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TI para Negócios

Como fazer a tecnologia trabalhar pelo seu sucesso e da sua empresa

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Category: Gestão

A Sabesp está concluindo a implantação de um projeto denominado “Gerenciamento Seguro de Acesso Lógico Privilegiado a Data centers”.

O projeto é apoiado pela Netbr, empresa especializada em tecnologias de acesso e gestão da identidade digital, e abrange dois grandes data centers da empresa de saneamento instalados na capital paulista. O objetivo é implementar uma política de segurança e gerenciamento de acesso para os sistemas críticos dos data centers em conformidade com as exigências mas rigorosas do mercado, como ISO 27001, ISO2 70018. A solução também é compatível com os princípios regulatórios internacionais Sabanes-Oxley, uma exigência relacionada ao fato de a Sabesp ter suas ações (ADRs) negociadas nas bolsas norte-americanas.

Com a ativação do projeto, iniciada neste mês de maio, o antigo modelo padrão de senhas memorizáveis, passa a ser substituído por um modelo de senhas fortes com sintaxe randômica e dinâmica e com ciclo de vida limitado.

Estas novas e complexas credenciais têm, no mínimo, 16 caracteres, envolvendo letras, números e figuras gráficas. Seu uso se torna viável porque não necessitam (e não podem) ser gerenciadas pelo próprio usuário, e sim por uma inteligência analítica baseada em regras estritas de navegação e permissões de interação dentro da rede.

Ao invés de acessar diretamente as áreas dos servidores, os usuários com privilégio (que operam com recursos de controle, serviço, configuração e informação estratégica), passam agora a acessar uma espécie de ponte lógica de checagem (gateway). Trata-se de uma camada de controle, política e auditoria que analisa e confere, em tempo real, tópicos como o perfil de identidade do usuário, seu histórico de navegação, seu padrão de interações com o sistema e suas requisições atuais.

Esta camada de gerenciamento é baseada em uma plataforma de supervisão online (a Balabit PSM – Privileged Session Management), que aplica sua inteligência analítica em todos os eventos de acesso ao longo das redes fixa, móvel e na nuvem. A mesma tecnologia garante definição de políticas e gravação de trilhas de auditoria para a recuperação rápida de relatórios de acesso com objetivos forenses ou de compliance, sem comprometer ou mudar a forma de trabalho atual das equipes.

A solução de acesso vigilante e proativa – através do Balabit PSM – está integrada a uma plataforma de gerenciamento de credenciais (cofre de senhas) que se encarrega da custódia, concessão e controle do ciclo de vida das senhas de privilégio, que são usadas tanto por funcionários, quanto por colaboradores terceirizados.

Ao se identificar com suas credenciais de identidade, o usuário privilegiado é auditado em cada uma das sessões de acesso e só então recebe uma senha, extraída em tempo real do cofre, sendo esta válida apenas para as finalidades específicas da sessão.

De acordo com Osvaldo Antonio Pazianotto, Superintendente de TI da Sabesp, o controle de privilégios é parte essencial da busca de melhorias contínuas e excelência operacional da empresa. “Nossos data centers estão no coração da estratégia operacional, não só em nível administrativo, mas também no controle dos ativos diretamente ligados à produção, como subestações de tratamento, sensores de telesserviço e bombas de captação” assinala Pazianotto.

Para Daniel Bocalão Júnior, Gerente de Conectividade e Segurança da Informação da Sabesp, o controle de privilégio cria uma barreira de proteção compatível com novos modelos de violação de segurança e sigilo de dados surgidos com a mobilidade e a expansão da nuvem.

“As pesquisas mostram que as senhas de privilégio representam alta vulnerabilidade, principalmente no cenário atual em que o data center necessita atender gigantescos fluxos de acesso simultâneo e concorrente a partir de múltiplas origens”, comenta Bocalão.

O projeto de controle de privilégios é coordenado pela célula de Segurança em TI e gerenciado com o apoio do Escritório de Projetos da Sabesp e terá implantação gradual para não comprometer a atividade dos data centers.

O projeto teve inicio no final de 2016 e, já em maio deste ano, boa parte dos usuários privilegiados está utilizando a solução. Como a implantação não causa qualquer impacto significativo, nem exige alterações radicais no ambiente, a incorporação de todos os usuários está prevista para acontecer ainda em junho próximo.

De acordo com André Facciolli, CEO da Netbr, uma característica do projeto de gerenciamento seguro de acessos da Sabesp está exatamente na rapidez da sua implementação e nesta execução transparente, isto é, sem afetar o dia a dia da operação.

“Além disso, as equipes de TI da Sabesp fizeram um excelente preparo dos usuários, o que está tornando muito mais rápida e tranquila a migração das equipes para o novo modelo de acesso e políticas de senhas fortes”, completa Facciolli.

O código de barras pode ser um importante aliado de micro e pequenos empresários para otimizar processos, gerenciar melhor os estoques e implantar inovações. A implantação da tecnologia repercute na potencialização dos resultados e aumento das vendas. Por isso, o Sebrae Nacional incentiva a adoção do código de barras em todos os segmentos de atuação. Graças à parceria firmada com a Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, responsável pelo padrão global de identificação de produtos e serviços como o código de barras e radiofrequência (EPC/RFID) e comunicação na cadeia d e suprimentos a entidade tem qualificado seus colaboradores para que possam repassar, com ainda mais propriedade, as informações necessárias ao público-alvo.

O trabalho conjunto entre Sebrae e GS1 Brasil levou ao mapeamento das principais necessidades quando o assunto é codificação de produtos e sua aplicação aos negócios. Esses dados, compilados, foram distribuídos a todas as unidades do Sebrae no País, via ensino a distância. Em outra frente, para auxiliar os empreendedores a compreender melhor o funcionamento deste mecanismo, criaram a Cidade Virtual, um infográfico que detalha como a GS1 Brasil faz para aumentar a eficiência das cadeias de suprimentos, a lucratividade dos negócios e a melhoria na experiência de compra do consumidor.

Os processos padronizados, em função da estrutura numérica dos códigos, auxiliam a administração e elevam as possibilidades de negócios. Para que isso seja possível, é preciso observar os requisitos técnicos para a sua correta construção e uso como cores e tamanhos para cada tipo de produto e aplicação. É como se fosse uma impressão digital: a identificação é única do produto. Isso é possível graças ao Número Global do Item Comercial, o GTIN, uma estrutura numérica específica por produto. O código EAN-13 (13 dígitos) é o mais utilizado para a codificação de produtos com leitura nos caixas do varejo, não só no Brasil, mas no mundo. Mas a evolução do código de barras é permanente, e novas tecnologias são lançadas, caso do GS1 Databar e GS1 Datamatrix. Cada código de barras, dentro de suas características, permite a rápida captação de dados, velocidade nas transações, precisão nas informações e possibilita atualização em tempo real. Tudo isso permite maior controle, diminuição de erros, gerenciamento remoto, velocidade no atendimento de pedido e clientes e redução de custos com erros de digitação e desvios.

O Sistema GS1 é adotado mundialmente por mais de 1,4 milhão de empresas dos mais variados portes e ramos de atividades, desde um artesão até grandes conglomerados industriais. Depois que um produto sai da fábrica, inicia um longo caminho até chegar às mãos do consumidor. “O uso de uma linguagem padrão global entre os parceiros de negócios é um dos fatores críticos do sucesso na obtenção de resultados”, destaca o presidente da GS1 Brasil, João Carlos de Oliveira.
Por dia, 6 bilhões de bips da leitura do código de barras são ouvidos ao redor do mundo. Uma prova de que essa tecnologia ganhou uma proporção tamanha que

não se pode mais imaginar a cadeia de suprimentos sem ela. Uma linguagem internacional de negócios, códigos que orientam o comércio mundial. “O código de barras é um instrumento fundamental para identificação de itens comerciais e captura automatizada. Ele permite o acesso das empresas a novos mercados”, garante Flávia Costa, coordenadora de Educação da GS1 Brasil.

Simplificar negociações, ampliar as margens de lucros e reduzir os riscos do negócio. Com esses objetivos, a Usina Santo Ângelo desenvolveu um projeto para gestão de riscos financeiros em operações commodities, que permitiu automatizar processos e controlar de forma centralizada e em tempo real os valores do açúcar negociado. Os investimentos realizados contemplaram a implantação do software SAP Commodity Management, além dos serviços especializados para gerenciar toda a execução do trabalho. O projeto foi conduzido pela AdopTI, consultoria com portfolio exclusivo e especializado na plataforma de gestão empresarial SAP e que há anos atua fortemente no mercado sucroenergético brasileiro.

Com mais de 60% de seu faturamento oriundo de exportações, com produtos commodities na BM&FBOVESPA, a Usina Santo Ângelo não dispunha de recursos avançados para gerenciar e controlar suas reservas, valores fixados para o açúcar e, por consequência, aumentava o risco de suas operações no mercado. De acordo com Carlos Alexandre de Sene, gerente de TI da Usina Santo Ângelo, o controle era realizado de maneira descentralizada, por meio de planilhas, o que dificultava a gestão e o planejamento. “Toda a comercialização de açúcar para o exterior é feita em commodity, o que demanda a prefixação de valores, compra de opções de vendas e o pagamento de um percentual para a bolsa. Precisávamos saber, em tempo real, qual era a margem de lucro estabelecida e se ela seria suficiente para manter a produção prevista. Além disso, era fundamental saber com precisão quais eram os riscos do nosso negócio e o quanto estávamos gastando para nos proteger”, explica Sene.

Por isso a usina necessitava de uma solução tecnológica que lhe permitisse a gestão centralizada dos negócios, bem como a capacidade de planejamento e visão de longo prazo. Desta forma seria possível saber qual área demandava uma melhor gestão de custos e ajustes para garantir a lucratividade. A AdopTI foi responsável por conduzir o projeto de implementação do SAP Commodity Manager, que foi concluído em dez meses. Hoje, a Usina Santo Ângelo controla todos os contratos futuros e exportação através da nova ferramenta, que também lhes permite fazer uma previsão do fluxo de caixa, controle de remessas para formação de lotes e emissão de relatórios precisos, com dados confiáveis, tudo sempre em tempo real.

“O Agro é um dos segmentos onde a SAP detém uma importante base de clientes e, para possibilitar a entrada das médias e pequenas empresas, trouxemos ao Brasil a metodologia de implementação acelerada com as melhores práticas, entregando assim o melhor em sistema de gestão com prazo e custo adequado ao tamanho da empresa”, afirma Luciano Idésio, Diretor de Canais da SAP Brasil. “A SAP Commodity Management permite entender melhor o impacto dos preços das commodities, simplificando, automatizando e gerenciando as compras e vendas para reduzir erros e economizar tempo, integrando e transformando processos para refletir as melhores práticas e condições de mercados atuais”, destaca o executivo.

Entre os benefícios que o projeto proporcionou, destaca-se a capacidade de planejamento de longo prazo, que permite que a usina consiga ter uma visão e controle do fluxo de caixa, remessas, taxa de lucratividade de cada contrato, entre outras informações para um planejamento em um cenário de dez anos. Além disso, a usina passou a ter confiança em seus registros contábeis. “Temos segurança em todo o fluxo, visão da situação, agilidade de informação e, o melhor, tudo de forma centralizada”, ressalta Sene. “Antes, demorávamos até três dias para levantar informação de índice de exposição de preços para safras seguintes, agora, temos esse dado na ponta dos dedos, em tempo real”, completa o executivo.

Segundo Rodrigo Guimarães, Gerente de Projetos da AdopTI, o sistema SAP oferece uma plataforma robusta de componentes para tornar seguro e ágil o controle de todas as etapas do processo de gestão de commodities, de uma forma transparente, que facilita e melhora a qualidade na tomada de decisão. “Como resultado de tudo isso, a usina conseguiu elevar sua taxa de lucratividade, confiabilidade nas informações e também otimizar o investimento de seu capital”, enfatiza Guimarães.

Fundada em 1984, a Usina Santo Ângelo é uma empresa de refinação de cana de açúcar localizada no município de Pirajuba, Minas Gerais. A empresa, que possui 1700 colaboradores, produz etanol, açúcar, além da cogeração de energia elétrica, a partir da queima do bagaço da cana de açúcar.