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TI para Negócios

Como fazer a tecnologia trabalhar pelo seu sucesso e da sua empresa

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Category: Gestão

Para modernizar a gestão comercial, incrementar o percentual de negócios fechados e trabalhar melhor novas vendas para a base de clientes instalados, a Randon Consórcios, empresa do Grupo Randon, começou a utilizar, no mês de junho, a solução de gestão de relacionamento com o cliente (CRM) em nuvem SAP C4C. Em pouco mais de três meses, os primeiros resultados já estão sendo comemorados pela Randon Consórcios.

“Já dispomos de um pipeline de vendas, com fácil acesso a informações importantes como a taxa de conversão de tempo de negociação, o ciclo de vendas, acompanhamento das tratativas para o fechamento do negócio e planejamento de vendas para toda a rede da Randon Consórcios. Logo que o SAP C4C começou a rodar, o software nos ajudou a resolver a questão de leads e a gerar novas oportunidades de negócios”, destaca Sheila Tomazoni, executiva de Marketing da empresa.

Para Rebecca Pascuas, diretora de vendas para o setor de Manufatura da SAP Brasil, o contrato com a Randon foi um desafio vencido com a estreita colaboração do parceiro Pelissari. “Nosso compromisso foi o de implementar a solução com 100% de garantia de sucesso, já que se tratava da primeira experiência da Randon com uma solução em nuvem para modernizar a gestão comercial, abrangendo tanto os seus consultores quanto os franqueados”, destaca Rebecca.

A implementação do sistema foi realizada em sintonia com uma equipe multidisciplinar da Randon, que ficou focada especialmente nesse projeto. Também contou com total suporte da área de TI Corporativa. “O apoio dos gestores da Randon, aliado à metodologia e ao comprometimento da SAP e da Pelissari, foram fundamentais para o sucesso obtido, já que proporcionou velocidade e autonomia para as decisões necessárias”, diz Sheila, a responsável pelo Projeto CRM. Semanalmente, o Grupo avaliava o trabalho, conferia prazos e discutia pontos específicos em fóruns, quando necessário.

Essa metodologia permitiu uma transformação mais harmônica da cultura da empresa. “Nossa escolha da ferramenta foi acertada”, sintetiza Sheila.

Todo o trabalho foi facilitado também pelo fato da Randon Consórcios ter processos de gestão comercial estabelecidos, podendo extrair da ferramenta o máximo de suporte tecnológico. “Queríamos uma ferramenta pronta, capaz de ter aderência ao nosso sistema de gestão (ERP) e que permitisse aos nossos vendedores um uso fácil e intuitivo. Por tudo isso, optamos pela SAP, que já fornece outras soluções para o Grupo”, comenta Sheila.

Diante dos resultados obtidos, a Randon Consórcios já definiu as próximas etapas. “A implementação do módulo Cloud for Marketing vai nos permitir definir e executar campanhas para aumentar o volume de leads (oportunidades de negócios), amadurecer oportunidades ou realizar ofertas especiais para prospects que estejam em dúvida sobre contratação de consórcio”, explica Sheila.

Nos últimos cinco anos consecutivos, a Atlas Logística figurou entre uma das duas empresas de logística que mais cresceram no Brasil, segundo a revista Exame. Esta condição é fruto de sua dedicação no crescimento sustentado, o que inclui investimentos contínuos em tecnologias, sendo o mais recente deles a aquisição do WMS (Warehouse Management System) da Store Automação, companhia de Tecnologia da Informação especializada no setor logístico.

Pioneira no uso de sistemas de gestão de armazéns no Brasil, a Atlas Logística optou pela troca de seu antigo WMS, pois a solução não atendia mais a constante demanda por evolução operacional e racionalização de processos. Na escolha da nova ferramenta foram avaliados os maiores e mais importantes sistemas de gerenciamento de armazém (nacionais e globais) através de uma metodologia baseada em 16 critérios, sendo 15 deles ligados à capacidade técnica do produto.

“Após um exaustivo trabalho de avaliação, que envolveu o levantamento e a capacidade de atendimento do sistema para cada uma de nossas customizações atuais, optamos pelo fornecedor Store Automação por sua capacidade de suprir as demandas atuais sem descontinuidade, de proporcionar a evolução no sistema de informações ao cliente e pelo envolvimento da alta direção do fornecedor no projeto”, pontua o diretor geral da Atlas Logística, André Prado.

Em uso desde janeiro de 2015, a solução trouxe maior visibilidade à operação com a automação de diversas atividades, como por exemplo, o faturamento e a geração de indicadores diretamente dentro da ferramenta, sem precisar recorrer a sistemas externos. “Com a interface gráfica intuitiva tanto no desktop, quanto nos coletores, a curva de aprendizado foi rápida e a produtividade no armazém não sofreu perda significativa durante a fase de transição de sistemas. O número de chamados abertos no departamento de TI, por sua vez, diminuiu significativamente, liberando os recursos para atividades mais estratégicas”, explica o gerente de TI da Atlas, Rodolfo de Faria.

Na prática, a migração do sistema não causou impacto nas interfaces com os sistemas ERP’s (Enterprise Resource Planning) de clientes da Atlas, garantindo a continuidade operacional. Além disso, pouquíssimas customizações foram necessárias dada a expertise do sistema, que é preparado para operadores logísticos de todos os ramos e portes.

“A Atlas tem uma estratégia de crescimento, inovação e comprometimento para entregar soluções integradas de logística aos nossos clientes. Daí a necessidade de escolher um parceiro em que o foco principal seja a cadeia logística e que esteja comprometido com a evolução e atualização de sua ferramenta para as demandas atuais e futuras”, acrescenta Prado.

A velocidade da informação e o apoio da tecnologia promovem uma maior complexidade nas atividades que só conseguem ser atendidas por equipes multidisciplinares. “Praticamente todas as decisões contemporâneas envolvem uma capacidade decisória em duas ou mais dessas áreas: comercial, financeira, fiscal, qualidade, operacional, planejamento, tecnologia da informação e regulatória. A ferramenta Store WMAS terá um papel importante nesta integração para que a Atlas possa se antecipar e reagir aos cenários apresentados a cada dia de maneira cada vez mais rápida”, finaliza o presidente da Store Automação, Wagner Tadeu Rodrigues.

O Grupo Atlas atende 100% do território nacional através de 55 filiais, quatro mil funcionários diretos e seis mil indiretos, utilizando mais de meio milhão de metros quadrados de área operacional. Possui aproximadamente 2,7 mil clientes nacionais e multinacionais transportando e armazenando produtos dos principais setores da economia. Entre as atividades de armazenagem realizadas estão a gestão completa do estoque, picking, packing, etiquetagem, intralogística, unitização e diversos serviços de valor agregado.

Para apoiar o trabalho dos auditores fiscais da Secretaria de Fazenda do Paraná, a Inspetoria Geral de Arrecadação vinha utilizando o “Boletim de Arrecadação”, um documento criado pela Inspetoria e que agrupava diversos relatórios com dados sobre recolhimento, faturamento, situação dos contribuintes e outras informações importantes para otimizar a gestão tributária. No entanto, o crescimento exponencial do volume de dados gerados pelos contribuintes, além da necessidade de maior transparência, fez com que os relatórios estáticos se tornassem obsoletos, insuficientes para a tomada de decisão. Com a implantação da plataforma analítica da Microstrategy, o Boletim de Arrecadação tornou-se um produto de BI e os fiscais e gestores dispõem hoje de vários painéis interativos, cujos gráficos, tabelas e estatísticas são gerados a partir de dados atualizados diariamente. Junto à objetividade, atualidade e precisão das informações, o novo ambiente permite, conforme o caso, que se aprofundem as visualizações, até chegar aos dados em cada um dos 399 municípios do Estado do Paraná.

“Para o público interno, o MicroStrategy permitiu que, pela primeira vez na história da Sefaz/PR, todos os auditores tivessem acesso a informações corporativas, tais como volume de arrecadação por Delegacia Regional e por ramo econômico, maiores empresas arrecadadoras, ou evolução do recolhimento de setores econômicos específicos”, constata Glauco Oscar Ferraro Pires, da Assessoria e Gerência de Tecnologia da Informação da Sefaz do Paraná. “A disponibilização de relatórios gerenciais também foi modernizada, na medida em que trouxe a possibilidade de utilizar uma vasta gama de funcionalidades que antes não existiam em nosso ambiente, como alertas automáticos, visualizações interativas e dinâmicas, navegação fácil dos dados, recebimento diário no e-mail de painéis gerenciais e contextualização de informações”, acrescenta.

Antes do projeto de integração de dados e BI, o Boletim de Arrecadação era um documento impresso de setenta páginas, atualizado apenas mensalmente e que demandava quatro dias de trabalho das equipes da Inspetoria Geral de Arrecadação. Era necessário coletar os dados de diversas fontes, fazer manualmente a integração, criar cruzamentos e filtros no MS Access, exportar o resultado do MS Access para MS Excel (para montagem de gráficos e tabelas) e por fim gerar um arquivo PDF com o conjunto de relatórios. Pires esclarece que toda a inteligência acumulada na elaboração desses relatórios foi preservada e alavancada. A diferença é que hoje o Boletim de Arrecadação é composto por um conjunto de painéis interativos, que apresentam diversas possibilidades de filtragem, correlação e visualização dos dados. A automação da apresentação, junto a uma implementação de data warehouse, deu condições aos fiscais e gestores de trabalhar com as informações coletadas diariamente.

Além da qualidade da informação e redução de custo operacional, a facilidade de acessar e contextualizar a informação também propicia um ambiente mais dinâmico de criação de novas aplicações. O ganho de produtividade também pode ser considerado relevante e reflete positivamente para os negócios da instituição. “Estão sendo desenvolvidos relatórios na área de fiscalização, para que os trabalhos de auditoria sejam facilitados por cruzamentos de várias bases de documentos fiscais e otimizados pela indicação automática de quais empresas devem ser fiscalizadas em função da possibilidade de recuperação de créditos tributários”, exemplifica.

No portal de BI, todos os auditores fiscais têm acesso ao Boletim de Arrecadação. Há ainda os ambientes do Boletim Delegacia Regional, para gerência regional, e do Boletim Informativo, restrito à gerência superior. Além dos filtros e geradores e de gráficos e tabelas, a solução inclui a possibilidade de alertas por e-mail para disparar ações baseadas em regras de negócio automatizadas.

Pires conta ainda que os resultados obtidos no trabalho da Inspetoria Geral de Arrecadação motivaram outras iniciativas com a plataforma da Microstrategy, principalmente no aperfeiçoamento e automação dos controles de metas de projetos da Coordenação da Receita do Estado. “Outras áreas também estão desenvolvendo produtos que têm sempre dois eixos: obtenção da ‘verdade única’ da informação dentro da organização; e automação de processos, para otimizar o trabalho de funcionários qualificados”, observa.

Junto aos benefícios relacionados à recuperação de tributos e atendimento mais célere ao contribuinte, a plataforma de BI também incrementa a disciplina fiscal interna da organização pública. A área administrativa desenvolveu dashboards específicos para controle das contas de luz, correios, água e telefone. A ferramenta trouxe a possibilidade de gerenciar de fato o consumo desses itens nas 43 unidades prediais da Receita Estadual.