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TI para Negócios

Como fazer a tecnologia trabalhar pelo seu sucesso e da sua empresa

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Category: Segurança

A
NICE Actimize, uma empresa do grupo NICE (NASDAQ: NICE) e
o mais completo fornecedor de plataforma de software destinado ao combate a crimes financeiros e à análise de riscos e compliance para o setor de serviços financeiros, foi selecionada pelo Bank of Communications Co. Ltd., Nova York (que opera como filial do
Bank of Communications Co. Ltd., China) para implementar uma plataforma unificada de combate a crimes financeiros, inicialmente focada no fortalecimento dos recursos de combate à lavagem de dinheiro e Due Diligence de clientes.

A implementação incluirá as soluções da NICE Actimize de
Monitoramento
de Atividades Suspeitas (Suspicious Activity Monitoring – SAM) para serviços bancários por correspondência e por atacado,
Due Diligence de Clientes (Customer Due Diligence – CDD) e Filtragem de Lista de Suspeitos (Watch List Filtering). A empresa-mãe da instituição, com sede em Xangai, é classificada como a quinta maior instituição financeira da China.

O Bank of Communications New York escolheu as ofertas competitivas da NICE Actimize devido à sua profunda experiência no setor, sólida
visão global e investimentos contínuos e comprometimento permanente com as tecnologias de AML. A funcionalidade de CDD da NICE Actimize oferece suporte para a avaliação e reavaliação completa do ciclo de vida de risco do cliente como parte dos requisitos regulamentares
da iniciativa Know Your Customer (KYC), incluindo complexas estruturas de propriedade altamente benéficas.

“A filial de Nova York de uma das mais importantes organizações de serviços financeiros da China, é um complemento importante para a
família de combate ao crime financeiro da NICE Actimize, ao mesmo tempo em que demonstra nosso apoio contínuo aos bancos internacionais regulamentados com múltiplas agências que recentemente foram o foco de entidades reguladoras locais. “Esta vitória estratégica
para a NICE Actimize demonstra a força e a acessibilidade do nosso pacote de soluções de AML para instituições financeiras de todos os tipos e localizadas em qualquer parte do mundo”, disse Joe Friscia, presidente da NICE Actimize.

Ao abordar tais complexidades, como alterar a realidade dos abusos criminosos do sistema financeiro, os requisitos regulamentares, os
elevados custos com pessoal e as mudanças tecnológicas drásticas, a abordagem de gestão autônoma de crimes financeiros recém-anunciada da NICE Actimize representa uma mudança significativa na unificação e redução de riscos por intermédio da utilização direcionada
do big data, soluções analíticas avançadas em todos os lugares, inteligência artificial e automação de processos robotizados que, em conjunto, reduzem os riscos para a reputação das empresas e ajudam a lidar com esses problemas de forma mais eficaz.

A Gestão Autônoma de Crimes Financeiros também simplifica e possibilita um emprego mais produtivo do pessoal, melhorando assim a eficácia
operacional e a prontidão comercial de uma organização.

Uma pesquisa realizada pela Abrahosting (Associação Brasileira das Empresas de Infraestrutura e Hospedagem na Internet) junto a seus associados, identificou que cerca de 60% de todo o tráfego de dados que atinge a estrutura desses provedores no Brasil são constituídos por mensagens e interações geradas por códigos robóticos (bots). Este percentual inclui tanto mensagens de e-mail e solicitações de acesso originadas a partir de bots “benignos”, quanto a partir de redes de máquinas escravizadas (as botnets), que transformam computadores de usuários inocentes em estruturas zumbis para a propagação em massa de malwares ou links de propaganda invasiva.

Segundo os participantes da pesquisa, do tráfego gerado por robôs, cerca de 45% constitui eventos de natureza lícita, como gerenciadores de busca por palavras-chave ou verificadores de versões de software para atualização. A maioria, entretanto (55%), resulta de eventos maliciosos, como a disseminação de spam ou a geração de links em cascata, seja para atrair descuidados ou para influenciar sistemas analíticos de modo a inflar a medição de audiência de sites.

De acordo com Vicente de Moura Neto, presidente da Abrahosting, a presença de interações robóticas tende a crescer e predominar amplamente no tráfego da Internet, em comparação com as ações humanas.

Entre os motivadores da tendência estão o crescimento das redes sociais, os games robotizados e o rápido avanço dos sistemas de atendimento por “chatbots” ou bots de instrução, que emulam a linguagem humana para substituir atendentes (ou tutores) em áreas como vendas, suporte técnico, roteirização urbana e até ensino à distância. “O uso de software analítico começa a se tornar quase banal e a impulsionar a nova classe de aplicações cognitivas. De tal maneira que os bots já não interagem apenas com os humanos, pois há um crescente movimento de comunicações bot2bot (ou de bot para bot) que se tornará ainda mais visível com a proliferação da Internet das Coisas (IoT)”, afirma o executivo.

O questionário da pesquisa Abrahosting sobre Tráfego de Robôs foi enviado para uma base de provedores de hospedagem que concentram cerca de 60% de todo o tráfego da internet brasileira. Entre os participantes estão provedores de serviços de valor agregado em nuvem específicos para grandes empresas, e grande concentradores de serviços múltiplos de hospedagem.

Segundo Rafael Abdo, gerente de segurança da Locaweb, uma das maiores empresas de serviços de internet do Brasil, o reconhecimento de robôs é um dos pontos estratégicos das ações de segurança envolvendo diferentes recursos, como, por exemplo, a análise dos padrões de comportamento, que leva em conta a frequência de acessos a sites ou a qualquer outro dispositivo de rede.

“O uso de robôs na internet é evidente. Um computador recém-conectado à rede já receberá tentativas de conexão em poucas horas, mesmo que nunca tenha sido divulgado. Outra situação comum é a coleta e o processamento, por robôs, de informações para os mais diversos fins, sem o necessário conhecimento prévio do usuário”, explica Abdo.

Ainda segundo a Abrahosting, as modalidades de bots que mais causam danos na rede são as que realizam ações de data mining, para mapear contas de usuários e clonar suas identidades para a prática de fraudes. Além dessa engenharia social, há também os que empregam computação em cluster (apoiada em máquinas zumbis) para violar chaves de acesso por “stress”, ou seja, pelo uso de milhões de combinações por segundo até a quebra da senha.

Para manterem o controle do tráfego e se protegerem contra ameaças, as empresas associadas à Abrahosting direcionam cerca de 35% de seus investimentos em tecnologia para soluções de segurança, que este ano irão atingir os R$ 90 milhões até o final do exercício. Entre os itens em constante upgrade estão os analisadores de fluxo e de comportamento de uso da banda, farejadores de conteúdo e firewalls de aplicação, capazes de monitorar eventos de segurança tanto em nível local (on premise) quanto no âmbito da nuvem.

Dentre os mais de 1.000 participantes brasileiros da pesquisa Unisys Security Index, a maioria dos cidadãos do País acredita que a consolidação dos documentos pessoais como RG, CPF, carteira de habilitação e título de eleitor em um registro único, além da adição de uma identificação biométrica será uma iniciativa eficaz para promover a segurança pessoal. Apenas 13% não concordam com a união destes documentos como medida de proteção e 14% ainda não têm certeza sobre a questão.

O Unisys Security Index é um índice de referência mundial sobre o tema segurança e considera as seguintes variáveis para sua construção: Segurança Pessoal, Segurança Pública, Segurança na Internet e Segurança Financeira, o que determina um indicador de cada país pesquisado e um global, em uma escala de 0 a 300, na qual 300 é a maior taxa de preocupação com o tema segurança e 0 a menor. No Brasil, o índice total apresentado foi de 189 pontos, enquanto que a média no mundo foi de 173 pontos.

A pesquisa Unisys Security Index, realizada em 13 países, questionou os mexicanos em relação ao mesmo tema, a qual apresentou um percentual muito semelhante ao do Brasil, já que três quartos dos entrevistados (75%) apoiaram a unificação das informações pessoais. Apenas 10% não concordam com a iniciativa e 15% não estão certos sobre o tema.

Entre os brasileiros, 78% dos homens e 69% das mulheres acreditam que a unificação do registro pessoal é uma medida fundamental para a proteção dos dados privado. O percentual se eleva nas faixas etárias mais altas, entre 45-54 anos (80%) e 55-65 anos (85%), principalmente quando comparado aos jovens (faixa etária de 18 a 24 anos), que apresentaram o menor índice, apenas 65% apoiam a unificação.

Diferente do Brasil, o apoio a esta iniciativa entre os jovens no México é o que apresenta o maior percentual, 79% dos entrevistados entre 18 e 24 anos concordam que a unificação dos dados pessoais promoveria maior proteção.

A aceitação também é elevada entre os brasileiros com alto grau de escolaridade, com 75% dos entrevistados com nível superior e pós-graduação sendo a favor da consolidação das informações pessoais.

Na camada da população brasileira de alta renda, o apoio à medida é de 80%, enquanto que o percentual entre a classe média e a baixa é igual, 72% dos entrevistados de cada grupo apoiam a iniciativa. No México, a aprovação é alta em todos os níveis socioeconômicos, sendo que a classe com renda mais baixa (77%) é a que se destaca no apoio à unificação dos documentos.

“A unificação dos registros públicos dos cidadãos no Brasil permitirá maior confiabilidade aos documentos, que atualmente não incluem dados de sinais biométricos, o que acaba dando margem para falsificações, atos ilícitos e criminosos. Além disso, a iniciativa vai auxiliar na desburocratização, contribuindo para modernizar os sistemas e evitar fraudes”, afirma Guilherme Artuso, SME Especialista na Vertical de Setor Público da Unisys para América Latina.