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TI para Negócios

Como fazer a tecnologia trabalhar pelo seu sucesso e da sua empresa

A Uber permanece investindo em tecnologia para contribuir com a segurança dos motoristas parceiros. A partir de agora, o símbolo de um escudo ficará disponível sobre o mapa da viagem dos parceiros para dar acesso aos recursos de segurança do aplicativo ao toque de um botão. O recurso, que começa a ser habilitado a partir de hoje (10), é equivalente ao lançado para usuários em julho, e estará disponível para todos os motoristas brasileiros em até duas semanas.

A nova ferramenta reúne recursos de segurança para motoristas como o compartilhamento da localização em tempo real com contatos de confiança, que já estava disponível anteriormente, e a função de ligar para a polícia, nova ferramenta que pode ser utilizada a partir de hoje (10).

O lançamento se junta a outros recursos já existentes na plataforma como checagem de CPF de usuários, uso de machine learning para bloquear viagens arriscadas, seguro APP, além do apoio de uma equipe focada em segurança 24 horas por dia.

“Entendemos a segurança como prioridade na Uber e estamos sempre em busca de novas tecnologias para tornar nossas ferramentas e recursos ainda mais eficientes. . A função de ligar para polícia já estava presente no aplicativo dos usuários desde o final de julho, e agora esta função também está disponível para os nossos motoristas parceiros, dando mais uma forma prática de contatar as autoridades em caso de necessidade”, afirma Fabio Sabba, diretor de Comunicação da Uber Brasil.

Confira as novidades:

Compartilhamento de viagem: o motorista parceiro pode compartilhar sua rota e localização do carro durante todo o trajeto com quem desejar. A ferramenta já estava presente no aplicativo e agora tem acesso rápido pelo botão de recursos de segurança, que fica sempre visível no mapa durante as viagens.

Ligar para a Polícia: essa é uma função nova, que apresenta uma opção de ligar diretamente para a polícia em situações de risco ou emergência. Ao apertar o botão, o motorista parceiro saberá sua localização atual para que possa compartilhar com as autoridades locais que são responsáveis pelo número 190.

Entenda os demais recursos já disponíveis para os motorista parceiros da Uber:

Checagem de CPF: o usuário que quiser pagar somente em dinheiro precisa inserir o CPF e a data de nascimento para ter acesso ao aplicativo – dados que são conferidos com a base de dados do governo federal para confirmar a identidade do usuário. Os demais usuários, que efetuam pagamento em cartão, já tinham seus dados cadastrais fornecidos às instituições financeiras.

Machine Learning: desde o início do ano, a Uber adotou a tecnologia de machine learning para identificar riscos com base na análise, em tempo real, dos dados das milhões de viagens realizadas diariamente pelo aplicativo. A ferramenta, que usa algoritmos que aprendem de forma automatizada a partir dos dados, bloqueia as viagens consideradas potencialmente mais arriscadas, a menos que o usuário forneça detalhes adicionais de identificação. Essa tecnologia foi desenvolvida por uma equipe de cientistas de dados, engenheiros e especialistas para ajudar a antecipar e reduzir a probabilidade de incidentes de segurança.

Equipe focada em incidentes: Caso algum incidente aconteça, nossa equipe especializada pode dar o suporte necessário às autoridades, sempre respeitando a legislação aplicável (em especial, o Marco Civil da Internet). Temos um time de profissionais com experiência na área de segurança pública prontos para atuar em parceria com a polícia, a qualquer momento, para responder a demandas urgentes ou colaborar com investigações em curso.

Seguro APP: durante cada viagem, tanto os motoristas parceiros quanto os usuários estão cobertos por um seguro APP da Uber para acidentes pessoais. O valor coberto pode chegar até a R$ 100.000,00 .

Anonimização de telefone: caso o motorista parceiro precise contatar o usuário ou vice-versa, o número de telefone de ambos é mantido em sigilo, preservando a privacidade em todo o processo.

Contato direto com a empresa: os motoristas parceiros contam com um número de telefone 0800 para registrar casos de emergência e solicitar apoio da Uber depois que estiverem em segurança e tiverem contatado as autoridades competentes.

Pedro Birindelli*

Um fator importante na análise da dificuldade das empresas em utilizarem o Blockchain é o entendimento do ciclo de desenvolvimento, ou a introdução de uma nova tecnologia, muito bem descrito pelo famoso Hype Cycle. Esse ciclo é desenhado sobre dois eixos: tempo e expectativa. O ciclo se inicia a partir de um “trigger de inovação” que é seguido por uma rápida elevação da expectativa até que um pico seja formado, denominado Peak of inflated Expectations, momento no qual o mercado tem a expectativa de que praticamente tudo poderia ser resolvido, melhorado ou impactado por essa nova tecnologia.

A expectativa começa a ser reduzida ao mesmo tempo em que essa inovação passa por um processo de amadurecimento. Em tecnologia podemos dizer que um grande número de provas de conceitos e testes são realizados durante esse processo. O amadurecimento da tecnologia leva essa inovação por meio da Slope of Enlightenment ou rampa de consolidação, para enfim atingir o sonhado planalto de produtividade, ponto a partir do qual a tecnologia é totalmente dominada e o uso começa a trazer reais benefícios a ponto de ser utilizado em uma maior escala.

Fonte: Gartner (Julho 2017)

Com isso, podemos dizer que os três principais desafios atuais das empresas na utilização do Blockchain são:

Desafio1 – Identificar qual problema ou processo pode realmente ser beneficiado com o uso do Blockchain

O termo Blockchain está em alta. As empresas se aproveitam do fato do mercado ter elevado o assunto a um patamar de altas expectativas, para alavancar seus negócios por intermédio da associação entre seus serviços e produtos ao termo Blockchain, ganhando assim atenção de seus potenciais clientes. O problema disso é que a aplicação do blockchain por si só não entrega benefício para o negócio, e, até o contrário, a implantação do blockchain, nesse momento, é complexa e custosa. Portanto, o termo Blockchain pode até vender, mas nem tudo pode ser beneficiado pelo uso dessa tecnologia.

O ponto crucial para o sucesso de implantação do blockchain passa necessariamente pela análise de se realmente essa solução trará benefícios reais para o negócio. Pensando nisso, sempre devemos avaliar três pontos antes de pensar na utilização dessa tecnologia:

O problema que quero resolver envolve múltiplos agentes que devem compartilhar decisões e/ou informações?
Deve existir algum tipo de transação entre esses agentes que torna importante o registro do histórico?
Essa transação deve ser registrada segundo uma determinada regra de consenso?
Para a obtenção do potencial benefício do Blockchain, a resposta deve ser “sim” para essas três perguntas. Caso o problema a ser resolvido não possua tais características, outra solução deve ser utilizada.

Desafio 2 – Pagar o preço de ser inovador

Como dito anteriormente, a aplicação do Blockchain atualmente é complexa e custosa, pelo simples fato de ser uma tecnologia ainda em fase de amadurecimento. Poucas pessoas e empresas estão realmente na vanguarda dessa tecnologia, pois grande parte do amadurecimento desse conceito acontece ainda em âmbito acadêmico, ou em centros de pesquisa e desenvolvimento de grandes empresas.

Por outro lado, é importante reconhecer que estamos em tempos de crescimento exponencial. Inovações são rapidamente amadurecidas por meio da aplicação de recursos cada vez mais abundantes, inclusive falando de cérebros. Esse fenômeno pode ser observado de forma clara no desenvolvimento do blockchain, afinal sua aplicação mais famosa (Bitcoin) se deu a partir do desenvolvimento colaborativo dentro de uma comunidade cyberpunk da internet.

O resultado disso são sistemas com pouca documentação, ausência de produtos de “prateleira”, suporte pouco disponível e potenciais falhas técnicas ainda não conhecidas. E é esse o preço da inovação. Com isso, temos a seguinte pergunta: “Quem está disposto a pagar esse preço?”

É inegável que o principal grupo que assume a liderança no desenvolvimento dessa tecnologia é formado por Bancos: consórcios e grupos de trabalho foram formados inclusive com a colaboração de concorrentes para o desenvolvimento de uma tecnologia comum.

Essa liderança se deu por dois fatores: o primeiro é o benefício já comprovado da utilização do Blockchain no sistema financeiro, afinal o Bitcoin está aí há mais ou menos 10 anos, utilizando essa tecnologia de forma bastante consistente. O segundo fator é o poder e disponibilidade de investimentos em tecnologia que esse setor sempre mostrou.

Não podemos esquecer dos parceiros dos bancos nessa empreitada, os grandes provedores de soluções de tecnologia, como a IBM e a Oracle. Junto com os bancos as empresas estão desenvolvendo seus produtos que logo estarão disponíveis para os seguidores a um preço muito mais acessível.

Outro grupo que divide a liderança na utilização dessa tecnologia são as startups, sobretudo as fintechs, empresas novas que exploram a tecnologia para obter vantagens competitivas frente à concorrência, principalmente relacionadas a baixos custos de operação, e grande apelo junto a geração millennial.

O principal motivo pelas startups apostarem na utilização dessa tecnologia é a facilidade de implantação em comparação às empresas já estabelecidas, afinal de contas é muito mais fácil você nascer digital do que se tornar digital. Além disso, o impacto se algo der errado é insignificante frente ao risco que seus concorrentes correm ao aplicar uma tecnologia ainda não madura. Esse fator justifica o caráter disruptivo do Blockchain.

Para superar essa dificuldade sugerimos atenção em dois pontos:

1 – Parcerias: A associação a um parceiro que tenha conhecimento sobre Blockchain é importante para acelerar o processo de adoção e reduzir custos com aprendizado e desenho da solução, além de garantir qualidade na escolha do processo a ser automatizado.

2 – Comece pequeno: A adoção do Blockchain nesse momento não será suportada por um Business Case fantástico e deve ocorrer aos poucos, sendo aplicada a tecnologia em processos pequenos e de baixa criticidade. Ao passar do tempo, com aprendizado e amadurecimento da tecnologia a adoção deve ser escalada, trazendo aos poucos os benefícios esperados em maior escala.

Desafio 3 – Rompimento de barreiras culturais para ampla utilização da tecnologia

Como o Blockchain é uma solução em rede que tem como principal benefício o relacionamento entre nós, é de suma importância a adoção dessa tecnologia por nós de “peso” que colaborem com a rede com informações relevantes para serem transacionadas ou consumidas pelos demais. Ou seja, quanto mais a rede for adotada mais será atrativa a adoção de novos nós.

Por exemplo, se o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) adotar a solução e transformar o Documento Único de Transferência (DUT) em um token poderíamos fazer a transferência e o registro desse bem através da internet, poupando assim muito trabalho burocrático e ainda conferindo uma enorme segurança ao processo. Imagina a oportunidade da Webmotors em oferecer um serviço que vá desde a oferta do carro à efetiva compra e transferência do bem. Nesse mesmo conceito, poderíamos tokenizar grande parte de nossos documentos e assim compartilha-los com os agentes que nos interessarem. Imagine como seria mais fácil abrir uma conta no banco, ou conseguir um empréstimo! Ou ainda fazer a matricula na escola apenas habilitando esses nós para lerem informações que já estão em uma rede!

Outra importante alavanca para ampla utilização do Blockchain é o reconhecimento pelos órgãos competentes de um dos principais atributos intrínsecos da solução: a imutabilidade dos registros. A ideia é que um registro na rede blockchain forneça o valor legal de que aquelas informações são legítimas. Como por exemplo, um contrato entre duas pessoas, o registro de um bem como um apartamento ou carro, e assim por diante.

Em resumo, a utilização do Blockchain terá um rápido crescimento ao passar do tempo, em uma trajetória exponencial, uma vez que quanto mais for adotada, mais atrativa a solução será.

Para superar essa barreira cultural, temos que sair do papel. O estudo teórico sobre a tecnologia, seja na literatura ou a partir de cases do mercado, é apenas o primeiro passo. Para que a organização acredite realmente no potencial do Blockchain é necessária a degustação dessa solução na prática, vendo os benefícios sendo extraídos da própria operação e a partir de seus próprios processos.

* Pedro Birindelli é executivo sênior em transformação digital e especialista em blockchain da Cosin Consulting

Por Solemar Andrade, CEO da Plusoft

Oferecer atendimento por meio dos canais de preferência dos consumidores é o caminho mais indicado para a fidelização e o engajamento. O Brasil é o segundo país do mundo com o maior uso do WhatsApp e isso é uma grande oportunidade de relacionamento. O que você faria se pudesse se conectar com todos os usuários dessa ferramenta sem muito esforço? Como um dos principais meios de comunicação, o WhatsApp tem proporcionado para as organizações uma maior aproximação com os clientes.

É tempo de empresas se prepararem para adotar estratégias de relacionamento por canais como o WhatsApp, mostrando aos seus clientes, públicos-alvo e stakeholders que são modernas e estão cada vez mais preocupadas em proporcionar um atendimento de excelência, individualizado e assertivo. O nível de satisfação dos consumidores aumenta quando a interação ocorre em um canal de sua preferência, então, hoje em dia, é fundamental que as companhias disponibilizem diferentes canais para que as pessoas escolham por qual meio desejam se comunicar, seja para solucionar problemas, realizar compras, tirar dúvidas ou, até mesmo, fazer sugestões ou críticas.

Criado em 2009 e com rápida massificação, o WhatsApp se tornou um meio de comunicação amplamente conhecido e utilizado pelos brasileiros. Segundo pesquisa sobre Mensageria no Brasil, 96% dos smartphones têm o WhatsApp instalado, 93% das pessoas abrem o aplicativo todos os dias, 71% dos usuários acham adequado usar o aplicativo para o contato com companhias e 55% já usam o canal para se comunicar com empresas. Via WhatsApp, a disponibilidade dos clientes também é maior. Mais de 50% dos brasileiros concordam em receber promoções por meio dessa ferramenta.

Uma característica marcante da interação via WhatsApp é o sentido de urgência. Essa particularidade atende às necessidades e interesses dos consumidores, inclusive da geração Millennials que têm na comunicação por texto sua principal forma de contato e não aceitam canais que os obriguem a responder de forma imediata. O canal também é frequentemente utilizado para divulgação de notícias no Brasil. Dos 120 milhões de usuários brasileiros, 48% utilizam a plataforma como fonte de notícias. De acordo com pesquisas do Instituto Reuters para Estudo de Jornalismo, a relevância do aplicativo é tamanha que já estão sendo feitas até pesquisas para combater notícias falsas, também conhecidas como fake news.

Um importante benefício identificado pelo mercado no uso do WhatsApp para o relacionamento com os clientes é a redução de custo no atendimento. Além da questão financeira, há o aumento das vendas por conta da comunicação adequada. No último ano, as vendas tiveram um incremento de 27% por meio do serviço de mensagens, principalmente o WhatsApp.

Faz todo sentido as empresas utilizarem esse meio de comunicação para relacionamento com os consumidores. Porém, há alguns cuidados a serem tomados, assim como regras a serem seguidas. Promover spam, por exemplo, é uma atitude que pode acarretar o bloqueio da conta, por um determinado período ou definitivamente. Então, a eficácia dessa tecnologia depende do uso inteligente. Certas práticas podem afastar os clientes, ao invés de conquistá-los ainda mais. Portanto, muito cuidado ao administrar a ferramenta!

Para as empresas e os gestores, os desafios nessa nova jornada digital são grandes, uma vez que apenas adotar o WhatsApp como mais um meio de contato não é o suficiente. Alguns erros como não integrá-lo com o CRM e sistemas legados, não ter estrutura adequada para lidar com um possível alto volume de atendimentos e não atender as demandas na velocidade exigida pelo negócio são consequências negativas que podem acontecer, caso não haja um preparo, uma estrutura e um plano estratégico para fazer tudo fluir perfeitamente.

A melhor forma de obter sucesso nesse movimento é contratando fornecedores especializados e integrando o WhatApp com o CRM (Customer Relationship Management) e sistemas legados. Usar a Inteligência Artificial (IA) como aliada nessa empreitada também resolve boa parte dos entraves que podem aparecer, já que essa tecnologia, integrada aos sistemas corporativos, resolve as demandas com agilidade, possui alta disponibilidade e transfere, de forma automática, todo o histórico de interações com os clientes para um atendente, quando necessário. Ou seja, o WhatsApp totalmente integrado ao CRM e à IA pode proporcionar um atendimento ininterrupto (24×7), automatizado, personalizado e ágil.

Independente do formato de atendimento, as respostas personalizadas estão no topo da lista de elogios dos clientes. Os consumidores prezam por interações personalizadas, querem respostas rápidas, comunicação clara e objetiva. As pessoas fogem de atendimentos genéricos, sem emoção ou interação. A satisfação do cliente deve ser o principal objetivo a ser alcançado pelas empresas e em plena era digital não podemos demorar para buscar isso.