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Category: Segurança

A Justiça determinou o bloqueio do WhatsApp em todo o Brasil por 48 horas.

A partir da zero hora desta quinta, dia 17/12/2015, as operadoras de telefonia celular terão de bloquear o funcionamento do aplicativo WhatsApp, por determinação judicial, em todo o território nacional por dois dias, segundo o advogado Renato Opice Blum.

As teles, por meio do Sinditelebrasil, afirmam que cumprirão a determinação judicialda 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo por meio de uma medida cautelar. O autor da ação está mantido sob sigilo.

O bloqueio foi solicitado dentro de uma investigação sobre “quebra de sigilo de dados” e especula-se que se trate de uma investigação policial.

De acordo com a Kaspersky Lab, 2015 foi marcado pela saturação na demanda de programas maliciosos pois o número de novos malware detectados por dia caiu 15.000: de 325.000 em 2014 para 310.000. Os especialistas da empresa acreditam que isso ocorreu principalmente por causa do alto custo no desenvolvimento de novos códigos maliciosos. Os criminosos virtuais perceberam que podem ter resultados igualmente eficazes usando programas de publicidade intrusiva ou assinaturas digitais em seus ataques. Essa abordagem parece funcionar já que, apesar da queda na criação de malware, o número de vítimas do cibercrime aumentou 5% este ano.

Entre 2012 e 2013, houve um rápido aumento no número de novos arquivos maliciosos detectados pela Kaspersky Lab. As estatísticas saltaram de 200.000 novos malware por dia em 2012 para 315.000 em 2013. Depois disso, o crescimento foi menor em 2014 e a taxa aumentou apenas 10.000 arquivos por dia no ano passado.

Os cibercriminosos perceberam que golpes mais elaborados, como rootkits, bootkits ou pragas replicantes são eficazes, porém elevam os custos, reduzindo as receitas e as margens de lucro. Além disso, esses programas maliciosos sofisticados não estão imunes aos softwares antimalware, que estão em constante evolução e que estão acostumados a identificar e bloquear códigos mais complexos.

Neste contexto, os inofensivos adwares (publicidades invasivas) ganharam destaques entre as detecções de 2015. Essa mudança indica uma evolução na tática dos criminosos virtuais, que podem passar a atuar quase como uma empresa, comercializando software, serviços e outros itens comerciais como se fossem legítimos.

Outra tendência é o uso mais amplo de certificados digitais pelos cibercriminosos e até mesmo por agentes de ameaças avançadas (que normalmente são patrocinadas por um governo). Com a ajuda de certificados comprados ou roubados, os invasores tentam enganar o software de segurança, que tende a confiar em arquivos com assinaturas digitais. Esses certificados são comercializados na faixa de dezenas de dólares.

“O cibercrime perdeu o romantismo. Hoje, há um mercado profissional para a criação, comercialização e distribuição de malware para tarefas específicas. Isso já é uma realidade e o mercado negro de programas maliciosos está evoluindo rumo à simplificação. Acredito que não veremos mais programadores visando status ou fama. Também estamos verificando essa tendência entre os operadores de ataques direcionados”, afirma Vyacheslav Zakorzhevsky, chefe da Equipe Antimalware da Kaspersky Lab.

Facilidade de uso, praticidade e conveniência praticamente duplicaram a quantidade de clientes adeptos do mobile banking no Brasil. Levantamento feito pela FEBRABAN, junto a sete das principais instituições financeiras do País (Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Caixa, HSBC, Itaú e Santander), revela que o total de operações realizadas por mobile atingiu 4,9 bilhões no primeiro semestre de 2015, montante equivalente a 93% dos 5,3 bilhões registrados em todo o ano de 2014, conforme dados da Pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária, que incluiu um universo maior de instituições pesquisadas (20 bancos).

Com isso, a participação do mobile entre os canais de atendimento, que chegou a 11% em 2014, sobe para 21% do total das operações, passando ao segundo lugar na preferência do consumidor. Fica atrás somente do internet banking, que registrou 8,8 bilhões operações bancárias no primeiro semestre de 2015, correspondendo a uma participação de 37,5% das operações bancárias. Ou seja, internet e mobile já respondem por 58,5% das operações realizadas no sistema. A popularização do uso de celular para transações bancárias contribui para o aumento da bancarização do País.

“O uso do mobile nas operações bancárias se consolida a cada dia. Atingir 21% das transações em um período de seis meses é extraordinário”, destaca o diretor setorial de Tecnologia e Automação Bancária da FEBRABAN, Gustavo Fosse. “Nenhum canal registrou um salto tão grande em tão pouco tempo.” De acordo com o executivo, os bancos têm feito investimentos expressivos para garantir comodidade e segurança ao cliente na realização das operações por mobile.

O levantamento da FEBRABAN sobre canais digitais e as novidades dos bancos em mobile são o principal assunto da próxima edição da revista CiabFEBRABAN, que traz mais detalhes sobre a mudança tecnológica nos bancos brasileiros. A revista poderá ser acessada no www.ciab.com.br/publicações a partir do dia 10.

Confira as dicas de segurança

Os bancos brasileiros investem anualmente cerca de R$ 2 bilhões em sistemas de segurança eletrônica para garantir a tranquilidade de seus clientes e colaboradores. Também atuam em estreita parceria com governos, polícias e com o Poder Judiciário, para combater os crimes e propor novos padrões de proteção.
Para operar em um ambiente virtual seguro, os próprios usuários também devem ficar atentos e redobrar os cuidados, especialmente nesta época de fim de ano. O internet banking do sistema financeiro brasileiro, reconhecidamente, é um dos mais avançados em termos da oferta de serviços bancários. Talvez por isso a internet brasileira seja tão explorada por malwares (trojan, vírus, phishing, páginas falsas etc).
Os fraudadores usam uma série de recursos para induzir o consumidor a “abrir a guarda” no quesito de segurança. São comuns os roubos de senha por meio de engenharia social, pelo qual o fraudador envia e-mails ou faz chamadas se fazendo passar por um funcionário do banco. Em muitas vezes, o fraudador possui até mesmo alguns dados pessoais do cliente.
Dica importante: o banco nunca solicita a senha do cliente por e-mail ou telefone. Somente informe seus dados de acesso, como número de conta e senha, no site seguro do banco. Não empreste, alugue ou informe seus dados a outras pessoas ou sites que não sejam do seu banco. Lembre-se que sua senha é pessoal e intransferível.
Veja a seguir um roteiro com orientações de segurança elaboradas pela FEBRABAN. São procedimentos simples, mas que garantem sua tranquilidade, seja na hora de acessar o internet banking ou mobile banking.
Mantenha os antivírus originais instalados no computador atualizados para ter acesso aos serviços bancários;
Troque periodicamente sua senha de acesso ao banco na internet e utilize sempre senhas de bloqueio de uso do seu smartphone;
Só utilize equipamentos efetivamente confiáveis. Nunca realize operações em equipamentos públicos, desconhecidos ou que não tenham programas antivírus atualizados;
§ Não utilize telefones de estranhos e de origem desconhecida para efetuar transações ou fazer ligações;
§ Evite emprestar ou perder de vista seu smartphone;
§ Ao ter seu telefone roubado, furtado ou perdido, informe imediatamente ao seu banco;
§ Procure informar-se com o fabricante de seu smartphone quais os softwares e opções de segurança disponíveis para o aparelho;
§ Fique atento ao acessar sua loja de aplicativos. Evite obter aplicativos de origem desconhecida;
Não execute aplicações nem abra arquivos de origem desconhecida. Eles podem conter vírus, que ficam ocultos para o usuário e permitem a ação de fraudadores sobre sua conta, a partir de informações capturadas após a digitação no teclado;
Use somente provedores confiáveis. A escolha de um provedor deve levar em conta também seus mecanismos, políticas de segurança e a confiabilidade da empresa;
Não use redes wireless (wifi) desconhecidas ou em locais públicos para efetuar transações bancárias;
Em sua residência, mantenha sempre sua rede wifi protegida por senha;
Evite navegar em sites arriscados ou de conteúdo suspeito, e só faça downloads (transferência de arquivos para o seu computador) de sites que conheça e saiba que são confiáveis;
Utilize sempre as versões de sistemas operacionais e browsers (programas de navegação) originais e atualizados, pois geralmente incorporam melhores mecanismos de segurança;
Evite acessar o site dos bancos redirecionado por outros sites, como os de pesquisa. Sempre acesse o site do banco diretamente pelo endereço do banco;
Quando for efetuar pagamentos ou realizar outras operações financeiras, você deve certificar-se que está no site desejado, seja do banco ou outro qualquer, “clicando” sobre o cadeado e/ou a chave de segurança que aparece quando se entra na área de segurança do site. O certificado de habilitação do site, concedido por um certificador internacional, aparecerá na tela, confirmando sua autenticidade, juntamente com informações sobre o nível de criptografia utilizada naquela área pelo responsável pelo site (SSL). Não insira novos certificadores no browser (programa de navegação), a menos que conheça todas as implicações decorrentes desse procedimento;
Acompanhe periodicamente os lançamentos em suas contas. Caso constate qualquer movimentação irregular, entre imediatamente em contato com seu banco;
Em caso de dúvida sobre algum procedimento de segurança que executou, ou sobre quais medidas de proteção estão sendo tomadas quanto à segurança das transações on-line, procure seu banco.