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TI para Negócios

Como fazer a tecnologia trabalhar pelo seu sucesso e da sua empresa

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Category: Gestão

A instituição de saúde do Reino Unido, Liverpool Community Health (LCH) NHS Trust, que presta serviços para cerca de 750 mil pessoas nas comunidades de Liverpool, Sefton e Knowsley, desenvolveu uma aplicação móvel para agilizar a entrega de relatórios gerencias para os membros do seu conselho diretivo. O app OPERA (Organizational Performance Electronic Reporting Application) foi desenvolvido com base no MicroStrategy Mobile e disponibiliza informações importantes para tomada de decisão, em tempo real, diretamente nos dispositivos móveis, substituindo um processo antes realizado manualmente e que demorava semanas para ser concluído.

A organização integra, desde 2010, o NHS Trust da Inglaterra, modelo de prestação de cuidados à saúde arquitetado pelo Serviço Nacional de Saúde (em inglês: National Health Service – NHS). O LCH dispõe de uma equipe de mais de três mil profissionais, sendo 80% deles com formação na área da saúde, incluindo enfermeiras, líderes das comunidades, visitantes da saúde, médicos, dentistas, nutricionistas, pediatras, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos. Os serviços do LCH permitem que as pessoas sejam atendidas dentro de sua própria comunidade, de maneira independente, sem terem que ir ao hospital. Muitos desses serviços são oferecidos em qualquer horário, 24 horas por dia e sete dias por semana.

Antes do desenvolvimento do app móvel, os relatórios e análises eram desenvolvidos manualmente, compilados em planilhas Excel, impressos e entregues fisicamente aos membros do conselho diretivo durante suas reuniões. Esse processo levava algumas semanas e por conta desta morosidade, os dados eram apresentados com uma defasagem de praticamente um mês. Com o OPERA, as reuniões tornaram-se muito mais produtivas e assertivas. Os conselheiros podem acessar os dados a qualquer momento e realizar suas próprias análises e pesquisas, de maneira independente, quando julgarem oportuno.

A nova aplicação não só colaborou para a redução significativa dos custos com impressões, como também aumentou a produtividade da equipe, liberando para outras atividades os analistas, que antes passavam grande parte do tempo na concepção de relatórios. O OPERA aprimorou o processo de obtenção de feedbacks, aumentando o engajamento dos pacientes, que passaram a responder às pesquisas de satisfação eletronicamente em um dispositivo móvel, com total confidencialidade. Essa nova abordagem permite à instituição com base nesses retornos realizar análises instantâneas, diagnosticar os pontos falhos e, posteriormente, concentrar-se na correção de quaisquer questões salientadas.

Os benefícios proporcionados pelo app, fizeram com que a mobilidade passasse a ser enxergada com bons olhos pela LCH. Novas iniciativas, visando estender a utilização do BI para a corporação como um todo, estão sendo desenvolvidas e a organização acredita que cada vez mais os dispositivos móveis devem ser parte das ferramentas básicas de trabalho de staff, proporcionando melhorias significativas na prestação dos cuidados de saúde. Já do ponto de vista da governança da informação, os médicos poderão coletar dados mais seguros a respeito dos pacientes e, futuramente, não será mais necessário lidar com registros em papel.

“Escolhemos o MicroStrategy Mobile, pois queríamos eliminar quaisquer riscos inerentes a esse app. Necessitávamos de uma solução móvel que tivesse sua qualidade comprovada pelo mercado e que ao mesmo tempo fosse fácil de ser implementada e intuitiva na forma de usar. Temos trabalhado com diversas ferramentas de BI e a MicroStrategy é de longe a mas avançada plataforma móvel disponível”, Ammy Singh, Head of Solutions da NCS-IT.

Janeiro de 2007. Pouco depois da publicação da Lei 11.419/06 (que dispõe sobre “a informatização do processo judicial”), a então Presidência do TRT da 15ª Região recebia e discutia com representantes da advocacia a manutenção de Protocolos Integrados em São Paulo e a necessidade de imediata adaptação dos escritórios aos avanços do embrionário processo eletrônico. Medos e resistências adiariam modificações, de modo que, particularmente quanto à implantação do PJe, efetivamente ela viesse anos depois, com a força hierárquica e coordenadora do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Daí para frente a história está posta – e conhecida.

Panorama Geral

Principal projeto da Justiça do Trabalho brasileira nos últimos tempos, o Processo Judicial Eletrônico (PJe-JT) elimina completamente a utilização do papel no processo judicial e representa um marco divisório na história do Poder Judiciário no País. Com o sistema, os processos novos passam a tramitar inteiramente via internet. As funcionalidades específicas para a Justiça do Trabalho são desenvolvidas e aprimoradas pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e pelo TST, com a contribuição dos Tribunais Regionais do Trabalho.

O uso da tecnologia representa um grande avanço em prol da celeridade e da eficiência na prestação jurisdicional. Entre outros benefícios, o PJe-JT permite organizar melhor a gestão de recursos financeiros e de pessoal, evitando retrabalho na área judiciária e atribuindo ao computador, e não ao ser humano, tarefas repetitivas, como juntada de petições, formação de agravos e contagem de prazos. Outro aspecto diz respeito ao transporte de processos, feito anteriormente via malote pelos Correios. Com o PJe, essa etapa é realizada em segundos.

Para os advogados, o sistema possibilita acesso pleno ao processo, na íntegra e a qualquer tempo. De casa, do escritório ou de qualquer outro lugar, eles podem ajuizar uma ação trabalhista, protocolizar petições e fazer consultas.

O caminho na 15ª Região – a força da Justiça do Trabalho

O sistema foi introduzido no TRT da 15ª Região de forma gradativa a partir de 3 de agosto de 2012, durante a gestão do desembargador Renato Buratto. A Vara do Trabalho de Piedade (Região de Sorocaba), na 1ª instância; a 2ª Turma (Classe Recursal) e a 1ª Seção de Dissídios Individuais (Mandado de Segurança), na 2ª instância, foram as primeiras unidades do Regional a utilizar a ferramenta. Naquele ano, o TRT buscou cumprir a meta 16 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que determinou a instalação em 10% do total de unidades judiciárias de cada Regional.

Ao assumir a Presidência do TRT em dezembro de 2012, o desembargador Flavio Allegretti de Campos Cooper definiu como meta implantar o PJe em 100% das unidades judiciárias até o final de sua gestão. A iniciativa, cumprida há exatos dois anos, no dia 2 de julho de 2014 (seis meses antes do fim de seu mandato), atendeu em tempo recorde a meta do CNJ, que estabelecia a implantação total do sistema pelos tribunais de grande porte até 2018. Dos Tribunais Trabalhistas considerados de grande porte – 1ª (RJ), 2ª (SP), 3ª (MG) e 4ª (RS) Regiões, o TRT da 15ª foi o primeiro a ter a nova tecnologia implantada em toda a sua jurisdição.

PJe-JT no TRT-15: 1.000.000 de ações eletrônicas

Na gestão do atual presidente, desembargador Lorival Ferreira dos Santos, o TRT-15 – que já liderava o ranking entre os tribunais com maior número de processos eletrônicos – atinge a marca histórica de 1.000.000. “O PJe é uma ferramenta extraordinária, que veio a favor dos jurisdicionados, advogados, trabalhadores, empregadores, magistrados e servidores. Chegar a 1.000.000 de processos é um marco histórico a ser comemorado, um indicativo importante do poder da ferramenta em prol da justiça célere e efetiva. Estamos trabalhando para que o PJe continue funcionando de forma adequada e em constante aperfeiçoamento”, assinala o presidente Lorival. Em sua gestão também teve início uma nova etapa, com o projeto-piloto nas Varas do Trabalho de Batatais e Taquaritinga – já estendido a outras 15 unidades de 1º Grau – para que a execução de processos antigos passasse inteiramente para o meio eletrônico.

Além de instalado em 100% das VTs, em todas as classes processuais, o TRT-15 caminha a passos largos tornar todas as varas do trabalho exclusivamente eletrônicas. De 2006 aos dias atuais, a estrutura gerencial do PJe também se alargou: no âmbito regional, o TRT 15ª conta com sua Comissão de Informática e com o Comitê Gestor Regional do Pje-JT, sob coordenação do desembargador Luiz Antonio Lazarim. “Atingir um milhão de processos no sistema do PJe é motivo para se comemorar. Primeiro pelo ineditismo: somos o primeiro tribunal a atingir essa meta, e segundo, porque não foi registrado nenhum percalço significativo desde a implantação do PJe em nosso tribunal”, afirma o desembargador.

De acordo com o magistrado, o TRT-15 já esperava atingir a meta de um milhão de processos no sistema eletrônico até o final de 2016, porém, considerando-se o intenso movimento processual da 15ª, aliado a um aumento natural no número de processos este ano por causa da crise econômica e, ainda, pela migração de antigos processos físicos em fase de execução para o PJe desde o fim do ano passado, em cerca de 40 varas do trabalho, “a meta de um milhão foi atingida mais cedo”.

Números do PJe

De acordo com a Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações (Setic) tramitam na 1ª instância do TRT-15, 916.646 ações eletrônicas e em 2ª instância, 98.611, totalizando 1.015.257. Quanto ao número de advogados que utilizam a ferramenta são 94.354 no 1º grau e 39.430 no 2º grau. Segundo dados do CSJT divulgados em abril deste ano, nacionalmente já eram mais de 6 milhões de processos tramitando eletronicamente na Justiça do Trabalho, o que significa 84% do movimento de todo Poder Judiciário, que se aproxima dos 7,5 milhões de processos.

A Termomecanica, uma das maiores indústrias privadas brasileiras, está implementando o sistema de gestão SAP Business One em suas fábricas de Santiago (Chile) e de Buenos Aires (Argentina) para integrar as operações com a sede em São Bernardo do Campo (Brasil). A adoção da tecnologia SAP, também utilizada na matriz, tem por objetivo aumentar a sinergia e a visibilidade das operações internacionais. O projeto estará finalizado em outubro.

As plantas no Chile e Argentina, adquiridas em 2011 pela TM, especialmente pela proximidade geográfica, são estratégicas para apoiar o crescimento da companhia não só na região como em outros mercados. Por se tratarem de dois polos com características próprias, sendo a Argentina, um potencial mercado interno relevante na economia da América Latina, e o Chile, com vocação na interação e abertura ao comércio mundial, esta estratégia de consolidação é crucial. Além disso, a cadeia de suprimentos e de atendimento no segmento de semimanufaturados de cobre é extremamente complexa e exige um entendimento específico das necessidades, particularidades técnicas e logísticas dos diferentes clientes nos mais variados países.

Desta forma, de acordo com Wilson Oliveira, da área de controladoria da Termomecanica, o investimento possibilitará uma grande integração entre os processos da TM, com a padronização dos procedimentos nas áreas fabris, logísticos, comerciais e financeiros, e terá papel fundamental na interação comercial com os clientes e demais parceiros de negócios na região, possibilitando uma melhoria na qualidade do nível de serviços e na solidez regional da marca Termomecanica. “Além disso, com o novo ERP será possível, ao mesmo tempo, preservar as peculiaridades inerentes aos países, principalmente no aspecto fiscal, e extrair as melhores práticas de cada uma das unidades fabris, intensificando assim a competitividade em um mercado de concorrência global”, ressalta.

Walter Sanches, Superintendente de TI, explica que o projeto foi concebido tendo como premissa a integração de uma série de processos cruciais para a operação industrial e para promover um intercâmbio mais ágil de informações. O sistema permite a criação de um plano de contas único, a centralização dos cadastros de clientes, a unificação dos códigos de materiais, entre outras vantagens. “Os investimentos nesta avançada tecnologia nos permitiram conglomerar as operações comerciais, fabris e administrativas entre nossas filiais e a matriz. Além disso, assim que finalizarmos nossa curva de aprendizado, além de tornar mais rápida a execução dos processos e a tomada de decisão, será possível incrementar a nossa atividade de exportação”, ressalta.

A escolha da plataforma SAP Business One no modelo de cloud computing além da melhor relação entre custo e benefício, ocorreu por tratar-se de uma solução ao mesmo tempo simples e eficiente, atendendo as necessidades das filiais, que dispõem de processos bem menos complexos do que os da matriz, usuária do sistema SAP ECC. O gerenciamento do ambiente foi terceirizado e será feito pela Seidor, empresa parceira do fornecedor de tecnologia.