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TI para Negócios

Como fazer a tecnologia trabalhar pelo seu sucesso e da sua empresa

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Category: Especiais

Fachada do SAP Labs na CalifórniaVou começar por projetos inovadores, porque acho que são a grande curiosidade dos leitores. O diretor de tecnologias emergentes da SAP, Ilan Frank, apresentou o SAP StreamWork como solução para organizar informações e processos desestruturados. A idéia tem como base o mesmo conceito que faz do Facebook uma eficaz e fácil de usar ferramenta de colaboração.

O foco do SAP StreamWork são os trabalhos de colaboração, gestão de atividades e tomada de decisões. Não é exatamente baseado no novo conceito de “People Centric Apps”, apresentado no Sapphire, porque não se destina a apenas desenvolver interfaces finais para colaboradores como o de vendas, por exemplo.

“No SAP StreamWork, a idéia é juntar as pessoas de diferentes áreas para trabalhar colaborativamente, como em um Facebook para empresas”, definiu Frank. A principal inovação, é dar estrutura para informações que se perderiam em centenas de emails, por exemplo, facilitando a gestão do conhecimento (Knowledge Management).

E o maior diferencial é a total integração com todas as aplicações da SAP, como PLM (Profit and Losses Management), SAP Business Object Satrategy Management (BI) e SAP CRM. As versões para aparelhos móveis chegam ainda neste trimestre.

Mais informações: http://www.sapstreamwork.com/

“Sustentabilidade não é só para fazer marketing”. A afirmação é de Rami Branitzky, vice-presidente sênior de Sustentabilidade do SAP Labs. Ele comanda o maior laboratório da SAP fora da Alemanha, com 2.000 empregados. E integra o time de Peter Graf, o Chief Sustainability Officer entrevistado por mim no SAP Sapphire 2011 (Sustentabilidade foi o negócio que mais cresceu na SAP em 2010).

A visão da SAP é a seguinte: se as empresas passarem a funcionar melhor graças à adequação às iniciativas de Sustentabilidade, o resultado serão maiores lucros. Ou seja, ser verde torna-se tão verde quanto o dólar pode ser… Se as empresas concentrarem foco em matérias-primas, por exemplo, haverá ganhos imediatos.

Jeremiah Stone é um cara que gosta do que faz. Ele é um dos gestores da área de Sustentabilidade em Palo Alto. “Como a TI pode nos ajudar a suprir a demanda crescente por commodities nos próximos anos? Ou seja, energia, madeira, minérios, comida, etc.”, questiona Stone, lembrando que apenas 10% ou 15% da matriz de energia do planeta hoje corresponde a fontes nucleares e o resto é praticamente petróleo.

Fachada do SAP Labs na Califórnia“Ouvir os clientes são as maiores atividades da área de Sustentabilidade (da SAP)”, explicou. “Desenvolvemos sistemas para ajudá-los a administrar questões como estas e ganhar mais eficiência, além de reduzir custos”. A SAP desenvolveu software para gestão de sustentabilidade e trabalha com diversos modelos de negócios para atender seus clientes.

Casa de ferreiro…

O prédio da SAP em Palo Alto conta com recursos para gestão de energia elétrica que são um modelo para muitas empresas brasileiras, especialmente, porque aqui em solo nacional não falta luz solar. O edifício é coberto de placas de energia fotovoltaicas, que captam a luz do sol e a convertem em energia elétrica.

A energia gerada serve para iluminar as áreas internas do edifício do SAP Labs, dia e noite, com uma qualidade excepcional. Há servidores que ajudam cada funcionário a controlar a iluminação em seu espaço individual de trabalho, o que representa um benefício extremo e, no final, aumento de produtividade.

“Fazemos isso tudo com a mesma energia elétrica obtida da luz do sol, até o funcionamento dos servidores para controle de iluminação”, explicou Larry Morgan, executivo responsável pelas instalações da SAP em Palo Alto.

Quando a gente pensa em uma companhia grande de TI como a SAP, imagina que só há desenvolvedores, administradores, marketeiros, advogados e vendedores. Certo? Errado! Há mentes que ajudam a interpretar o hoje e prever o amanhã.

Fachada do SAP Labs na CalifórniaUm dos encontros que tive naquela terça-feira de sol, na Califórnia, foi com Swen Conrad, executivo da SAP que me deu o tom sobre o Futuro da Tecnologia da Informação.

Gerenciar programas; superar limites, financiar e processar TI; gerenciar demandas por suprimentos; administrar portfólios… todas estas coisas, as equipes de TI das companhias já estão fazendo hoje. Os maiores desafios são identificar quais são as aplicações que servem para cada situação e colocá-las em ordem de prioridades.

O Gartner, por exemplo, defende que não deve haver disputa entre a área de negócios e a área de TI, porque na verdade nas organizações só deve haver espaço para negócios. “É fundamental resolver um problema na sociedade: fazer as pessoas de TI e negócios conversarem e se entenderem”, atestou Conrad.

Segundo ele, TI é uma disciplina nova, que está indo para a adolescência agora. “É uma grande oportunidade para as empresas criarem tempo para compreender as vantagens disso!”, completou. Decisões de tecnologia, disse ele, muitas vezes são feitas somente porque as tecnologias são novas, mas sem real entendimento.

Conrad ressalta a importância de procurar o valor dos investimentos em TI para os negócios e os custos: “Em todas as decisões de TI, você tem de olhar custos e riscos. Tecnologias precisam agregar valor ao negócio”.

O grande desafio para os executivos de TI hoje, atesta, chama-se governança. “Os executivos de negócios estão indo na nuvem (cloud computing) buscar ferramentas de TI, sem pedir para os responsáveis por tecnologia. E a equipe de IT precisa aceitar isso e perdoar a área de negócios”.

Conrad aproveitou para anunciar uma iniciativa da SAP que pode ser interessante para a Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Uma ferramenta de BI para esportes e com um detalhe: estão procurando parceiro para usá-la no país, como uma emissora de rádio, por exemplo:
http://experience.sap.com/experience/html/pages/index.html