projeto está em execução desde junho de 2015. Hoje, ao todo 773 gestores, sendo 385 juízes federais, 385 diretores de Secretaria e três Diretores de Foro podem acessar via web, inclusive em dispositivos móveis, uma série de painéis, incluindo os direcionados a áreas específicas como Presidência, Vice-Presidência, Corregedoria, Coordenadoria dos Juizados Especiais Federais, Gabinetes e Varas.
Os painéis estratégicos, contudo, são de uso geral. Nisso destaca-se o painel de gestão estratégica e acompanhamento das Metas Nacionais e das Específicas da Justiça Federal, tanto por Região, por Seção Judiciária (estados), por Subseção (grupo de cidades) e por unidade judiciária (Gabinetes de Desembargadores, Turmas Recursais e Varas).
Além disso, a área de RH também já tem acesso a algumas funcionalidades de Data Discovery da solução da MicroStrategy por meio de planilhas e do Visual Insight. No entanto, tanto para esse departamento, como para o setor Administrativo e Financeiro, novas entregas estão programadas. O objetivo é ampliar a sua utilização em todos os processos da instituição, contemplando tanto a área judiciária como administrativa.
“O G4 é uma ferramenta de gestão dinâmica e por isso deve ser continuamente atualizada a fim de atender às necessidades de informação que surgem com as novas exigências dos órgãos superiores, decorrendo também da evolução dos fatos e suas variáveis. Necessitamos, constantemente, ampliar e difundir o seu uso como instrumento de gestão nas áreas finalísticas e de apoio, possibilitando aos gestores informações confiáveis e atualizadas e maior poder de análise para a tomada de decisão e acompanhamento de seus feitos, assim como melhorar e proporcionar nossa capacidade de predição de novas demandas e tendências.