Skip to content

TI para Negócios

Como fazer a tecnologia trabalhar pelo seu sucesso e da sua empresa

O faturamento da indústria eletroeletrônica deve encerrar 2018 em R$ 146,1 bilhões, um crescimento de 7% em relação ao ano passado (R$ 136 bilhões). Os dados foram divulgados hoje (7) pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), no Clube Monte Líbano, em São Paulo, durante o Almoço Anual da Indústria Eletroeletrônica.

Esse resultado representa um incremento real de 2% no faturamento, descontando a inflação do setor que, segundo o Índice de Preços ao Produtor (IPP), ficará em torno de 5% em 2018.

Para a produção industrial, a Abinee estima aumento de 2% na comparação com 2017. Já os investimentos devem crescer 7%, fechando o ano com resultado de R$ 2,7 bilhões, ante para R$ 2,5 bilhões, em 2017. A utilização da capacidade instalada do setor permanece estável em 77%.

“Este é o segundo ano consecutivo de crescimento, o que demonstra que estamos em processo de recuperação, ainda que lenta”, diz o presidente executivo da Abinee, Humberto Barbato. Ele ressalta, entretanto, que a atividade produtiva foi aquém das expectativas para 2018, em função da volatilidade cambial, da instabilidade dos mercados interno e externo, das incertezas quanto às eleições e da greve dos caminhoneiros.

Emprego

O número de empregados do setor, que era de 234,2 mil no final de 2017, deverá fechar 2018 em 236 mil trabalhadores, ou seja, um incremento de 1,8 mil postos de trabalho.

Apesar do crescimento no número de empregos em 2018, o setor ainda não recuperou as perdas recentes nos níveis de emprego. Em dezembro de 2014, a indústria elétrica e eletrônica empregava 294 mil trabalhadores.

Balança comercial

As exportações devem apresentar crescimento de 1%, passando de US$ 5,844 bilhões para US$ 5,882 bilhões em 2018. As importações devem subir 9%, de US$ 29,6 bilhões, em 2017, para US$ 32,4 bilhões este ano.

Com isso, o déficit da balança comercial atingirá US$ 26,5 bilhões, total 12% superior ao apresentado no ano passado (US$ 23,8 bilhões).

Perspectivas

Para 2019, as empresas do setor eletroeletrônico projetam crescimento de 8% no faturamento em relação a 2018. Esta projeção é compatível com a estimativa do PIB, de 2,5%, para o próximo ano. A produção do setor também deve crescer 7% em 2019. Os investimentos da indústria eletroeletrônica devem ter incremento de 11%, totalizando R$ 3 bilhões no próximo ano.

“Aos poucos a economia vai se reativando e o ambiente parece demonstrar uma maior confiança dos empresários, depois das instabilidades no período eleitoral”, afirma o presidente do Conselho da Abinee, Irineu Govêa.

A estimativa da Abinee é de que o nível de emprego aumente para 240 mil trabalhadores em 2019, um acréscimo de 4 mil pessoas. A utilização da capacidade instalada do setor deve passar de 77% para 79% no ano que vem.

As exportações e as importações também devem crescer em 2019. As vendas externas têm previsão de aumento de 3%. Já as importações devem subir 9%.

Acesse os dados completos pelo Aplicativo da Abinee para Android e IOS. Procure ‘Abinee’ na Play Store ou Apple Store e baixe gratuitamente.

Em sua primeira conferência para desenvolvedores de inteligência artificial (IA), realizada em Pequim em 14 e 15 de novembro, a Intel apresentou o Intel® Neural Compute Stick 2 (Intel NCS 2) voltado para a criação de algoritmos de IA mais inteligentes e para protótipos de visão computacional usados na borda das redes. Baseado na unidade de processamento visual (VPU, em inglês) Intel® Movidius™ Myriad™ X e no kit de ferramentas Intel® Distribution of OpenVINO™, o Intel NCS 2 acelera o desenvolvimento de aplicações de inferência para redes neurais profundas e garante um ganho de desempenho em relação à geração anterior do compute stick. Possibilita testes, ajustes e prototipagem de redes neurais profundas para que os desenvolvedores possam ir do protótipo à produção utilizando diversos fatores de forma de aceleradores de visão da Intel em aplicações no mundo real.

“A primeira geração do Intel Neural Compute Stick incentivou toda a comunidade de desenvolvedores de IA com um fator de forma e preço que não estavam disponíveis anteriormente”, comenta Naveen Rao, vice-presidente corporativo e gerente geral do grupo de produtos de IA da Intel. “Estamos animados para ver o que a comunidade criará agora com o maior poder computacional oferecido pelo Intel Neural Compute Stick 2”, continua.

Levar visão computacional e IA para a Internet das Coisas (IoT, em inglês) e protótipos de dispositivos para a borda das redes é fácil quando se conta com os recursos avançados do Intel NCS 2. Para desenvolvedores que trabalham com câmeras inteligentes, drones, robôs industriais ou equipamentos para casas inteligentes, o Intel NCS 2 oferece o que é necessário para criar protótipos de modo mais rápido e inteligente.

O que parece ser um pen drive USB padrão esconde muito mais em seu interior. O Intel NCS 2 usa a última geração das Intel VPUs – a Intel Movidius Myriad X – e é a primeira unidade com um mecanismo de computação neural – um hardware acelerador dedicado para inferências de redes neurais que oferece mais desempenho. Combinado com o kit de distribuição do OpenVINO da Intel, o Intel NCS 2 garante mais flexibilidade para prototipagem. Além disso, graças ao ecossistema Intel® AI: In Production , os desenvolvedores agora podem portar seus protótipos Intel NCS 2 para outros fatores de forma e colocar seus projetos em produção.

Com um notebook e o Intel NCS 2, é possível ter aplicações de inteligência artificial e visão computacional funcionando em minutos. O Intel NCS 2 pode ser usado em uma porta USB 3.0 padrão e não requer nenhum hardware adicional, permitindo converter e implantar facilmente modelos treinados em PCs em uma ampla variedade de dispositivos, de forma nativa e sem conectividade com a Internet ou nuvem.

A primeira geração do Intel NCS, lançada em julho de 2017, assegurou recursos avançados a uma comunidade com dezenas de milhares de desenvolvedores, foi destaque em mais de 700 vídeos e foi utilizada em dezenas de trabalhos de pesquisa. Agora, com o maior desempenho do NCS 2, a Intel garantirá à comunidade de IA mais desempenho para criar aplicações ainda mais ambiciosas.

Durante a Intel AI DevCon Beijing, mais de mil desenvolvedores e pesquisadores da área de IA e clientes da Intel se reuniram para discutir o avanço da tecnologia e conhecer as últimas novidades do portfólio da Intel, entre elas:

Cascade Lake, o novo processador Intel® Xeon® Scalable com memória persistente Intel® Optane™ DC e um conjunto de recursos de IA chamado Intel DL Boost. Esse acelerador de IA incorporado deve acelerar as cargas de trabalho de inferência de aprendizado profundo, com melhor reconhecimento de imagem em comparação com os atuais processadores Intel Scalable. O Cascade Lake deve começar a ser comercializado ainda este ano e ganhar escala em 2019.
Produtos para projeto de aceleradores visuais voltados para inferência de IA e recursos analíticos de alto desempenho em dispositivos usados nas bordas estarão disponíveis em dois formatos: um contando com conjuntos de VPUs Intel Movidius VPUs e outro contando com o alto desempenho do Intel® Arria® 10 FPGA. As soluções de aceleração foram desenvolvidas usando o kit de OpenVINO, que oferece melhor desempenho para redes neurais em uma variedade de produtos da Intel e ajuda a criar soluções mais econômicas de análise de imagens e inteligência em tempo real para dispositivos IoT.
Spring Crest é o processador para redes neurais Intel® Nervana™ que estará disponível comercialmente em 2019. A família Intel Nervana usa características computacionais específicas para aprendizagem profunda, tais como multiplicação de matrizes densas e interconexões personalizadas para paralelismo.

Por Ricardo Recchi*

Novembro de 2018 – Segundo dados da Statista Consultancy, cerca de 200 bilhões de aplicativos móveis foram baixados durante o ano de 2017 e hoje existem mais de 5 milhões disponíveis nas lojas de mercados móveis. Este emaranhado de números prova que nossa maneira de realizar tarefas hoje está intimamente ligada à interação com nosso dispositivo móvel.

Os aplicativos procuram resolver a necessidade humana de se conectar, conversar, compartilhar, verificar, orientar, descobrir, entender, resolver e comprar. Por isso, eles devem oferecer algo novo, que agregue valor e seja funcional para os usuários, com uma interação fluida e marcada por uma excelente interface para a experiência do usuário. Vamos ao passo a passo para ter um desenvolvimento de sucesso?

1. Pense em resolver um problema. Em um mundo vertiginoso como o de hoje, a criação de um aplicativo deve ser pensada a partir das necessidades apresentadas no dia a dia, seja para facilitar o desenvolvimento de uma atividade ou para a resolução de um problema diário. Identifique momentos que respondam às necessidades e que ajude a melhorar a qualidade de vida de quem baixar o aplicativo.

2. Não se limite apenas a um sistema operacional. Desenvolva seu aplicativo multiplataforma. Hoje os sistemas operacionais mais populares são os da Apple (iOS) e Google (Android), além disso você também precisa contemplar que o aplicativo funcione para a web.

3. Não pense apenas em mobilidade, mas também em IoT (Internet das Coisas), AI (inteligência Artificial), Realidade Virtual e Blockchain. Lembre-se de que seu aplicativo também pode explorar o potencial das tecnologias mais recentes, como por exemplo, conectar determinados objetos por meio da Internet das Coisas, permitir transações com Blockchain ou Bitcoins, aproveitar a Inteligência Artificial para iniciar conversas que respondam a perguntas de pessoas em bots de conversação, fazer aplicativos de entretenimento e lazer baseados na Realidade Virtual, etc

4. Design é essencial. Use em seu projeto de aplicativo os princípios de UX (experiência do usuário) e interface do usuário (interação com a interface). Estes recursos permitem criar uma experiência atraente para o usuário cliente, simplificando e aperfeiçoando a tarefa de forma intuitiva.

5. Adotar um processo de desenvolvimento ágil, utilizando uma plataforma low-code, é fundamental para alcançar os perfis indicados para seu app com agilidade e flexibilidade, além de mitigar a obsolescência das tecnologias envolvidas e permitir a integração com sistemas e arquitetura multiplataformas.

6. Tornar seu aplicativo conhecido é necessário. Além de criar o produto e a experiência do usuário, você precisa vendê-lo. Use as redes sociais para divulgar e recomendar seu aplicativo. Lembre-se que você tem que começar com uma boa base para tirar boas notas, pois as recomendações impactam na imagem do seu aplicativo, o que influencia na decisão de baixar.

Agora você já sabe como desenvolver as melhores aplicações da maneira mais simples possível. Seguindo essas dicas, é possível alcançar um mercado potencial maior, sem precisar fazer grandes investimentos em publicidade. Mãos à obra!

*Ricardo Recchi é country manager da Genexus no Brasil